Arons e o Código do Expresso O ex-secretário de Estado da Comnunicação Social, Arons de Carvalho, insurge-se contra a possibilidade aberta pelo novo Código de Conduta jornalística do Expresso de considerar aceitável a obtenção de informações através de escutas telefónicas, se estas forem consideradas "de interesse público" pelo jornal. Considerando o Código razoável, o actual deputado do PS considera, na edição de hoje do Público, que "não há interesse público que justifique chegar a esse ponto". "Deste modo, o 'Expresso' admite explicitamente que os jornalistas ao seu serviço cometam, não apenas uma grave falta deontológica, mas um crime punido pelo Código Penal. Com efeito, o artigo 192º do Código Penal pune a intercepção, gravação, registo e a divulgação de conversa ou comunicação telefónica 'sem consentimento e com intenção de devassar a vida privada das pessoas'.
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