José Vítor Malheiros:
«...mesmo que as mais sérias acusações de Carrilho se revelem infundadas, há algo que não se pode varrer para debaixo do tapete e de que o livro do deputado socialista mostra alguns exemplos: o respeito pelos factos, a equidade de tratamento, a necessidade de confirmar dados e a separação de opinião e informação estão a afastar-se perigosamente da prática jornalística geral, em prol de abordagens definidas por razões comerciais ou imperscrutáveis, que não respeitam a deontologia jornalística. Esse é o problema.»
José Manuel Fernandes:
«... numa sociedade pluralista, com uma imprensa plural, esta pode cometer muitos erros, exorbitar e ser arrogante e isso até pode ser prejudicial ao funcionamento da democracia. Contudo, não é a imprensa que decide o voto dos cidadãos. O mundo está cheio de políticos que ganharam contra uma imprensa hostil e de políticos que, mesmo "levados ao colo" por muitos jornalistas, foram derrotados nas urnas. O povo, os leitores, os telespectadores, são muito menos estúpidos do que se pensa.»
in Público, 23 de Maio.2006
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