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Vicente Jorge Silva decidiu questionar de forma radical a posição da Direcção Editorial do Público, expressa no passado sábado, de não tomar partido na questão da guerra (cf. "O PÚBLICO e a Crise Iraquiana"). Na edição online do jornal vem o título da peça de Vicente, mas não o corpo do texto. Mas, curiosamente, aparece a resposta que a Direcção lhe dá. Esperei desde manhã cedo para ver se a situação se alterava, mas nada, até este momento. Ou seja: à peça "O PÚBLICO e a Crise Iraquiana - Resposta a Uma Nota da Direcção " só há...uma Nota da Direcção. Considero que, independentemente da forma e de outros aspectos, a questão de fundo que o ex-director e hoje deputado do PS levanta é pertinente. E é-o, do meu ponto de vista, porque a decisão da Direcção de não tomar partido constitui uma forma de dar cobertura a posição alinhada do seu director (posição pessoal cuja legitimidade obviamente não pode ser contestada). E parece-me mais: é discutível que, em matéria de tanta gravidade e magnitude como é uma guerra com a projecção e a natureza da que está prestes a rebentar, se coloque a questão de uma eventual posição do jornal ao mesmo nível que, para dar um exemplo, uma eleição para presidente da República. O problema não é apenas do 'Público'. O 'Expresso', na sua última edição, dava cobertura à posição do governo português e da Administração Bush, embora de uma forma não excessivamente vincada. De outros órgãos de comunicação não conheço posição institucional. Mas, em matéria de guerra, numa guerra em que o nosso país foi envolvido, julgo que é complicado manter posição neutra. E não considero que uma definição da posição editorial tenha que comprometer a independência, o rigor e o equilíbrio no tratamento das matérias noticiosas. Como tem provado, por exemplo, o New York Times, depois do seu já célebre e corajoso editorial do passado dia 9 ("Saying No to War"). Que pensam os visitantes e leitores deste weblog? Partilham da ideia de que o assunto em questão se diferencia pelo seu carácter extraordinário? Como vêem as posições que alguns media têm tomado? E como analisam a posição daqueles que não tomam qualquer posição?


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