Público: novos colaboradores e outra ordenação de secções O Público, que completou ontem 16 anos de existência, anunciou para hoje pequenas alterações na ordenação das suas secções (a Economia vai mais para o fim e a Cultura passa a ser paginada junto à informação de Sociedade e Ciência). Por outro lado, o diário inicia uma nova etapa no espaço de opinião, com a contratação de novos colunistas. Nas palavras de José Manuel Fernandes, trata-se de "mais gente nova, mais gente de fora de Lisboa e mais mulheres", consciente que está o jornal de que "a pluralidade de pontos de vista não deve ser apenas ideológica, mas reflectir as diferentes formas de olhar para os problemas do país e do mundo que diferentes experiências de vida e formações académicas proporcionam". Os nomes anunciados são os de Constança Cunha e Sá, Pedro Magalhães, Rui Ramos, Rui Tavares, Vítor Dias, André Freire, João Teixeira Lopes, Carla Machado e José Miguel Júdice. São de saudar estes esforços. Mas é de registar que tais medidas reforçam um modelo de jornal existente. Não inovam relativamente a esse modelo. Neste contexto, uma sugestão: o blogue do provedor do leitor, que foi e é certamente uma excelente ideia, não tem passado de um repositório das colunas de Rui Araújo. É bom disponibilizar as cartas dos leitores, acompanhadas das respostas dos responsáveis editoriais e dos jornalistas assim como do remate do provedor. Mas um blogue é - podia ser - bem mais do que isto.
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