Weblogue colectivo do projecto Mediascópio - CECS / Universidade do Minho | RSS: ATOM 0.3 |



2006 em alguns factos e opiniões: um útil instrumento de consulta, fruto da colheita de Sabine, da Insustentável Leveza.

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O "show" de David Sifry, fundador do Technorati, na recente conferência Web 3.0, em Paris. Em registo audiovisual (e "à americana") aquilo que ele nos diz trimestralmente através das análises do seu blogue (via YouVox):

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"Rádio na Internet em Portugal - A Abertura à Participação num Meio em Mudança" é o título da tese de mestrado que Pedro Portela submete amanhã à apreciação de um júri, em provas públicas que terão lugar às 16 horas, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (UM), em Braga. O autor é docente do Curso de Comunicação Social da UM e deverá ser dos autores mais antigos de um programa de rádio em Portugal, através da sua colaboração regular na Rádio Universitária do Minho, com o programa "O domínio dos deuses"*.
Pedro Portela estudou as rádios com presença na Internet, procurando analisar, em especial, de que modo tiram elas partido das possibilidades de interacção e participação hoje disponíveis. A tese será analisada e comentada pelo Prof. Rogério Santos, docente da Universidade Católica. Portuguesa.
(*) O programa musical "O domínio dos deuses" teve início ainda no tempo das rádios piratas e só posteriormente - 1989 - passou para a antena da RUM

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... é esta entrevista feita por Clara Pinto Correia, do blogue Viridarium, ao reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa. Também nesta matéria opina-se muito, editorializa-se muito, mas a verdade é que grande parte do jornalismo que temos não investiga o que se passa no ensino superior, não interroga o silêncio de alguns reitores, os medos ou conveniências em não falar, ou as contradições entre os reitores e entre as universidades que representam. (Grato ao Luís, pela dica da entrevista).

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O OFCOM, entidade de regulação dos media do Reino Unido publicou recentemente o livro Communications - The next decade, um conjunto de ensaios da autoria de especialistas em regulação, políticas, tecnologias e sociologia dos media e das comunicações. Está integralmente disponível online. O indíce é o seguinte:

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Televidente 2.0 - Presente y futuro de la oferta de televisión a través de Internet y el teléfono móvil. Assim se intitula um estudo acabado de publicar por uma empresa madrilena de estudos de mercado, que incide sobre a realidade espanhola. Baseia-se em entrevistas abertas com consumidores de vídeos online e num inquérito a uma amostra de cerca de 1240 indivíduos. Fica esta conclusão: "La interacción entre la audiencia y la participación en la generación de contenidos probablemente caracterizará la oferta de televisión que se desarrolle en el futuro". (via La Máquina del Tiempo).

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O Periodista Digital (PD) publica números significativos do peso que têm, nos rendimentos dos diários espanhóis, os produtos de marketing que acompanham as edições. O PD afirma que tais "promoções" ascenderam a 1.601 em 2005, o que significou um aumento de 18,4% face ao ano anterior. Mais alguns dados relativos ao mesmo ano:

"Si se hiciera el promedio de días en que los periódicos españoles incluyen promociones, resultaría una media de 279 días de los 363 posibles, equivalentes al 76,9 por ciento del total. Las promociones aportaron en 2005 unos 334 millones de euros al conjunto de los periódicos, con un alza del 29,36 por ciento respecto al año anterior. Con ese volumen, las promociones supusieron el año pasado el 12,37 por ciento del total de ingresos de los diarios. Para 2006 Deloitte espera que los ingresos por promociones crezcan un 2,9 por ciento más, hasta unos 344 millones de euros. Por segmentos, en 2005 los ingresos por promociones crecieron un 35,8 por ciento en los diarios de información general con tiradas superiores a cien mil ejemplares diarios, hasta 233 millones de euros. En los diarios con tiradas entre treinta mil y cien mil ejemplares, los ingresos por promociones se situaron en 37 millones de euros, con un incremento del 34,2 por ciento, mientras que en los diarios de información general con tiradas diarias inferiores a treinta mil ejemplares las promociones aportaron unos 14 millones de euros, con una subida anual del 31,5 por ciento."

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Vale a pena ler, no e-Cuaderno, Cuando la realidad supera a la ficción. É a história verídica do polícia feito colunista irregular de um jornal local, que não vê qualquer problema em plagiar o trabalho de outrem (neste caso, de um blog).

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"Quem vai à secção Media dos jornais portugueses lê muito sobre... televisão. São os resumos das novelas e respectivas 'fofocas' sobre os actores, são as programações detalhadas, e alguns canais por cabo, nem uma linha sobre a rádio. Há, nos jornais, muitos críticos de cinema, música e televisão. Mas nem um de rádio. Será que a rádio é um meio secundário que não vale a atenção dos outros media? " Jorge Guimarães Silva, A Rádio em Portugal.

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Tal como acontecerá no jornal The Guardian, é também uma mulher - Véronique Maurus, de 55 anos - a nova provedora ("médiatrice") do diário francês le Monde. Mas, ao contrário do jornal inglês, esta é jornalista. Trata-se de uma veterana com mais de 30 anos de casa, tendo trabalhado nas áreas de energia e economia. Mais recentemente foi grande repórter e directora-adjunta do serviço de Inquéritos e reportagens. É autora de dois livros: Voyage au pays des mythes (Calmann-Lévy, 2000) et La Vie secrète du Louvre (éd. La Renaissance du livre/Le Monde, 2006).
Sucedendo a Robert Solé, que foi o "médiateur" nos últimos anos, Véronique Maurus estreia-se hoje com a primeira crónica, intitulada Ni 'malbouffe' ni 'malinfo'. Partindo de uma "petite histoire" gastronómica, aponta aquelas que, segundo ela, são hoje as mazelas do jornalismo ("malinfo"): "petites phrases, rumeurs, emballements médiatiques, publireportages, critiques de complaisance, le tout orchestré par des 'plans médias' de plus en plus subtils...".
O sentido da função que agora passa a desempenhar formula-a do seguinte modo:
Il n'appartient pas au lecteur de concevoir un journal, ce n'est pas son travail, mais il l'améliore grandement en disant ce qu'il pense du produit fini. Le Monde n'est pas parfait, votre courrier nous le rappelle tous les jours. Cet appui précieux - bien que parfois douloureusement vécu par la rédaction - est vital. Traquez, scrutez, critiquez, nous ne nous en porterons que mieux ! Le jour où vous ne le ferez plus, Le Monde sera mort. A nous de savoir écouter, répondre et en tirer les leçons.
E o repto lançado ao leitor:
Nous ne créerons pas de sitôt une vaste alliance contre la 'malinfo'. Mais les vraies transformations se font à petits pas et chacun, de sa place, peut y oeuvrer.

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Depois de um esclarecimento colocado por José Manuel Fernandes como comentário ao post em que formulámos algumas perguntas em torno da deliberação da ERC sobre a alegada independência da informação da RTP, o crítico Eduardo Cintra Torres enviou-nos uma lista das suas perguntas sobre o mesmo caso. A ler.

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A advogada da empresa que edita The Guardian será a nova provedora do leitor ("readers' editor") do diário, sucedendo ao actual e primeiro titular do cargo, Ian Mayes.
Siobhain Butterworth tomará posse em Março próximo, altura em que deixará de exercer as funções de directora do departamento jurídico da empresa.
O cargo de provedor foi criado naquele jornal em 1997, tendo sido igualmente o primeiro a dotar-se de tal serviço na Grã-Bretanha. Mayes, que ocupa actualmente o cargo de presidente da ONO (Organisation of News Ombudsmen), irá dedicar-se à escrita do volume com a História do jornal a partir dos anos 80. Segundo noticia o diário, o gabinete do actual provedor recebeu, nosúltimos 12 meses, mais de 19 mil chamadas - mais do triplo daquelas que foram recebidas no ano de lançamento do cargo. Por sua vez, o número de correcções eleva-se a cerca de 1600 por ano. Um factor que contribui para o crescimento destes números relaciona-se com a dimensão internacional do jornal impresso e com o impacto do sítio da publicação na Internet.

PS - Alô, JN! Está lá? Dentro de um mês, poderá comemorar um ano sem provedor!

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Difusão estimada de diários pagos em Portugal (1996-2005)
(em milhares de leitores)

1996.........697
1997.........634
1998.........673
1999.........686
2000.........556
2001.........614
2002.........551
2003.........571
2004.........593
2005.........570

Var.05/04... -3,9
Var.96/05... -18,2

Comparativamente, todos os países da Europa dos 15, com excepção da Irlanda e de Espanha, viram a difusão de jornais diários pagos diminuir nos dez anos considerados. No conjunto dos 15, a descida situou-se nos dez milhões de exemplares diários, equivalentes a um decréscimo médio de 12,4 por cento, ao longo do decénio.

FONTE: AEDE,Libro blanco de la prensa diaria 2007, via e-periodistas.

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«... distingo claramente dois patamares de blogues: os que, por serem assinados por personalidades mais ou menos conhecidas (jornalistas, políticos, intelectuais, escritores), gozam de uma relevância que lhes garante alguma influência na rede, e obedecem até a uma espécie de "livro de estilo" que os inscreve numa normalidade próxima dos media clássicos; e os outros, dos anónimos cidadãos, criados muitas vezes ao sabor de uma paixão ou de um ataque de raiva, e que obedecem somente aos "ventos" dos seus autores. Os primeiros são extensões de pessoas, causas, jornais, grupos de cidadãos. Os segundos são, na realidade, a vox populi que habitualmente se encontra nos cafés, nos barbeiros, nos cabeleireiros - e que agora está ali, também, ao alcance de um clique.»
Pedro Rolo Duarte, DN, 13 de Dezembro de 2006

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As reacções que se sucederam em torno da deliberação do Conselho Regulador da ERC, relativas a alegada interferência do Governo na informação da RTP suscitam interrogações de natureza vária, entre as quais:

  • - Credibilizará a razão que o Público entende assistir-lhe o modo como tratou jornalisticamente o assunto nas suas edições de sexta-feira e de sábado?
  • - Como interpretar o facto de aos argumentos enunciados pela deliberação da Entidade Reguladora se ter respondido, em várias tomadas de posição, com a tentativa de ilegitimar a composição e alguns dos membros da ERC?
  • - Entende-se ou não ser relevante que uma entidade reguladora procure assentar os seus pronunciamentos em estudos relativos aos fenómenos que aprecia, ainda que contestáveis (como todos os estudos)?
  • - Uma vez que tem sido evocada uma alegada "agenda de causas" na base das quais alguns órgãos de comunicação actuam face a determinadas matérias, cabe perguntar: existe ou não, também relativamente à ERC, uma agenda escondida por parte de alguns media?
  • - As matérias que têm estado sobre a mesa do debate não deveriam, em parte, caber também na esfera de acção do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas?
ACTUALIZAÇÃO 15.12.2006 Em resposta a estas perguntas, Eduardo Cintra Torres enviou-nos para publicação várias outras perguntas, a saber:
  • "- Será que esta deliberação da ERC é credível?
  • - Credibilizará a ERC o documento que escreveu em 11 de Dezembro contra o Público e referindo-se depreciativamente, mesmo insultuosamente e em termos pessoais, contra o seu director?
  • - Porque razão não se pode chamar a atenção para o processo de formação da ERC, quer legal, quer na nomeação das pessoas, se esses factos forem úteis para a compreensão do que se está a passar na ERC, nomeadamente com estes dois documentos sobre ECT e o Público e seu director? Serão as instituições independentes do seu processo de formação e das pessoas que as formam?
  • - Entende-se ou não relevante que o estudo de dados realizado pela ERC sobre incêndios nas TVs possa estar totalmente enviesado nos seus pressupostos iniciais? Será que a ERC utilizou correctamente dados de análise?
  • - Será que omitiu dados de análise?
  • - Será que também a ERC, ou alguém nela, tem uma agenda escondida?
  • - Será legítimo a ERC pronunciar-se, como o fez, contra pessoas e não contra os seus artigos?
  • - Será que os verdadeiros jornalistas, os verdadeiros académicos e os amantes da liberdade de informação e de expressão já leram bem a Deliberação da ERC e o comunicado seguinte contra o Público e seu Director?"

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A prestigiada revista científica francesa Réseaux dedica grande parte do conteúdo do seu mais recente número (vol.24, nº 138) aos blogues, encontrando-se, entre os autores dos artigos a portuguesa Márcia Rogério Grilo. Eis os títulos dos artigos mais directamente relacionados com o tema geral:

  • LA PRODUCTION DE SOI COMME TECHNIQUE RELATIONNELLE. Un essai de typologie des blogs par leurs publics, de D.CARDON, H.DELAUNAY-TETEREL
  • LE BLOGUEUR À L'EPREUVE DE SON BLOG, de M.PALDACCI
  • LA SOCIABILITÉ JUVENILE INSTRUMENTÉE. L'appropriation des blogs dans un groupe de collégiens, de C.FLUCKIGER
  • ÉTATS-UNIS : LES WEBLOGS D'ACTUALITÉ RAVIVENT LA QUESTION DE L'IDENTITÉ JOURNALISTIQUE, de F.LE CAM
  • LA BLOGOSPHÈRE, UN CINQUIÈME POUVOIR? Critique du journalisme et reconfiguration de l'espace public au Portugal, de M.GRILO, N.PÉLISSIER
  • WIKIPEDIA, UN DISPOSITIF MÉDIATIQUE DE PUBLICS PARTICIPANTS, de J.LEVREL.
É possível consultar os resumos online.
(via IrrealTV).

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Está há cerca de um mês disponível na Internet o Corpus do Português, um trabalho de dois investigadores de universidades norte-americanas que se basearam numa série gigantesca de estudos e documentos sobre a língua, quer históricos quer actuais, nomeadamente de jornais nacionais e regionais, de Portugal e do Brasil.
O sítio permite pesquisar mais de 45 milhões de palavras em mais de 50.000 textos em português: palavras exactas ou frases, lemas, classes gramaticais, ou qualquer combinação dos itens anteriores. Proporciona também a pesquisa de palavras vizinhas (collocates) com um máximo de dez palavras de cada lado.
O corpus também facilita a comparação da frequência e distribuição de palavras, frases e construções gramaticais através de textos, através de três processos:
- Registo: comparações entre o falado, a ficção, o jornalístico, e o acadêmico
- Dialecto: Portugal versus Brasil no século XX
- Período histórico: comparação da expressão linguística de 1300 a 1900.
O corpus possibilita igualmente consultas de índole semântica. Por exemplo, a diferença de significado entre duas palavras relacionadas, pode ser determinada através da comparação e contraste das palavras vizinhas. Pode-se encontrar a frequência e a distribuição de sinónimos de mais de 20,000 palavras e comparar esta frequência em registos ou países diferentes, ou inclusive ao longo dos séculos.
[Informação colhida no site; alguns exercícios de pesquisa que fizemos mostraram o interesse que este serviço pode ter para quem usa e estuda a língua portuguesa]

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O Conselho Regulador da ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social) tomou posição sobre "A independência da RTP perante o poder político à luz do artigo de Eduardo Cintra Torres, 'Como se faz censura em Portugal' e das acusações de ingerência do Governo proferidas pelo Deputado Agostinho Branquinho". Por sua vez, o Director do PÚBLICO considera 'infame' a deliberação da ERC , enquanto que o Deputado Agostinho Branquinho mantém acusações de ingerência na RTP. Veja-se, a este propósito, um dos documentos em que a ERC se baseou na sua deliberação, e que se intitula "Relatório da Cobertura Jornalística de Incêndios Florestais".

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  • Informação 24/24h - Começou já na web - e está prestes a começar no cabo e no satélite - o France24, o canal de notícias iniciativa do Estado francês, que emite em inglês, francês e árabe. "Un 'regard français' sur le monde". Sobre a estratégia de lançamento, o Atrium tem pormenores interessantes.
  • Publicidade na Imprensa - Parece não estarem famosas as perspectivas do investimento publicitário na Imprensa, em 2007. Precisamente o contrário do que se poderá vir a passar com a Internet. Ramon Salaverría, no e-periodistas, chama a atenção para o problema, "linkando" para diversas fontes que ilustram ou reforçam esse cenário.
  • Futuro dos jornais - Segundo um inquirido num trabalho publicado pela Time, "the word newspaper is going to disappear. We'll talk about 'news' rather than 'newspapers' because there are going to be so many other ways that people get their news".
  • Conferência em Paris - Começa segunda-feira, em Paris, o Le Web 3 - Third Les Blogs Conference, com quase mil inscritos de mais de três dezenas de países (e ninguém de Portugal). A este propósito, o Simple Entrepreneur "postou" os 50 web 2.0 francesas.

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É possivel consultar na sua integralidade o relatório da UIT - União Internacional das Telecomunicações Digital Life 2006, acabado de publicar.
Compõem o relatório os capítulos seguintes:
I. Going digital
II. Lifestyles.digital
III. Business.digital
IV. Identity.digital
V. Living the digital world
Escrito por uma equipa de peritos da UIT, esta oitava edição do relatório sobre a Internet (iniciada em 1997) toma por motivo central os consumidores e, segundo a organização, procura analisar "como é que as vidas humanas estão continuamente a ser reconfiguradas pelos avanços das tecnologias digitais". É ainda possível consultar aquilo que a UIT designa como um "Mapa Mundial da Sociedade da Informação".

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"O 'sentir, sinta quem lê' de Pessoa reporta-se à poesia, e particularmente à sua, ou a alguma dela. E, para além daquilo que, no processo poético, é 'fingimento' da 'dor que deveras (se) sente', formula uma espécie de programa, de sentido afim do de Valéry dizendo (cito de cor) que a função da poesia não é a de exprimir emoções, mas a de suscitá-las em quem lê. Talvez algo semelhante se possa dizer a propósito de uma notícia de jornal, talvez a emoção, no jornalismo, seja direito do leitor mais que do jornalista, a quem os códigos éticos não se cansam de exigir 'objectividade'. Talvez, por isso, sejam notícias 'objectivas' as que mais me suscitam emoções lendo jornais. (...)"
Manuel António Pina, Um grande e horrível crime, in Jornal de Notícias, 5.12.2006

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Em menos de uma semana, os trabalhadores do diário francês Libération convocaram e desconvocaram uma greve, sem que tenham sido satisfeitas as suas reivindicações nem tenha havido qualquer facto novo especialmente relevante. A greve havia sido marcada para hoje, segunda-feira, tendo como motivo a decisão tomada pelo novo responsável do jornal, Laurent Joffrin, de despedir 81 funcionários (e admitir cinco de novo), como uma das medidas para salvar a situação económica do diário. No domingo, Joffrin terá dirigido à Redacção uma mensagem dramatizando os riscos que se poderiam correr se a greve se concretizasse. Entretanto, à mesa das negociações, a administração havia aceitado melhorar ligeiramente as condições de desvinculação voluntária de funcionários. Convocada para decidir o que fazer pelo Comité Intersindical da empresa, a maioria dos trabalhadores votou contra a greve, aparentemente para evitar que o caso seguisse os seus trâmites na justiça. Não se percebe se terá havido precipitação das organizações sindicais que encaminharam as coisas para uma forma radical de luta, tendo de recuar no último momento. A verdade é que, aparentemente, os funcionários do Libération parecem sair fragilizados deste processo.

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Ao fim de um ano da eleição de Rui Rio para um segundo mandato à frente da Câmara Municipal do Porto e de este ter instituído um sistema de controlo da informação da autarquia para a comunicação social, o Jornal de Notícias (JN) procurou fazer um balanço que é crítico quer para a Maioria quer para a oposição socialista. Ouviu, para tal, "várias figuras políticas da cidade" sobre o desempenho da Edilidade. É notável e revelador o que o Jornal recebeu como resposta, quando tentou ouvir Rui Rio e os vereadores da Maioria. Transcrevemos:

O gabinete de imprensa entendeu "ser mais correcto não contribuir para uma peça que, à imagem do que se tem verificado, tem todos os requisitos para se transformar em mais uma prosa política contra a autarquia e os seus actuais responsáveis". A resposta é assinada pela totalidade do Executivo, apesar de a Oposição garantir não ter sido ouvida.
.

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É amanhã, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O tema será "Das Audiências aos Públicos" e o motivo é a apresentação do livro organizado por José Carlos Abrantes e Daniel Dayan, sobre o mesmo assunto. O próprio Dayan abrirá o programa com uma conferência intitulada "A teoria das imagens nas notícias e a noção de 'mostração'". O livro é apresentado por J. Pacheco Pereira. No âmbito desta iniciativa será igualmente apresentado o novo livro de Francisco Rui Cádima, intitulado "Televisão Light Rumo ao Digital", cabendo a tarefa a Manuel Maria Carrilho. O programa completo pode ser consultado no blogue do principal organizador desta jornada.

E mais dois: Também amanhã serão apresentados dois outros livros relacionados com a comunicação social:

  • Na FNAC do Chiado é apresentado, às 21 horas, o livro de Carlos Vaz Marques (o de "Pessoal e Transmissível", da TSF) MPB.pt, que põe por escrito um conjunto seleccionado de entrevistas feitas pelo autor a nomes relevantes da música brasileira.
  • Um pouco antes, às 19.30, na Cinemateca Portuguesa, Maria do Carmo Piçarra lança Salazar vai ao cinema - O jornal português de actualidades filmadas, da MinervaCoimbra. A apresentação cabe a João Lopes, seguindo-se a projecção de edições do "Jornal Português" (via Indústrias Culturais).

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Correio da Manhã: "Fátima Lopes repreendeu, ontem, em directo, no programa da manhã da SIC, 'Fátima', um jovem que batia na mãe." A história fez-me lembrar um "talk show" retratado em "Volver", o mais recente filme de Pedro Almodovar. O CM titula, identificando-se com o teor da matéria noticiada: "Fátima Lopes dá lição a jovem". E está tudo dito. E, no entanto, tanta é a pergunta e tanta a perplexidade que um caso destes levanta!...

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