"Nacional-porreirismo dos jornalistas" Da jornalista Helena Matos, no Público: "Estas eleições autárquicas mais uma vez puseram a nu algumas das fragilidades da comunicação social. Assistimos mais uma vez àquilo que se pode definir como uma espécie de culto do ir na onda. O caso da cobertura da campanha de Manuel Maria Carrilho é bem sintomática desse espírito. De repente, o que estava a dar era bater no Manuel Maria. Porque ia sozinho. Ou com a mulher. Porque falava. Ou estava calado... Não se julgue que esta onda tem algo de partidário. O mesmo espírito do "bota-abaixo ao Carrilho" tem, por exemplo, o seu reverso numas notícias laudatórias sobre o candidato do BE no Porto, João Teixeira Lopes, um dos candidatos que gozou de melhor imprensa nesta campanha. Quando dentro de momentos começar a campanha para as presidenciais, vai ver-se como esta espécie de remake do nacional-porreirismo dos jornalistas pode ditar a sorte ou a desgraça dos candidatos".
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