Quando as redacções "deixam andar" Joaquim Fidalgo escreve, na sua coluna semanal no "Público", sobre os repetidos casos de jornalistas que falsificam, inventam e plagiam trabalhos: "(...) Fica-se com a ideia desconfortável de que estes casos anómalos andam a surgir com demasiada frequência. Mais: nas últimas situações, a descoberta das fraudes acarretou demissões em cadeia ao mais alto nível e reflexões críticas sobre a vida interna dos jornais, pois se concluiu que, independentemente da enorme habilidade e desfaçatez dos "artistas", as redacções onde trabalhavam de algum modo lhes facilitaram a vida: falta de mecanismos de controlo, ambiente de medo (que levava os colegas a calarem-se), estímulo aos jornalistas capazes de trazerem uma história "quente" e com título forte para a primeira página (mesmo quando essa história parecia demasiado boa para ser verdade...), vontade de bater as concorrências a todo o custo, fazendo mais depressa - e não melhor.(...)" Ainda sobre este caso, Katheleen Norton escreve ("Reporters' deceit shames all honorable journalists") no Poughkeepsie Journal: "These cases are nauseating to those who break their necks each day to live up to high standards of journalism".
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