Jornalismo justiceiro Jorge Gabriel, assessor de Imprensa do ex-presidente Jorge Sampaio, dá hoje uma entrevista ao Correio da manhã. À primeira pergunta ["Como avalia, à luz da experiência de dez anos em Belém, o jornalismo da actualidade?"], responde assim: "Temos excelentes jornalistas e muitos exemplos de bom jornalismo em Portugal. A verdade, porém, é que há uma realidade emergente que ganhou, nos últimos anos, uma dimensão que começa a ser preocupante. Às vezes de forma inconsciente, outras vezes ? o que é particularmente grave ? de forma consciente. Não se confirmam as fontes, recorre-se com demasiada frequência a estagiários, não há preparação em relação aos temas que se pretende acompanhar, há um genuíno prazer em dar más notícias e, pior que tudo isto, o jornalista tem vindo a assumir um papel que não é o dele, o papel de justiceiro".
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