Lúcia Sigalho: memórias da jornalista Acompanhando a imprensa ao ritmo possível, encontro na Pública a entrevista feita por Maria Inês de Almeida a Lúcia Sigalho, encenadora e actriz. Dos dois anos em que exerceu o jornalismo, nos extintos jornais "Tempo" e "O Século", a entrevistada conta histórias edificantes, que importa não esquecer. "No jornal 'O Século', trabalhei como grande repórter. Ainda descobri pólvora mas também tive um problema de censura motivado por essa pólvora." Começa a desfiar alguns linhos da memória. "Quando o Nuno Rocha fez um artigo sobre a Patrícia Cavaco Silva a dizer que ela era genial e assinou com o meu nome, tive de me vir embora. O meio do jornalismo, pelo menos aquele onde trabalhei, era sui generis.» Acha que não teve sorte no jornalismo. "Houve um editor que me disse assim: O João Soares não tem culpa nenhuma que tu o tenhas embebedado e que ele tenha feito declarações que o prejudicam. Eu achei aquilo a última coisa do mundo que alguém me podia dizer. Estive sentada duas horas em frente à máquina de escrever. Levantei-me, desci as escadas e nunca mais lá pus os pé".
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