Ciberjornalismo: "o fim da infância" ? As evocações dos dez anos de ciberjornalismo vao-se sucedendo, ao ritmo a que o arranque se fez, nos diferentes contextos nacionais. É caso da Argentina. Num texto de Julián Gallo, publicado pelo NacionLine, considera-se que, passados dez anos de trajectória, poderemos falar de um "fim da infância" para o ciberjornalismo. O lado menos conseguido reside no facto de a produção se continuar a fazer, fundamentalmente, da mesma maneira que no passado, centrada no texto escrito, com profissionais que, muitas vezes, ainda não mudaram de "paradigma": "El texto es la columna vertebral, el cuerpo y la sustancia del relato, y a su alrededor se desprende una serie de apéndices de otros contenidos -considerados de relativa o muy baja importancia- integrada por fotos, audios, videos y links. Salvo en el caso de los links, el autor tiene poca o ninguna influencia sobre los contenidos multimedia que acompañarán a su texto". Dez anos depois, interroga-se o autor, que é também um blogger: "Cómo será dentro de diez años el periodismo? Qué clase de periodistas necesitará Internet? A qué cosa llamaremos "noticia"? Mientras pensamos las respuestas, los audios, las fotos, los videos y los mapas que ya están embebidos en páginas de Internet engendrando nuevas formas de relato, demuestran que hay algo obsoleto en el periodismo actual y un nuevo lenguaje por delante que habrá que aprender a escribir y a leer. " Um aspecto interessante deste texto é que apresenta múltiplos exemplos daquilo que pode ser o jornalismo no futuro: um "slideshow" a partir do Flickr, um ficheiro áudio do Castpost, vídeos a partir de YouTube, etc. Mais: o autor fez a edição da sua coluna no Blogger, copiou, depois, o código de HTML que enviou para o jornal, para publicação no diário. (Crédito da foto: Julián Gallo/La Nación)
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