Alta Autoridade aplica coima de 150 mil euros à SIC Na sua reunião desta semana, a Alta Autoridade para a Comunicação Social decidiu condenar a SIC ao pagamento de uma coima de ? 150.000, na sequência do processo de contra-ordenação instaurado contra a estação, em 22 de Maio de 2001. Motivo: o facto de a SIC, numa sessão do programa "O Bar da TV", "ter violado os direitos fundamentais à imagem e à reserva da vida privada das pessoas filmadas". Na sessão do referido programa emitido a 15 de Maio, o canal, então dirigido por Emídio Rangel, transmitiu "por largo tempo e com extensos directos um episódio altamente emocional envolvendo uma jovem concorrente e os seus pais, em que foi visualizada passo a passo a evolução de um conflito familiar centrado na pretensão dos pais de que a filha abandonasse o programa e no sofrimento desta perante a dor dos progenitores e a sua manifesta dificuldade em se decidir quanto ao comportamento a seguir", lê-se no comunicado em que a AACS decidiu instaurar procedimento contraordenacional contra a SIC. Este caso inscreveu-se na luta que a SIC travava então contra a TVI, quando esta subia espectacularmente nas audiêncis com a primeira edição do Big Brother, iniciado no Outono do ano anterior. Na sequência do episódio agora condenado pela AACS, a SIC viria a rescindir o contrato com Edilberto Oima, produtor do programa. (Como enquadramento, poderão ler-se estes dois textos de Eduardo Cintra Torres, vindos na altura a lume no Público: Pai Nosso que Estais no Bar e Estado de Sítio). Actualização:No DN, reacções e comentários da SIC, de Emídio Rangel, de António Capucho e da AACS, bem como o editorial do novo director (interino), João Morgado fernandos ("A importância da memória").
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