Luís Marques sobre as transformações no jornalismo em Portugal As redacções estão cada vez mais inundadas de informação - existem cada vez mais novas fontes. Num estudo feito há anos na SIC, verificou-se que cerca de 50% das matérias canalizadas provinham de fontes não oficiais, individuais ou organizadas. E em dados apurados pela RTP, verificou-se que em média chegavam 120 informações não oficiais (Governo e partidos) por hora. Existem cerca de 100 empresas de comunicação, nas quais trabalham cerca de mil profissionais. Se se incluirem os profissionais em câmaras e noutros tipos de informação, esse número ultrapassa os dois milhares, o que é mais do que o conjunto dos jornalistas dos grandes órgãos de informação. Os jornalistas e o jornalismo terão de repensar o seu posicionamento neste quadro. Um grande percentagem (50%?) das notícias do Telejornal provém desse novo tipo de fontes, sendo minoritária a parte que advém das agências, dos outros media. Sobre este quadro, pergunta Pacheco Pereira a Luís Marques: se é assim, porque é que os telejornais parecem todos iguais? [Palmas da assistência]. LM responde que o factor cultura jornalística (valores-notícia, formação...) assim como a imposição da própria natureza de certos eventos produzidos para os media leva a que uma parte das notícias secentrem em torno dos mesmos temas. E acrescentou: Poderia algum canal de televisão deixar de dar a comunicação do Prof. Cavaco Silva, hoje, às 20 horas?
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