ERC: a (grande) parte que cabe aos nomes escolhidos Da semana passada, fica esse acontecimento (relativamente discreto) da entrada em funções da nova Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC). Do ponto de vista das políticas de comunicação, para o bem ou para o mal, será uma entidade que marcará os próximos tempos e merece ser acompanhada com atenção. As circunstâncias em que inicia a sua actividade não foram as desejáveis. Qualquer cidadão que estivesse na pele dos cinco membros não acharia graça ao atabalhoamento com que os dois principais partidos lidaram com a situação. Como é óbvio, não é fácil chegar à lista definitiva dos nomes, quando é necessário negociar nome a nome. E, uma vez decidido o que ficou definido em sede de revisão constitucional e, depois, em lei do Parlamento, seria quase inevitável haver cedências de parte a parte. Mas o modo como se faz as coisas frequentemente afecta ou corre o risco de afectar as próprias coisas. Dito isto, resta-nos, em grande medida, apostar num ponto importante: a independência, o rigor, a transparência e o estilo do trabalho da nova Entidade vão depender, em boa medida, dos próprios escolhidos. E isso são eles que o vão fazer e mostrar.
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