O Público dá hoje um salto significativo no seu site na Internet, criando um dispositivo que permite consultar as notícias da edição impressa no seu contexto de paginação, sem que tal dificulte a leitura: ao clicar numa peça da edição em pdf, acede-se ao texto em formato simples e manuseável Por outro lado, a disponibilização do conteúdo do Público em regime livre - com excepção dos colunistas - é uma medida que, do ponto de vista dos leitores é de saudar. Este recuo face à decisão tomada há cerca de ano e meio tem um significado que vai certamente para lá do próprio Público. É igualmente de saudar o alargamento das facilidades de consulta do arquivo, ainda que os montantes que os não-assinantes terão de pagar por peça ou por edição me pareçam elevados - não em termos absolutos, mas do ponto de vista do incentivo que seria desejável instituir, nomeadamente para actividades pedagógicas, por exemplo. Resta saber em que medida estas inovações, que são de assinalar, não representam uma inflexão estratégica do jornal, no sentido do desinvestimento na edição impressa e no reforço da presença on-line. O director do Público on-line, José Vítor Malheiros, parece desenhar precisamente esse cenário, quando refere, na edição impressa de hoje, que "num contexto em que as vendas de jornais em papel vêm a decrescer, o caminho da imprensa tem de passar pela Internet, que tem tido uma evolução positiva". Seria um pouco como o futuro do Libération, em França, caracterizado há dias no próprio Público, como "um pequeno jornal com um grande site na Net"? Veremos as novidades que nos trarão os próximos meses.
Parab?ns!
Seu blog acaba de receber o Oscar dos Blogueiros, Destaque 2006 na Gazeta dos Blogueiros.
Como pr?mio o link do seu blog ficar? exposto por 7 dias na p?gina principal da GB.
Parab?ns mais uma vez pelo Trof?u Destaque 2006.
Equipe Blogueiros.
www.blogueiros.com
Nada disto ? inocente. Uma guerra fraticida est? a decorrer entre os jornais, que muitas vezes vai al?m da simples competi??o, com todos os truques que isso possa implicar. N?o percebo a decis?o de n?o disponibilizarem os colunistas. Ningu?m, nesta fase de agita??o extrema vai assinar o P?blico s? para ler os opinion makers.
Um abra?
Assinar o publico on-line por 20 euros (o ano passado) eh uma coisa, assina-lo por 50 eh outra ... ou melhor ... foi outra !
Grato a Gazeta dos Blogueiros [www.blogueiros.com] pela distincao.
Estou inquieto com o$ caminho$ do P?blico. Est? t?o longe daquilo que j? foi mas continua a ser t?o indispens?vel como a bica que remata cada refei??o.