Quase dois terços dos jornalistas portugueses? Hoje vem no Público a seguinte notícia: Jornalistas defendem que casos em "segredo de justiça" sejam noticiados Quase dois terços dos jornalistas portugueses defendem que os casos em segredo de justiça devem continuar a ser noticiados, refere um inquérito realizado para o jornal especializado Meios&Publicidade. Questionados sobre se estes casos deveriam deixar de ser noticiados, 65 por cento dos profissionais que fazem parte de um painel composto por directores, editores, coordenadores e chefes de redacção de vários órgãos de comunicação social respondeu que "não". Sobre o mesmo tema, 31 por cento do painel dividiu-se entre o incondicional "sim" (6 por cento) e um "sim" desde que "esse procedimento seja respeitado por todos os meios (25 por cento). Apenas quatro por cento não responderam à questão. Os resultados foram conseguidos através das respostas de 52 responsáveis de media portugueses a um questionário enviado entre os dias 16 e 22 deste mês aos 91 jornalistas que fazem parte da Sonda Central de Informação/Meios & Publicidade. Anotações: - Quase dois terços dos jornalistas portugueses? Como assim, se se trata apenas de "directores, editores, coordenadores e chefes de redacção"? - Um inquérito realizado para o jornal especializado Meios&Publicidade? Pode admitir-se que a consulta a um painel (que é, por natureza, de constituição relativamente estavel) possa ser feita por inquérito, mas a notícia cria inicialmente a ideia de que se tratou um inquérito ocasional. - Como explicar que "apenas quatro por cento não responderam à questão", se a pergunta foi enviada aos 91 membros do painel e responderam 52, ou seja, 57 por cento? Não há aqui algo que não bate certo?
0 resposta(s) para “”
Responder