Imprensa gratuita dá machadada nas vendas de diários Os dados da APCT relativos à circulação paga nos primeiros nove meses deste ano indicam que, relativamente ao período homólogo de 2004, os jornais diários desceram, globalmente, cerca de 6%. As excepções são o Correio da Manhã e o 24 Horas. São os jornais da Controlinveste Media - JN e DN - que mais pesam nesta descida. O sucesso (maior ou menor) do marketing de produtos paralelos e, sobretudo, o impacte da imprensa gratuita (que aparentemente se faz sentir de modo diferenciado nas diferentes regiões do país) são factores explicativos da queda das vendas da imprensa diária. Segundo o Público de hoje, a tiragem conjunta de 234.389 exemplares por dia dos gratuitos representa já 72,7 por cento do conjunto das vendas dos seus congéneres pagos. Vai ser interessante ver como sobretudo o grupo liderado por Joaquim Oliveira irá responder a esta situação. Para a primeira quinzena de Janeiro está previsto o lançamento do "novo" DN e algumas mudanças se anunciam também no JN. Uma revista sobre televisão e sociedade passará a sair à sexta-feira com estes dois diários (deixando de se ublicar aos sábados a Grande Reportagem). Entretanto, o DN anuncia hoje que o Público vai lançar, a 10 de Janeiro, uma nova revista mensal dedicada à temática da educação. Terá por título "Pontos nos ii", tendo como director Santana Castilho. A iniciativa resulta de uma parceria entre o diário e a Texto Editora. A data de lançamento surge claramente como resposta às novidades apresentadas na véspera pelo seu mais directo concorrente.
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