Linhas de análise da cobertura mediática do terrorismo Mário Bettencourt Resendes faz, na sua coluna do Diário Digital, uma síntese dos debates ocorridos na semana passada em Madrid, sobre a cobertura mediática do terrorismo: "(...)alcançaram-se, neste plano, três grandes linhas de análise: * em primeiro lugar, os jornalistas e os responsáveis editoriais têm de resistir à tentação de distinguir entre «bom» e «mau» terrorismo em função de diferentes enquadramento histórico-políticos. Ou seja, o esforço de investigação sobre as origens de um movimento terrorista não pode resultar em tolerância face à violência cega exercida contra inocentes. * Em segundo lugar, os media não podem ceder aos ditames da competição quando está em causa o tratamento do terrorismo ? e isto serve para a contenção em termos de publicação de textos e imagens, bem como na recusa de utilização de meios pouco «ortodoxos» no acesso às fontes. * Finalmente, é fundamental, manter o sentido crítico face às tentativas, por parte de governos democráticos, de adoptar nova legislação que sacrifica a liberdade, supostamente a favor de maior segurança".
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