A "pirâmide invertida" e o webjornalismo
São ainda ecos do encontro iberomericano de ciberjornalismo e da polémica então surgida sobre se a técnica da pirâmide invertida continua a ser uma vantagem, ou mesmo uma exigência, no jornalismo da era da internet. Carlos Castilho pega no assunto no último número do Observatório da Imprensa, fazendo um ponto de situação. Pergunta, a dado passo:
"Como aplicar, por exemplo, o formato da pirâmide invertida em narrativas jornalísticas que envolvam sons, imagens e interatividade? Quase todos os jornalistas sabem usá-la com maior ou menor habilidade, em textos que seguem uma estrutura linear. Mas será que é possível usar o mesmo recurso numa narrativa não-linear, que é a que dá ao internauta a possibilidade de escolher como vai navegar por um tema?"
O assunto tem sido objecto de debate. Neste número do Observatório, são apresentados depoimentos de dois especialistas com posições opostas: Rosental Alves, um jornalista brasileiro que é professor de jornalismo online na Universidade do Texas (EUA) e Ramón Salaverría, professor da Universidade de Navarra (Espanha) e co-autor do livro "Manual de Redacción Ciberperiodistica". Vale a pena ler.
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