A jornalista Ana Machado toca hoje num assunto importante, na página de Media do Público: o arquivo audiovisual da RTP. Dois ou três comentários breves: - A política de acesso ao arquivo - seja da RTP seja de outros operadores privados - deveria contemplar dois tipos de situações completamente diversas: ter fins lucrativos ou não ter; e, entre estes últimos, distinguir entre o uso individual ou privado e o acesso para fins de investigação, devidamente comprovados (e com o compromisso de disponibilizar publicamente os resultados). A actual situação é altamente lesiva do direito e do dever de estudar a televisão e o país através daquele arquivo. - Sugiro a Ana Machado que faça agora o mesmo trabalho junto da SIC e da TVI, para conhecer qual a política e a situação real dos respectivos arquivo. Era interessante saber se existem, em que condições e quais as modalidades de acesso. Não quero crer que não existam, porque isso seria um atentado à nossa memória colectiva. - Questão com carácter mais geral, que mexe com as políticas culturais do país: estando a correr o processo de digitalização e de acesso digital ao arquivo da RTP, não era necessário pensar o problema num plano mais vsto que envolvesse o operador público e os operadores privados? As peças do Público (acessíveis a assinantes): - Arquivo audiovisual da RTP tem 10 por cento de utilizadores externos - "No arquivo não estão muito receptivos à investigação" - À espera da revolução digital
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