Dois artigos... e umas tantas perguntas ...Jornalistas e Políticos, de Teresa de Sousa e "On" e "Off" de José Vítor Malheiros, ambos no Público. Um e outro deixam subentendida uma questão que valia a pena ser debatida, com base nas experiências vividas pelos jornalistas: qual é a margem de manobra e de iniciativa de que o jornalista dispõe e, correlativamente, qual o peso (de constrangimento e/ou de capacitação) que advém de o jornalista actuar a partir de uma redacção, de uma empresa, de um grupo de comunicação? Dito de outro modo: há, hoje, margem de iniciativa nas redacções? Em que termos se coloca? De que forma é explorada pelos profissionais? Haverá uma "terceira via" entre a visão romântica do jornalista como o cavaleiro andante, eventualmente justiceiro, e, por outro lado, o "pau mandado" que não consegue / não pode escapar à lógica comercial e ao entendimento das notícias como um mero negócio?
0 resposta(s) para “”
Responder