Sete anotações para noticiar a violência doméstica A corporação portuguesa da ONG Soroptist International lançou ontem, no Porto, um manual para ajudar os media a falar de violência doméstica. Já disponível para discussão on-line, o manual apresenta sete propostas para informar convenientemente sobre violência doméstica: 1. Noticiar as agressões a mulheres, porque dizem respeito a todos. São uma afronta aos direitos humanos. 2. Preservar a imagem da mulher. 3. Tratar os casos de violência doméstica nas secções de sociedade, com enquadramento sóbrio que rejeite o sensacionalismo. 4. Distinguir o essencial do acessório e reportar apenas testemunhos «colhidos com o assentimento das vítimas e em estado emocional normal». 5. «Não criminalizar a vítima. As vítimas não devem ser apresentadas de modo a dar a aparência de criminalização, com distorção de voz, efeito mosaico, tiras sobre os olhos, disfarces. É preferível recorrer à voz ?off?, ao contra-luz ou jogos de sombras.» 6. «Identificar o comportamento do agressor». 7. Recorrer a várias fontes: «as pessoas envolvidas, os vizinhos, a polícia, fontes judiciais, instituições públicas, ONG's, associações de apoio à vítima...»
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