Luís Costa faz hoje no "Público" uma leitura comparativa da génese do "Sol" e do próprio "Público".
«Em ambos os casos, os novos projectos resultaram de uma cisão no Expresso, entre outras coisas (e outras coisas haverá, certamente), porque Francisco Pinto Balsemão não acompanhou a vontade reformadora arrojada, e até algo radical, de alguns dos seus responsáveis editoriais. E, no caso da debandada motivada pelo aparecimento do PÚBLICO, também de muitos jornalistas, copydesks, secretárias, telefonistas e, inclusive, estafetas!»
São, provavelmente, irrefutáveis as semelhanças da origem dos dois títulos. Mas e diferenças? Penso (aliás, apoiada em inúmeros comentários que ouvi) que falta ao "Sol" aquilo que fez o "Público" triunfar: ser um projecto verdadeiramente surpreendente. Não pode dizer-se que o "Sol" é ou virá a ser um mau jornal. Mas será realmente "novo"? O que é que ele acrescenta ao que o Expresso já era? Temo, francamente, que este se revele um projecto "morno"...
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