Comentários ao refrescamento Numa primeira impressão, as mudanças no DN suscitam as seguintes notas: - Parece haver um investimento sobretudo em jornalistas rodados (pelo menos dois deles "veteranos") e especializados na informação económica, na defesa (matéria a que o próprio director é sensível) e nos media; - Denota-se a preocupação de renovar alguns cargos de chefia com profissionais do exterior do jornal; - O investimento na Redacção do Porto parece obedecer a uma lógica distinta da que prevaleceu em Lisboa. Outro tipo de leituras e comentários: - O DN fornece hoje uma informação pormenorizada sobre estes mexidas na sua Redacção, o que é excelente. Mas, a exemplo do que acontece com a generalidade dos media, porque é que se sabe habitualmente tudo por terceiros? Os media não terão serviços e estratégia de comunicação? - Ao contrário de outros meios de comunicação jornalísticos, o DN contrata, no geral, profissionais com provas dadas. O mesmo já aconteceu com o JN, por exemplo, que foi buscar vários jornalistas de grande valor "dispensados" por jornais como o Público. De resto, o grupo Lusomundo reforçou também recentemente com nomes conhecidos (Joaquim Vieira, Felícia Cabrita) a Grande Reportagem, semanalmente distribuída com o DN e o JN. Vale a pena acompanhar com atenção estes movimentos e estratégias. - Vamos agora estar atentos ao mais importante: que tradução deste "refrescamento" irá ocorrer no conteúdo do DN. E, não menos, interessante, como irá reagir o Público (o jornal concorrente e a audiência do Diário de Notícias).
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