Livro de jornalista conta histórias das "pessoas comuns" que sofrem com o conflito no País Basco O jornalista Vítor Pinto Basto lança quinta-feira, dia 28, o livro "Gente que Dói", obra que, segundo a Agência Lusa, conta histórias de pessoas que sofreram e sofrem as consequências do clima de instabilidade reinante no País basco, Espanha. O livro reúne reportagens publicadas no Jornal de Notícias depois de uma deslocação ao País Basco, onde Vítor Pinto Basto, acompanhado do fotojornalista Pedro Correia - que assina a capa e as outras doze fotos inclusas no livro - procurou encarar a realidade local "na posição do ignorante que quer saber mais". "Isso permitiu-me uma abordagem da realidade basca diferente, contando histórias de um prisma não político mas do ponto de vista das pessoas comuns que vivem aqueles dramas quotidianos", explicou à Lusa. Daí que as histórias tenham por protagonistas familiares de vítimas de atentados, pessoas comuns, uma família portuguesa que vive no País Basco - "pessoas que sentem e sofrem, muitas vezes nada tendo a ver com as posições em conflito"-, disse àquela agência noticiosa. As reportagens foram escritas antes dos atentados de 11 de Março de 2004 e das eleições legislativas espanholas que deram a vitória ao socialista José Luís Rodriguez Zapatero. Publicado pela editora Deriva, o livro será apresentado na Casa da Animação, no Porto, com intervenções previstas de Rui Pereira, jornalista que se especializou em questões bascas, Júlio Magalhães, jornalista da TVI, e Frederico Martins Mendes, director do JN quando as reportagens foram divulgadas. Vítor Pinto Basto começou a carreira jornalística no ?Diário de Notícias?, n'"A Capital", no "Europeu", n'"O Liberal" e no semanário "O Jornal", além de colaborações em várias revistas e jornais estrangeiros. Foi dirigente do Círculo de Cultura Teatral - Teatro Experimental do Porto e da Associação de jornalistas e Homens de Letras do Porto. Esta é a segunda obra do autor, que publicou em 1996 "O Segredo de Ana Caio", colectânea de contos com a chancela da Campo das Letras.
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