Organizações como o Human Rights Watch, Repórteres Sem Fronteiras, Instituto Internacional de Imprensa, Comité para a Protecção dos Jornalistas, Sociedade Interamericana de Imprensa e a Federação Internacional de Jornalistas condenaram com veemência o Governo cubano por impor sentenças de prisão até 25 anos a dezenas de dissidentes, entre os quais vários jornalistas. O Human Rights Watch acrescenta que as medidas, adoptadas em sessões judiciais efectuadas em segredo, são "totalmente injustificadas y draconianas". "El hecho de que esta campaña de represión coincida con la guerra de Irak no es una casualidad", havia subluinhado já José Miguel Vivanco, director executivo da Divisão das Américas do Human Rights Watch. Para Aidan White, secretário geral da Federação Internacional de Jornalistas, "This is an outrageous and unacceptable attack on independent journalism". "Journalists around the world, many of who are sympathetic to Cuba given the history of political and economic isolation the country has suffered, will be shocked at this action"- acrescenta. O Sindicato português dos Jornalistas, que já havia sido criticado pelo seu silêncio por este caso (ver editorial do DN de domingo passado), tomou posição na quinta-feira, na sequência das posições já tomadas pelas instituições atrás referidas. Em comunicado, o SJ manifesta preocupação pelas “exorbitantes penas de prisão”, "condena as sanções contra alegados delitos de opinião em Cuba e apela às autoridades cubanas para que revejam a sua atitude em relação ao exercício da liberdade de expressão".
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