Mais de 3,4 milhões (correspondente a 41,3%) os portugueses maiores de 14 anos residentes no Continente que dizem utilizar habitualmente a Internet, de acordo com os resultados da 1ª vaga de 2006 do estudo Bareme Internet, da Marktest. A ocupação, a classe social e a idade são as variáveis que mais discriminam os indivíduos relativamente a este uso, de acordo com aquela empresa. "A taxa de utilização da internet em Portugal tem crescido sistematicamente nos últimos anos. Entre 1997 e 2006, a taxa de variação média tem sido de 29.7% ao ano, sendo em 2006 mais de sete vezes superior ao valor observado em 1997", refere a newsletter da Marktest.
De acordo com uma not?cia veiculada pelo nosso ilustre comentador do "Micr?bio", parece que as autoridades com poderes na mat?ria v?o, finalmente, tornar a Internet sens?vel ? solicita??o de determinadas imagens de pornografia infantil.
Foi uma preocupa??o que, curiosamente, ficou para o fim, porque j? h? muito que o honesto e pacato cidad?o americano podia estar, nocturnamente, como qualquer pessoa normal, a navegar entre ratazanas, bem largeironas e gostosos mangalhos, brutas mamadas, canzanadas e orgias e, de repente, consta que o ?cran lhe ficava todo negro, e saltavam gordas letras de propaganda dos Fundamentalistas, a dizer-lhe que devia estar a ler C?nticos de Lutero, em vez de se encontrar a p?r os cornos virtualmente ? sua leg?tima, h? longas horas mergulhada num profundo sono calvinista.
Tanto quanto sei, e sei algumas coisas, nunca os Fundamentalistas invadiram o monitor de um ped?filo, sempre que ele se encontrasse a saborear a cena de um puto de 5 anos a ser obrigado a mamar tr?s velhas caras reformadas do Senado Republicano, ou uma menina de 8, a ser rebentada, ? frente e atr?s, por um conhecid?ssimo apelido da mais alta ind?stria milanesa, ou a s?dica, e emocionante, execu??o, ?s m?os dos guarda-costas de um poderos?ssimo membro do Grupo de Davos, de um ?rf?o, um dia, estranhamente desaparecido das camaratas da Casa Pia Portuguesa (e h? tantas casas pias por esse universo fora...)
Caindo na nossa pequena escala, como iremos n?s poder ajudar as pessoas que t?m essas pequenas necessidades, em territ?rio nacional?...
Quanto a mim, aqui fica uma modesta sugest?o: fa?am como aquele tal pol?tico, casem-se (o casar ? sempre fundamental no med?ocre e minuciosamente sabotado cen?rio portugu?s -- ainda a "Lux" trazia, esta semana, o fervoroso Nicolau Breyner que partia, aos 65 anos (!), de novo, "em busca da Felicidade", cof, cof, cof... Queira o Demo que a encontre...), portanto, dizia eu, fa?am como aquele pol?tico muito nosso conhecido, casem-se com rapidez, e coloquem o port?til em nome da incauta, n?o v? ele j? ter o nome e o n?mero de s?rie escritos nalguma lista de bloqueio internacional, estranhamente ignorada, e rejeitada, em Portugal.