Expectativas no primeiro de Janeiro * Jorge Wemans inicia o mandato como director de A Dois. Quiseram, de vários modos, armadilhar a sua entrada em funções, sugerindo que se tratava de um "boy". Tanto quanto conheço JW, não creio que se adeque à forma onde o querem meter. Terá a tarefa de trazer de volta o segundo canal à empresa de serviço público, se e quando a Assembleia da Repúbica alterar a actual lei da televisão. Será motivo de especial escrutínio o modo como a promessa eleitoral do PS irá ser concretizada: integrar o canal no serviço público, não recuando (antes a aprofundando) a respectiva abertura à "sociedade civil. Como voto de ano novo,deixo aqui um desejo: dado que o provedor do telespectador será dos dois canais e terá o seu programa semanal na RTP1, seria altura de criar na Dois um programa de análise da actividade das televisões, aproveitando o melhor que tem o francês "Arrêt sur Images", de Daniel Schneidermann. Henrique Monteiro assume a direcção do Expresso. Aguarda-se o que mudará, para além de novas caras e novo formato. A primeira página da última edição sob o mandato de José António Saraiva não podia ser mais exempliicativa de um jornalismo (pelo menos de primeira página) de que Monteiro deveri arrepiar caminho. Concedamos o benefício da dúvida. Rui Araújo passa a ser o provedor do leitor do Público. É uma boa notícia, depois de praticamente um ano em que o jornal esteve sem provedor (e de quase dois de vacatura da função, antes do mandato de Joaquim Furtado). Não faltaram casos, ao longo de 2005, em que teria sido interessante o leitor encontrar na provedoria um interlocutor.
0 resposta(s) para “”
Responder