A imprensa e a tortura A imprensa voltou a ter um importante papel na revelação de que a Administração Bush se não apoiou pelo menos deu cobertura a formas de tortura inaceitáveis à luz da legislaçao americana e internacional, sob a capa do combate ao terrorismo. O editorial de hoje do Washington Post, intitulado "Legalizing Torture", verbera de forma contundente a recusa do governo norte-amerciano em divulgar os métodos utilizados nos interrogatórios, assim como diversas indicações de que, no Ministério da Justiça e no Pentágono, a tortura foi objectivamente justificada. Diz o editorial: "In a paper prepared last year under the direction of the Defense Department's chief counsel, and first disclosed by the Wall Street Journal, the president of the United States was declared empowered to disregard U.S. and international law and order the torture of foreign prisoners. Moreover, interrogators following the president's orders were declared immune from punishment. Torture itself was narrowly redefined, so that techniques that inflict pain and mental suffering could be deemed legal. All this was done as a prelude to the designation of 24 interrogation methods for foreign prisoners -- the same techniques, now in use, that President Bush says are humane but refuses to disclose". Este editorial ocupa o primeiro lugar, neste fim de tarde, nos assuntos discutidos na blogosfera, segundo o rastreio feito pelo Technorati. O que não é vulgar é ver um blog português, neste caso o Contrafactos e Argumentos, citado nesse âmbito.
0 resposta(s) para “”
Responder