"A Verdade" da campanha A terminar como tem decorrido, a campanha eleitoral não deixará, provavelmente, motivo para grandes recordações. Do ponto de vista comunicacional, parece um modelo gasto e repetitivo que não contribui para envolver as gerações mais novas na vida política. Dos principais candidatos nada de verdadeiramente novo, salvo, talvez a descoberta de que o secretário geral do PCP conquistou os media. Da propaganda, e para além da mediania geral, o menos que se poderá dizer é que, também a este nível, o PSD não foi bem servido. Além dos outdoors, os tempos de antena radiofónicos são do mais piroso que me foi dado ouvir. E que dizer de um jornal de campanha que dá pelo nome de "A Verdade"? Não faz lembrar qualquer coisa de tempos idos? Não encerra uma atitude preocupante perante o mundo e a vida? Se ao menos fosse verdadeiro na propaganda que faz! Mas, como observa Joaquim Fidalgo, na sua coluna semanal no Público, nem isso...
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