"O DN e o futuro" O texto de Mário Bettencourt Resendes, no "Diário de Notícias", é daqueles que vale a pena ser guardado. Os recados seguem em numerosas direcções, para dentro e para fora do grupo. Na parte em que responde ao que aqui escrevi na sexta-feira, relativamente ao depoimento de Fernando Lima na AACS, vale a pena citar o ponto de vista de Resendes:
"Como não se quer pôr em causa a inteligência dos envolvidos, declarações posteriores feitas a jornais ou perante a Alta Autoridade para a Comunicação Social só podem ser classificadas como desonestidade intelectual e tentativa de vitimização destinada a mascarar um caso de óbvia incompetência, atestada e sentida pela Redacção do jornal. Esta explicação, adiada por um esforço de contenção recomendado por uma responsabilidade específica, era agora devida à opinião pública e, em particular, aos leitores e aos jornalistas do DN. Foi, por sinal, prestada, nos mesmos termos, perante a Alta Autoridade para a Comunicação Social, pelo presidente da comissão executiva da Lusomundo Media. E tornou-se inevitável quando profissionais que me merecem especial consideração, como é o caso de Fernando Madrinha, se viram obrigados a escrever sobre a matéria apenas com base nas versões conhecidas."
A este propósito escreve igualmente o provedor do leitor do mesmo jornal, José Carlos Abrantes, desejando "longa vida" ao DN. De facto, só malvados é que se poderiam congratular com as dificuldades e encrencas num diário como o "Diário de Notícias".
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