Jornalista do DN intimada a revelar as suas fontes A jornalista do DN Paula Martinheira foi constituída arguida por se recusar a revelar as suas fontes de informação, num processo que corre num tribunal algarvio. Segundo explica o DN, "este caso remonta ao dia 30 de Abril de 2003, quando a jornalista publicou um trabalho sobre uma investigação da Polícia Judiciária à Região de Turismo do Algarve (RTA). Na altura foi arrolada como testemunha num processo que Paulo Neves, então presidente da RTA, moveu contra o jornalista e ex-funcionário do organismo, João Leal, alegando ter sido este o verdadeiro autor da notícia". O Sindicato dos Jornalistas já manifestou solidariedade e elogiou a determinação daquela profissional, lembrando que o sigilo das fontes é um "dever indeclinável" dos jornalistas, ao abrigo do seu código deontológico. Em declarações ao DN, Alfredo Maia, presidente do SJ, acusa o sistema judicial de estar a transformar "os jornalistas em elementos auxiliares de investigação". O SJ recorda a proposta que sobre este ponto específico apresentou ao ministro que tutela a comunicação social, no âmbito da revisão do Estatuto do Jornalista (embora não seja conhecido, até ao momento, o teor global das sugestões do Sindicato, na sequência da auscultação que fez à classe, em Outubro passado).
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