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"Arrastão": apenas a PSP assumiu responsabilidades Exactamente um mês depois dos acontecimentos da praia de Carcavelos, que levaram os media a falar de um "arrastão" e a criar um clime de insegurança no país, a PSP veio esclarecer o seu papel no processo. A posição pode ser lida no Público e no JN, em páginas interiores. Destaco, da peça do Público:

"O comandante da PSP de Lisboa, Oliveira Pereira, afirmou que, ao contrário do que foi divulgado pela polícia num comunicado no dia 10 de Junho, não se verificou qualquer 'arrastão' na praia de Carcavelos. Oliveira Pereira declarou ter sido influenciado, no dia dos acontecimentos, por uma descrição errada de um agente que se encontrava na praia e pelos relatos e "pressão" exercidos por jornalistas que o contactaram logo a seguir. (...)".
Um dado da peça do JN, relativo a declarações do comandante da PSP a Diana Andringa, para o vídeo "Era uma vez um arrastão" merece aqui ser citado:
"Oliveira Pereira assume que foi 'pressionado' por alguns jornalistas e algumas testemunhas para dizer que os incidentes de 10 de Junho, em Carcavelos, envolveram 400 pessoas. (...)".
Em qualquer país decente, em qualquer associação profissional decente, uma afirmação destas nunca passaria impune. Ou o comandante está a mentir e merece a repulsa dos jornalistas, ou fala verdade e alguém deveria ser chamado à pedra(*). Mas dá-se também o caso que, num comunicado do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, datado de 21 de Junho passado, se fazem, a este propósito, três exigências (cf. pág.3):
"1. Solicitar aos Meios de comunicação social que corrijam, com o necessário destaque, as informações erradas entretanto veiculadas, repondo a verdade dos acontecimentos. 2. Solicitar à PSP um cabal esclarecimento dos factos ocorridos, da proporcionalidade da intervenção, bem como da origem das informações para a Comunicação Social quanto à dimensão do acontecimento e do seu carácter de 'crime organizado'. 3. Solicitar a intervenção da Alta Autoridade para a Comunicação Social para que promova com urgência uma avaliação crítica da cobertura mediática destes acontecimentos e, na sequência, promova um Acordo de Princípios entre os Meios de comunicação em relação a notícias com potencial leitura xenófoba e racista".
A PSP cumpriu, em boa medida, a sua parte. Dos media e da Alta Autoridade, continuamos à espera. (*) O Aviz pergunta também, com toda a pertinência: "Desde quando é que a polícia é pressionada para dizer que houve um 'arrastão'?"


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