Rui Rio e a comunicação social De uma entrevista de Paulo Baldaia e Jorge Pinto ao presidente da C. M. Porto e vice-presidente do PSD, no DN: P - Olhemos para a comunicação social e para a forma como ela funciona. Falta regulamentação? R - Nós estamos a sofrer em Portugal, e agora de forma mais agudizada, traumas profundos que vêm do antes e pós-25 de Abril. Qualquer coisa que se faça tentando regular e defender a liberdade dos cidadãos rapidamente é apontada como censura. Quando um cidadão lê ou ouve uma notícia, que segurança lhe podemos dar de que o que está a ler ou a ouvir é verdade? Isto é gravíssimo. Não há democracia sem liberdade de imprensa, é incompatível. E para ter capacidade de decidir, para lá da formação, tem que haver informação. Com verdade total e não com mentira. P - Como mudar? R - Nós tínhamos na política, a seguir ao 25 de Abril, inegavelmente, gente de qualidade, numa percentagem muito razoável. Pela evolução que foi havendo, a comunicação social foi degradando os noticiários políticos, puxando muito por questões de conjuntura, fait-divers. Isso faz com que as pessoas, quando são sérias, não estejam disponíveis para isso e se vão embora. O espaço ficou livre e, por isso, ficaram os de menor qualidade. A qualidade dos políticos baixou a pique, justamente porque ficaram aqueles que estão disponíveis para fazer este jogo. (...)"
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