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Achegas para o debate sobre o papel das televisão na sociedade - um contributo de investigadores da Universidade do Algarve Um grupo de investigadores do CICCOM - Centro de Investigação em Ciências da Comunicação da Universidade do Algarve dá hoje continuidade à recente tomada de posição de colegas da Universidade do Minho, relativa à metodologia a seguir quanto à renovação das licenças dos canais privados de televisão generalista. Num texto de opinião que vem no Público, intitulado Por um debate da televisão de qualidade no espaço público, fá-lo, acrescentando alguns pontos interessantes e importantes. O primeiro diz respeito à operacionalização do conceito de "qualidade" em televisão. O segundo aponta para a necessidade e urgência da aposta na literacia mediática e televisiva, que diz respeito à sociedade - a todos nós - ao Estado e aos próprios media. Sobre o primeiro ponto, sublinha o texto dos investigadores algarvios (sublinhados nossos): " (...) ao invés de realçar os aspectos negativos da questão assim colocada [da qualidade da programação] , seria talvez mais produtivo propor parâmetros de qualidade, assentes numa série de princípios que poderiam nortear as futuras apostas na produção de programas de ficção pelas emissoras. Por exemplo, considerando que a televisão proporciona uma experiência colectiva e cria laços sociais entre diversas comunidades e sectores populacionais de características sociais, étnicas e etárias diversas, é necessário que a televisão crie narrativas que possam agregar valores na vida quotidiana dos telespectadores. As narrativas podem ser "úteis" em diferentes sentidos, como por exemplo, para entreter e desviar a atenção da realidade (as grelhas actuais são um bom exemplo disso) mas também para alertar para questões políticas, sociais e éticas de forma relativamente eficaz, como tem acontecido em alguns exemplos de projecção mediática internacional. Assim, o momento parece apropriado para pensarmos em boas formas de alargar o campo de debate à própria natureza da televisão para criar, contar e compartilhar narrativas que sejam "úteis" e que contribuam não somente para a democratização da sociedade, mas também para uma mudança de foco da completa banalização temática que assolou a comunicação social nos últimos tempos, especialmente no que toca aos géneros de ficcionais (...)". Quanto à literacia, observa-se, no texto publicado: "Parece-nos que, tão importante como discutir a televisão que se vê, será discutir o "ensinar a ver televisão". Trata-se, por um lado, de sensibilizar o público televisivo para as questões da qualidade mediática do mesmo modo que se procura sensibilizar os consumidores para uma atitude mais crítica e exigente em relação aos produtos que consomem em geral e, por outro lado, de empreender esforços no desenvolvimento de acções de pedagogia dos media, articuladas em estratégias de âmbito escolar e extra-escolar, nomeadamente para consumidores adultos, que contribuam para guiar o homo videns português a caminhos mais desenvolvidos de uma real literacia dos media (...)."


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