Google: quem serve quem A atenção crítica ao fenómeno Google vai lentamente emergindo. E não é caso para menos. Ainda há dias, conversando com uma pessoa com altas responsabilidades no panorama jornalístico nacional, verificava que esse alguém olhava para o Google como se fosse uma "dádiva vinda do céu", tanto para os cidadãso em geral como para os próprios jornalistas. Quando levantei algumas questões sobre bondade e o altruísmo dos serviços disponibilizados (eu, que sou cliente de vários dos serviços por ele prestados), abriu a boca de espanto. Não tenho grande apetência pelas teorias conspiracionistas e, neste caso, não penso que seja especialmente produtivo enveredar pela congeminação fácil, pela lógica da defesa contra "a grande ameaça" (cultural, primeiro, eventualmente política, depois). Mas é preciso prestar a máxima atenção. Para isso todos os contributos sérios são necessários. Assim: Ontem, Rogério Santos, fazia referência, no Indústrias Culturais, ao artigo publicado no domingo passado no Times, sobre o Gmail. Por sua vez, o blogue Por um punhado de pixels compendiava as funcionalidades e serviços do Google, post comentado também no Retórica e Persuasão. Referência ainda para a dica do Ponto Media, que deu a conhecer The Ultimate Guide to Google Services e para "Google Base o Google Bomb?", um post muito recente do eCuaderno. Alguns estudos começam igualmente a aparecer: - The Search: How Google and Its Rivals Rewrote the Rules of Business and Transformed Our Culture, de John Battelle - The Google Story, de David A. Vise - Search Me: The Surprising Success of Google, de Neil Taylor - Quand Google défie l'Europe : Plaidoyer pour un sursaut, de Jean-Noël Jeanneney. (Todos estes livros foram publicados em 2005).
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