Correio da Manhã: "Segundo dados dos sindicatos, cerca de 85% dos professores aderiram ontem à greve. Um número que deixou 90% dos alunos quase sem aulas e que levou ao encerramento de entre duas a três mil escolas. O Ministério da Educação é mais contido nas contas, apontando para uma adesão de 39%." Público: "A adesão dos professores ao primeiro dia de greve nacional, estimada em 85 por cento, é uma 'resposta extraordinária às propostas, à demagogia e às provocações do Ministério da Educação', segundo a Plataforma Sindical de Professores. Os sindicatos calculam que '90 por cento dos alunos' foram ontem afectados pela paralisação e que 'milhares de estabelecimentos de ensino foram encerrados' por falta de docentes. Os números do Ministério da Educação (ME) indicam que apenas 39 por cento dos docentes faltaram às aulas como forma de protesto e que 27 por cento das escolas estiveram fechadas em todo o país. Os dados referem-se apenas ao período da manhã. O total de faltas só será apurado dentro de dias, depois de ultrapassado o período legal para justificar as ausências junto das escolas, segundo o ministério". Diário de Notícias: "Os sindicatos de professores estimam que cerca de 85% dos docente, cerca de 119 mil, tenham faltado às aulas no primeiro de dois dias de greve nacional. Valores que, a confirmarem-se, fariam da paralisação de ontem a maior deste o final da década de 80. O Ministério da Educação, baseando-se em números do período da manhã, apontou para uma taxa de adesão à greve que varia entre os 28% e os 52% nas cinco regiões educativas. Apresentou ainda uma estimativa global de 39% de faltas a nível nacional, mas aparentemente engana-se nas contas". Jornal de Notícias: "A maioria das escolas portuguesas esteve ontem sem aulas na sequência do primeiro dia de greve de professores que, mais uma vez, suscitou leituras totalmente diferentes entre sindicatos e Governo. Os primeiros falam de uma adesão nacional a rondar os 85 % e os segundos contrapõem com menos de metade apenas 39 %".
Gostei do blog. Sou estudante de jornalismo no Brasil. Publico artigos para um jornal local. Gostaria de trocar experi?ncias com outros profissionais.
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Coitados dos desempregados que nao podem fazer greve. Coitados dos explorados nos empregos precarios que nao podem fazer greve. Coitados dos bolseiros de investigacao que nao podem fazer greve. Coitados dos jovens pequenos empresarios que nao podem fazer greve. Felizes os que podem fazer greve. Felizes os que acreditam que a greve vale a pena. Felizes ou que acreditam que este Pais vale a pena. A titulo de curiosidade, incluo-me nos coitados e infelizes... (Nao me estou a queixar, mas e a verdade...)
A Leonor tem toda a razao: ve-se que eh coitada e infeliz. Felizmente, para este pais e para ela propria, ha quem, mesmo sendo infeliz, faca greve por causa de todos os coitados. Impressionante eh ver, em 2006, um discurso tao reaccionario da parte de alguem que, tudo indica, nao atingiu ainda metade do tempo de vida. Nao admira que seja infeliz e que, a continuar a pensar assim, venha a ser coitada para o resto da vida...
Nao sou contra a greve, nao fui isso que eu disse. Apenas lamentei o Pais em que vivo em que as greves nao afectam os altos governantes. E por nao dar oportunidades de trabalho a muita gente que merecia. E pela exploracao a que grande parte das pessoas que conheco e sujeita no emprego. Mas o Prior do Crato deve gostar de insultar. Comigo nao teve sorte. Nao entro em discussoes. Apenas desabafei. Nao tenho pretensoes de intelectual. E quanto ao vacticinio de eu ser coitada para o resto da vida lamento muito. Talvez com a doenca que sofro assim seja. E talvez tenha a sorte de nao ler nada mais de minha parte pois a minha vida ja nao seja tao grande assim, devido a graves problemas que as dificuldades economicas e profissionais me impuseram. Usar blogs para insultar as pessoas sem se tentar saber o que esta por detras de um desabafo, de uma historia, de um comentario e muito triste. Fiquei tao desiludida que nem consigo dizer mais nada.