A campanha de publicidade a que Maria João Avillez empresta o seu nome obriga-a a entregar a carteira e - aqui está o busilis - a suspender o exercício do jornalismo. Mas ela diz que não sabe se está a violar qualquer legislação. E remete explicações para o seu advogado, José Miguel Júdice. Este, por sua vez, citado no Público de hoje, considera que "não há nenhuma obrigação para entregar a carteira profissional porque aquele texto não é publicidade". E acrescenta este preciosismo de jurista: "Que há ali publicidade [nas duas páginas da revista Única], não há dúvidas, agora a crónica que a jornalista escreveu é que não é publicidade". Que pretenderá Maria João Avillez que pensemos? E sobre o tratamento deste assunto nos media, sugiro um exercício: pensem no que aconteceria se algo de idêntico se passasse com um político muito conhecido.
mais papistas q o papa...
esta situa??o aconteceu h? uns bons meses com Manuel Alegre. O deputado que tb ? poeta aparentemente, por ter um cargo pol?tico, nao poderia fazer publicidade. Posso estar a cometer uma incorrec??o, mas parece que a limita??o vem do regimento da AR.