O último número da revista "JJ-Jornalismo e Jornalistas" (nº14, relativo a Abril-Junho) dá destaque ao tema "Jornalistas Fardados - Ligações Perigosas", ecoando ainda os debates sobre a cobertura jornalística da guerra no Iraque.´No mesmo número, Diana Andringa aborda o tema "Ética, jornalismo e media", centrado no caso do escândalo da pedofilia, enquanto que José Vegar escreve sobre "O que queremos informar", concluindo, depois de ver, ler e ouvir o que os media publicaram sobre Entre-os-Rios e a Casa Pia, que "o trabalho jornalístico feito (...) confirmou o estado a que chegamos em 2003, o apogeu de uma tendência surgida nos anos 90, e que se adivinhava imperial: o primado absoluto do espectáculo sensacionalista, o desprezo deliberado e assumido pelas regras mais elementares do ofício". Nesta edição da JJ, Carla Martins escreve sobre "Jornalismo de investigação", com referências ao caso português, enquanto que Carla Baptista considera que "Universidade e Redacção (estão) de costas voltadas", deixando recados para os dois lados. Há, depois, a apresentação de um trabalho sobre debates políticos televisivos, feito por Nilza Mouzinho de Sena e apresentado por Suzete Francisco e José Frade, uma entrevista a Luís Suarez, um jornalista com 85 anos e mais de 60 de profissão, que é actualmente presidente da Federação Lationo-Americana de Jornalistas, e um texto de Acácio Barradas sobre José Craveirinha (que também foi jornalista).
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