Joaquim Fidalgo (JF), companheiro deste blogue, chama a atenção, na sua coluna semanal no Público, para o modo como os jornais, de um modo geral, "pintam" as notícias que versam sobre eles próprios. A propósito dos dados mais recentes da APCT (Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens e Circulação), o autor partilha do espanto que advém da "disparidade de notícias que é possível fazer a partir de dados que chegaram iguaizinhos a todos os jornais". "Uns enaltecem a garrafa (própria) meio cheia, outros rebaixam a garrafa (alheia) meio vazia, e todos garantem ter razão". E, depois de explicar conceitos como tiragem, circulação total e circulação paga, JF conta como, para puxar os seus números para cima e assim se comparar à concrrente Visão em posição mais favorável, a revista Sábado acaba de inventar mais um conceito, o dos "exemplares vendidos e pagos a pronto" (esquecendo os assinantes, que até pagam por antecipação e que são 9.243 no seu caso, contra 38.341 exemplares, no caso da Visão). "Ora - conclui Fidalgo - "se se faz manipulação de números em causa própria, com que credibilidade se vem, depois, garantir rigor e isenção ao tratar os números de quaisquer outras causas?... "
E por falar em "Casa de Ferreiro", como ? poss?vel num curso como o de Comunica??o Social, n?o haver um sitio onde uma pessoa se possa informar sobre as jornadas?
A p?gina "oficial" n?o ? actualizada desde Julho de 2003. No blog n?o se sabe de nada.
Enfim...