Caricaturas e cartunistas "Há pessoas que me telefonam para ver se são caricaturadas....", revela o cartunista António no programa Clube de Jornalistas de hoje (A Dois, 23.50), dedicado precisamente ao fenómeno do cartunismo na imprensa. Serão os que se dedicam a essa actividade artistas ou jornalistas? E como são tratados nas redacções? Que importância é dada ao cartune enquanto forma de condensar, interpretar e comentar a actualidade? Herdando uma longa tradição cultural, sendo uma das expressões da liberdade de criação e expressão, a caricatura (do italiano: exagero) desempenha uma importância central. A três dias de evocarmos o centenário da morte de Bordalo Pinheiro, que foi, ao longo de 35 anos, um dos grandes actores criativos da cena portuguesa de final do século XIX; um dia depois do lançamento de "O fenómeno", livro que reúne cartunes sobre Santana Lopes, da autoria de António e Augusto Cid, temos oportunidade de acompanhar um debate conduzido por Ribeiro Cardoso, em que participam António (do "Expresso") e Cristina Sampaio (que trabalha para várias publicações), e ainda João Paulo Cotrim, um estudioso da ilustração portuguesa. Durante o programa, escutar-se-ão depoimentos de Vasco e Luís Afonso. Segundo uma nota divulgada pelo Clube de Jornalistas, "o programa arranca com uma evocação/homenagem ao genial Rafael Bordalo Pinheiro, cuja obra continua plena de actualidade apesar do seu autor ter falecido há 100 anos (23 de Janeiro de 1905)". Leituras complementares: A Palavra Desenhada, de Ana Cristina Cruz À volta d'A Picaresca Viagem de Rapahel Bordallo Pinheiro, de António Dias de Deus e Leonardo de Sá.
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