Desculpe o incómodo "Senhor Presidente da República, não só não critico o seu veto, como até o compreendo e aceito. E só não o louvo porque, bem vê, não me ficaria bem. De resto, sou muito claro: a criação da central de informação não é uma questão fundamental para a Pátria. Pode ficar absolutamente tranquilo que não será este piqueno fait divers que motivará qualquer tipo de tensão entre nós. Embora considere importante a comunicação pública, a central não justifica que se belisque o excelente entendimento que temos tido. Peço desculpa pelo incidente e desculpe o tempo que lhe roubei". Esta a impressão que fica da seguinte notícia hoje distribuída pela Lusa: "Porto, 21 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, afirmou hoje, no Porto, que compreende e aceita o veto do Presidente da República (PR) à criação da "central de informação" do Governo. "Compreendo e aceito a decisão do Presidente da República e não a critico, embora este tipo de organismo exista na maior parte dos países europeus", disse o primeiro-ministro. Santana Lopes considera que a matéria não justifica qualquer tensão no "excelente relacionamento institucional" existente entre o Governo e a Presidência da República. Acrescentou que, "embora considere importante a comunicação pública" sobre o que o Governo faz, "a matéria não justifica" a quebra da relação institucional entre os dois órgãos. "Não é uma questão fundamental para a Pátria", disse o primeiro-ministro." Até agora, o Governo tinha mantido o silêncio sobre o veto do Presidente da República. Segundo o Público online, o gabinete do primeiro-ministro tinha declarado que Pedro Santana Lopes "não comenta vetos presidenciais".
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