Em Cuba, como já foi mencionado aqui, foram presos dezenas de jornalistas, escritores, activistas de direitos humanos e até bibliotecários, acusados de subversão. Mas as vozes ainda não se silenciaram. Diversos jornalistas cubanos continuam a escrever através da Nueva Prensa Cubana, uma organização noticiosa com sede em Miami, nos EUA, que apoia e divulga o trabalho de jornalistas e escritores perseguidos pelo regime de Fidel Castro. Como conta um jornalista cubano na Wired News, não é fácil fazer passar a informação para o exterior do país, quando a polícia por vezes até papel e canetas confisca. No site da Nueva Prensa pode ser consultada a lista de todos os jornalistas e opositores condenados, com penas entre os 6 e os 30 anos de prisão, notícias actualizadas sobre o desenrolar da situação, e o testemunho de Blanca Reyes, mulher do poeta e jornalista Raúl Rivero, um dos detidos. A situação vai ser debatida hoje à tarde na AR por iniciativa do grupo parlamentar do CDS-PP, "que ontem apresentou um voto de protesto contra as pesadas penas de prisão que acabam de visar alguns dos mais destacados opositores de Fidel Castro", como é noticiado hoje no DN. Segundo este jornal, o Bloco de Esquerda também apelou "à libertação imediata de todos os jornalistas, intelectuais e opositores pacíficos ao regime".
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