O protagonismo da notícia e a informação sobre ciência O artigo "Investigação Científica e Jornalismo", que o Prof. Alexandre Castro Caldas, da Faculdade de Medicina de Lisboa escreve no Público merece ser recortado e discutido e, quanto ao caso a que se reporta, estudado. O caso refere-se ao estudo internacional dos riscos potenciais da utilização de amálgamas de mercúrio em dentes cariados em que têm estado envolvidas algumas centenas de crianças da Casa Pia. A mim chamou-me particularmente a atenção este parágrafo do autor, em que aborda a perspectiva da equipa de investigação e a preocupação desta em fornecer informação considerada de interesse públcio: "Assim fez uma jornalista e de boa fé lhe foram dados todos os detalhes pelos responsáveis, na certeza de que estavam a contribuir para o esclarecimento do público. O trabalho jornalístico foi publicado mas não na rubrica geralmente reservada aos "bons". A expectativa do público em relação a uma notícia recorrente e geralmente de impacto mediático era grande porque havia dias que nada de novo se podia acrescentar. Não havia mais do que caricaturar a boa notícia e catapultá-la para a ribalta dos sequiosos do drama. Tal como esperado o isco pegou e muitos foram atrás limitando-se a falar da caricatura. Colunistas respeitáveis de outras publicações explicitaram ignorantes opiniões em ar de cátedra dizendo ser este um país de terceiro mundo".
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