Quando as vedetas trabalham por conta própria A exemplo do que ocorreu nas últimas semanas com a jornalista do New York Times Judith Miller, o que se passou na semana passada com Bob Woodward no Washington Post põe em destaque um fenómeno merecedor de atenção: a "rédea solta" que algumas vedetas conseguem nas redacções, trabalhando , por assim dizer, por conta própria. Na edição de ontem do Washington Post, a nova provedora do leitor do jornal faz uma dura crítica a Woodward, um dos jornalistas que investigou o escândalo Watergate, por não ter dado conta ao seu chefe de redacção daquilo que sabia sobre as funções de Valerie Plame na CIA. Woodward, um dos jornalistas que investigou o caso Watergate, reconheceu recentemente ter sabido da identidade de Plame em meados de Junho de 2003, junto de um alto responsável da Administração americana. A provedora critica o facto de o jornalista se ter comportado mais como um político do que como um jornalista e de ter abusado do seu estatuto especial no seio da redacção, prejudicando o jornal e o jornalismo. "Woodward ought to have an editor; every reporter needs one. Downie needs to meet with him frequently or assign him to another top-line editor here. In any case, an editor needs to know what he's working on and whom he's talking to. The Post needs to exercise more oversight. Woodward needs the grounding a good editor gives. It boils down to this: There ought to be clear rules, easy for readers and Post staffers to understand, about Woodward's job at The Post. He has to operate under the rules that govern the rest of the staff -- even if he's rich and famous", observa a provedora.
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