Não resisto a reproduzir aqui uma notícia publidada hoje pelo JN, intitulada "Acontece acima da média do canal": O magazine "Acontece" tinha um "desempenho mais eficiente" do que a média da RTP2, onde era emitido - revela o balanço às 124 emissões do programa em 2003, efectuado pela empresa "Marktest". "Acontece", que foi para o ar a 27 de Junho, quando se aproximava do seu 10º aniversário, registou uma audiência média de 87 mil espectadores. Este índice colocou o programa com uma audiência média 21,4% acima da obtida pelo canal. Ter mais público do que o canal sucedeu em 90 das 124 emissões. A 20 de Fevereiro, houve, mesmo, 178 mil espectadores. Na hora da despedida, foi visto por um público 31% acima da média do canal 2. "Photojournalism Gets Boost Online" é o título de um interessante artigo de Mark Glaser, publicado na Online Journalism Review (OJR), sobre o recurso crescente que alguns sites noticiosos fazem de fotografias, em detrimento do video. É curioso verificar a importância crescente que estes sites (incluindo os do Washington Post, BBC News e MSNBC, por exemplo) atribuem às colaborações de "amadores" e do público em geral, além do trabalho feito por fotojornalistas profissionais. Um dos aspectos que contribuiu para o aumento da procura de imagens por parte dos cibernautas, segundo o autor, foi a guerra no Iraque: "Perhaps with so much shaky information about what was happening, people wanted to see something solid, believable". E, enquanto os media "tradicionais" (imprensa e televisão) são pressionados a não exibir imagens muito violentas ou chocantes, os sites estão ainda relativamente à vontade para o fazerem ("When the U.S. released grisly photos of Saddam Hussein's dead sons, most news sites ran them while their print counterparts were much more hesitant"). Poderão os fotojornalistas utilizar a Internet como uma hipótese sólida de trabalho freelance? Nem por isso, dizem os profissionais entrevistados por Glaser. Primeiro, porque o trabalho em regime de freelancer continua a ser mal pago, e em segundo lugar porque contam cada vez mais com a concorrência de fotógrafos amadores. Um outro artigo disponível na OJR é o de Sarah Lai Stirland, "News Sites Still Figuring Out What to Do With Online Communities". As comunidades virtuais criadas à volta de fóruns de discussão ou blogs, a possibilidade de comentar online o conteúdo de notícias ou artigos de opinião, a existência de espaços virtuais de conversa e debate, etc., são ou não uma mais-valia para os sites noticiosos? Por um lado, diz Derek M. Powazek, director da Alternet.org e autor do livro "Design for Community", "What most news sites do and tend to call community is actually the worst thing that a news organization can do, because it's kind of like sticking a microphone on a street corner outside their office where people can talk about anything, which is not the purpose of a news organization". Por outr lado, um estudo da McKinsey referido no artigo mostra que "frequent contributors to bulletin boards, online chats and product reviews at CNN.com, Cnet.com and Weather.com visited almost five times as often as those who did not use these interactive features, they looked at four times as many pages each session, and were twice as likely to return the following quarter".
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