A escola do Expresso Provavelmente a maioria dos jornalistas do Expresso não merece o que mereciam os militantes que, naquele semanário, com uma regularidade admirável, se entregam à tarefa de fabricar factos políticos: um boicote ao jornal, até que ele dê sinais inequívocos de seriedade e responsabilidade para com os leitores. O que alguns cidadãos que eu conheço já fazem há algum tempo. A verdade é que muito do jornalismo político que se faz hoje em Portugal tem por escola e matriz o semanário de Pinto Balsemão. O hoje excelso Prof. Marcelo Rebelo de Sousa foi aí que "leccionou". O que, ainda assim, continua a irritar e preocupar mais não são tanto manchetes e notícias como as de ontem, mas a sobranceria e a pretensa superioridade moral com que naquele semanário se trata, regra geral, quem levanta questões. Não seria de espantar que, ainda antes da próxima edição, surgisse por aí uma nota editorial a (re)afirmar que o Expresso tem razão. Que tem sempre razão.
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