Doze casos para a memória de 2005
- O "arastão" - talvez o caso mais grave dos últimos anos de um
embuste colectivo montado pelos media;
- Os exageros, lacunas e debates em torno da cobertura de grandes
tragédias (tsunami, Katrina, e, entre nós, os incêndios que já não são
estivais);
- O papel (contido, enaltecido e criticado) dos media britânicos na cobertura dos atentados de 7 de Julho, em Londres;
- Os deslizes de umjornal de referência como o Público, no caso das
manchetes sobre Cavaco (que pretenderia uma maioria absoluta de Sócrates - lembram-se?) e sobre o regresso de Fátima Felgueiras (e a micro-causa a que deu origem)
- O arrastamento e concretização da aquisição da Lusomundo pelo grupo Controlinveste e a expectativa (?) que se foi gerando sobre o que vai acontecer em alguns media deste grupo;
- A tomada de posição do grupo Prisa na MediaCapital, com os contornos políticos que adquiriu;
- O processo (ao que tudo indica) de "passagem administrativa" dos
operadores de televisão privada, no que respeita à renovação, por 15 anos, das respectivas licenças;
- A aprovação da nova Entidade Reguladora da Comunicação Social e as vicissitudes e impasses em que aparentemente se encontra a constituição de uma lista consensual no Parlamento;
- A emergência da imprensa diária gratuita, os dez anos do jornalismo digital e o debate sobre o futuro da imprensa, que parece que ninguém quer fazer;
- As movimentações cívicas (e do mercado) que levaram a SIC a acabar com (alguma) "baixaria" e a mudar o director de programas;
- A aprovação da figura do provedor do telespectador e do radiouvinte nos canais públicos (e espera-se que a sua próxima escolha e entrada em funções);
- A emergência da problemática do "jornalismo dos cidadãos" (que
alguns não vêem senão como alargamento das fontes jornalísticas, com recurso a novas tecnologias, mas que é, provavelmente, bastante mais do que isso).
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