A única coisa de que não se fala "(...) a única coisa de que não se fala nesta polémica [da renovação das licencças da SIC e TVI] é do interesse público em aproveitar a renovação das licenças para avaliar o que nelas poderia ser alterado, de forma a mudar qualquer coisa no triste estado do panorama televisivo nacional. A televisão está hoje reduzida ao tripé reality shows/novela/futebol, que serve, sem dúvida, os objectivos comerciais dos operadores. Mas estes já só emitem para as maiores minorias possíveis. (...) Nada disto, claro, deveria ser imposto, mas sim discutido. Mesmo se os operadores privados, com as suas famosas sinaléticas, conseguiram reduzir ao absurdo a bondade da auto-regulação. Não está em causa a SIC e a TVI perderem as licenças, mas sim tentar que este processo servisse para melhorar alguma coisa(...)". Miguel Gaspar, in Diário de Notícias, 30.9.2005
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