Weblogue colectivo do projecto Mediascópio - CECS / Universidade do Minho | RSS: ATOM 0.3 |



Hoje, pelas 23 horas, alguém oriundo de um site do Canadá tornou-se o visitante número 10.000 deste weblog. Ao fim de cerca de nove meses.

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Dos 50 principais jornais norte-americanos, apenas cinco alinham claramente pelas posições da Administração Bush de avançar para o ataque ao Iraque, segundo uma análise conduzida pela revista Editor & Publisher (entre eles: The Wall Street Journal e The New York Post). Há ainda 11 publicações que, embora alinhando no mesmo sentido, se mostram mais cautelosas, sublinhando a importância de conseguir primeiro evidências acerca das armas de destruição maciça e uma adesão da maioria da população (ex.: Los Angeles Times, The Washington Post).Os restantes "continue to voice skepticism over Bush's war plans, believing he has not provided adequate evidence to justify a full-scale invasion to meet an "imminent threat," as several papers put it".

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A Alta Autoridade para a Comunicação Social defendeu hoje a "actualização" do quadro legal que baliza a acção dos operadores televisivos, "de forma a adequá-lo a uma realidade múltipla e complexa em acelerada e profunda evolução". O extenso comunicado resultante da reunião expressamente convocada para analisar a anda mais recente de reality shows e em especial programas como "Bombástico" e "Eu Confesso", limita-se a uma declaração de princípios, remetendo para data posterior uma posição sobre cada caso.

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O jornalista do "Expresso" José Pedro Castanheira apresentou ontem, em Lisboa, a sua dissertação do fim do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo, organizado pelo ISCTE e ESCS (Escola Superior de Comunicação Social). Intitula-se "Jornalismo online: problemas técnicos e deontológicos" e constitui um estudo de um caso em torno dos "comentários dos leitores às notícias sobre a Fundação Jorge Álvares no "Expresso Online", em 2000). O orientador foi o Dr. Gustavo Cardoso e a arguente a Dra Estrela Serrano.

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De Nora Paul e Christina Fiebich, do Institute for New Media Studies and New Directions for News, da Universidade de Minnesota, vale a pena ver o trabalho "The Elements of Digital Storytelling". Abre a reflexão sobre temas como: taxonomia da narrativa digital, análise de prácticas actuais neste âmbito, actualização sobre a pesquisa dos efeitos, e apresentação de formatos inovadores de histórias. Os elementos do "digital storytelling" que os autores apresentam e definem são os media, a acção, a relação, o contexto e a comunicação (dica de Steve Outing, do E-Media Tidbits). Alguns dos documentos e recursos com que os autores trabalharam nesta investigação podem ser analisados aqui.

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No domingo passado, aludia criticamente à aparente apatia da Imprensa relativamente aos sectores mais jovens do público. Dois sinais que contrariam este estado de coisas: - O Projecto "Público na Escola" lança uma nova edição do Concurso Nacional de Jornais escolares, este ano em torno do tema "O jornal. Que futuro?". Sobre o espírito deste concurso, refere a introdução ao Regulamento: "A opinião da comunidade escolar, e muito especialmente a dos alunos, sobre como gostariam que fosse o jornal do futuro — que ajude a também compreender o que gostariam de ver mudado nos jornais de hoje —, reveste-se de uma grande importância. Ao lançar este desafio de pensar nas diversas facetas dos jornais do futuro, pretende-se ainda que os próprios jornais escolares, além, evidentemente, da publicação de textos sobre o assunto, possam também eles ser um laboratório que – no grafismo, no conteúdo ou no modo de produção – seja capaz de antecipar algumas das melhorias que, futuramente, se gostaria de ver generalizadas". - Por sua vez, o site Meios & Publicidade traz hoje um outro sinal a que vale a pena prestar atenção: "Integrada no projecto DN Educação, a iniciativa «Aventuras da Educação» vai levar os estudantes do ensino secundário, sobretudo do 10º, 11º e 12º anos, a aumentarem os seus conhecimentos de Português e a habilitarem-se a ganhar diversos prémios. O concurso começa a dia 7 de Fevereiro, com a distribuição de CD-Roms na rede de vendas do DN. A divulgação será feita através de um road-show pelas escolas e de uma campanha publicitária na televisão, rádio, imprensa, cartazes, transportes públicos, entre outros meios. Além da RTP e da TSF associam-se também a esta iniciativa do DN a Porto Editora, Mitsubishi, Computer Center e a Carris".

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"O ensino do jornalismo em Portugal" é o tema proposto para o 1º Encontro do GT de Jornalismo & Sociedade da SOPCOM, a realizar em 17 e 18 de Setembro próximo, na Universidade do Minho. A decisão, foi tomada pela coordenadora do Grupo, numa reunião que efectuou ontem em Braga. Além de debates genéricos sobre o tema, com o contributo de intervenientes nacionais e estrangeiros, o encontro permitirá que os docentes de cursos de jornalismo ou com ramos de jornalismo possam reflectir a experiência vivida e debater os problemas que se colocam hoje à formação. A iniciativa será aberta, nomeadamente, a docentes e investigadores de jornalismo e outras áreas das ciências da comunicação e das ciências sociais e humanas interessados nos estudos jornalísticos e a jornalistas ligados às questões da formação (inicial ou em serviço). A organização local caberá ao grupo de jornalismo do Núcleo de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. Mantém-se de pé a ideia de "colar" a este encontro um outro sobre weblogs e o campo dos media e da comunicação, que foi já objecto de apresentação anteriormente.

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O blog Jornalismo Digital, da Elisabete Barbosa, recebeu já dez mil visitantes e aproxima-se velozmente do seu primeiro aniversário. Foi, de algum modo, o progenitor de Jornalismo e Comunicação. A gratidão nunca ficou mal a ninguém. Obrigado e parabens, Elisabete.

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"Weblogs: otro útil de trabajo en el abanico de los medios electrónicos" é o título de um texto de Vincent Fournier, no número deste mês da IFRA Magazine (fonte: e-periodistas). Diz sobre o texto Ramon Salaverría: "Al igual que ocurrió con la prensa digital, los grandes medios primero ignoraron a los weblogs, pero ahora, a medida que crece su popularidad y, por tanto, su capacidad de amenaza al negocio tradicional, se ve que les (¿nos?) prestan cada vez más atención".

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Uma dificuldade de acesso ao "site" do DN de ontem tinha-me impossibilitado a leitura da peça semanal de Estrela Serrano, Provedora do Leitor. O assunto do trabalho desta semana, intitulado "Questões de gosto", não deixa de ser motivo de diverso tipo de interrogações: um leitor insurge-se contra o destaque dado pelo diário aos Jogos Olímpicos Gay recentemente realizados em Sidney, na Austrália. O DN decidiu cobrir o evento através de um enviado especial durante cerca de uma semana, inserindo as suas reportagens (textos e fotos) na secção de Sociedade. A reflexão da Provedora e os elementos que carreia na peça suscitam questões interessantes e pertinentes em torno de aspectos como: a) critérios jornalísticos; b) reportagens "subsidiadas" (como vem na peça, trata-se de mera suspeição gratuita, mas a questão em si é pertinente); c) o papel dos leitores perante os jornais; d) a reacção do director perante os comentários do leitor; e) a margem de manobra do jornalista no contexto da redacção de um grande jornal; f) a linha editorial do DN.

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Aparentemente, só hoje a situação provocada pelo vírus MS-SQL regressou à normalidade em muitas instituições (a Universidade do Minho, por exemplo, foi bastante afectada, desde a madrugada de sábado até hoje de manhã) . A extensão do problema em todo o mundo terá impossibilitado milhões de utilizadores de usar os browsers e os mails. A sensação que se tem, diante de um fenómeno desta envergadura, é a de um "apagão". Perante a vulnerabilidade evidenciada, que lições tirar? O IBLNews dá algumas dicas, a propósito.

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Na coluna Stop the Presses, Steve Outing analisa os riscos dos conteúdos pagos nos jornais online. Um deles é a visibilidade deste conteúdo que fica muito reduzida: The boom in premium content is enlarging the "Invisible Web" -- the term that Gary Price and co-author Chris Sherman use in their recent book by the same name. The Invisible Web is the huge amount of information that's on the Internet but is not visible to the major Internet search services (Google, Yahoo!, AltaVista, Lycos, HotBot, and so on). For Invisible Web content, you have to know that it's there or know the "secret" to accessing it. Many publishers are now thinking through the process of creating online content that people will pay for, but they're missing a key ingredient to the formula -- utilizing the massive traffic of Web search engines to let Net users know about this great stuff.

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Um motociclista circulou congelado ao longo de 70 quilómetros na autoestrada espanhola A-7, tendo, inclusive, passado a portagem sem pagar. A "notícia" foi difundida nas últimas semanas em diversas listas de correio, como tendo sido difundida pela agência espanhola Efe e distribuída pelo jornal Vanguardia Digital. Alguns leitores consideraram-na inverosímil e impossível e recorreram ao provedor do Jornal, Josep Maria Casasús. O assunto é tema da sua coluna, no jornal de ontem. Explicação:"Un usuario, imposible de identificar, capturó el código fuente de la página, editó en su ordenador el ‘layout’ (diseño de páginas) con las imágenes capturadas y redactó el texto de la noticia falsa por su cuenta. Creada esa página en su ordenador, la envió por correo electrónico individualmente a un número indeterminado de direcciones, utilizando las listas de correo públicas existentes”.

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Apenas algumas suspeitas e uma aposta: SUSPEITAS - já reparam que o noticiário sobre detenção de EVENTUAIS elementos da Al-Qaeda recomeça, insidiosamente, a ocupar as páginas dos jornais? Será que tem algo a ver com a necessidade de justificar, perante a "Opinião Pública" - conceito discutível e que assumo com reservas - a agressão ao Iraque? Será que são os efeitos do despartamento "agrícola" especial, criado recentemente pela Administração Bush, para "plantar" notícias favoráveis nos media mundiais e, em particular, europeus? APOSTA - as detenções nos media vão aumentar até serem substituídas pelos bombardeamento cirurgicos cheios de bisturis rebeldes que insistem em provocar danos colaterais...

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Eduardo Cintra Torres traz hoje um texto no Público, intitulado "A Televisão de 'Realidade'", que vale a pena ler. Escreve o crítico: "Na TV de "realidade", vemos uma relação mais ou menos ténue com o mundo "lá fora" e, em simultâneo, uma construção de uma nova "realidade" na televisão". Sobre este mesmo assunto, mas em registos diferentes, surgem também hoje matérias merecedoras de leitura, quer no Expresso (editorial e pelo menos duas peças) quer no DNA. O Editorial do Expresso suscita uma questão curiosa, quando diz, em nota de rodapé, que o programa Bombástico (da SIC) vai sofrer "correcções editoriais" (sic). Editoriais: li bem?

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- O director do ‘Expresso’ acaba de anunciar à revista "Meios e Publicidade" que estão a ser estudadas "formas de captar novos leitores fora da área de Lisboa". Para isso, adianta José António Saraiva, “vamos tentar a associação com jornais regionais para encontrar uma fórmula”, que poderá passar pela criação de um caderno regional ou pela introdução no caderno principal de notícias locais diferenciadas consoante a região onde o jornal é distribuído. - O grupo português Cofina anunciou a ruptura de negociações com a Recoletos para a criação de uma aliança editorial ao nível da imprensa económica, que incluiria as publicações da "Económica". - Por falar em grupos de comunicação, o portal Infoamerica acaba de criar uma vertente nova: um espaço que permite conhecer as características e os cruzamentos dos diferentes grupos de comunicação, no espaço iberomericano. Além disso, a última distribuição abre campo para um vasto conjunto de textos regularmente seleccionados de cerca de noventa revistas (de cariz académico e profissional) de expressão portuguesa e espanhola. - O último número da revista "Enredando" publica alguns textos sobre jornalismo digital. Destaco: "Cómo hacer periodismo digital... y no morir en el intento", de Karma Peiró Rubio, e "Periodismo Digital en Colombia: dos años después, el panorama es alentador", de Herlayne Segura Jiménez. O texto de Karma Peiró faz uma referência às conclusões do recente congresso sobre jornalismo digital de Huesca. Os interessados poderão consultá-las clicando aqui.

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"Com seis meses de abobrinhas, adeus credibilidade", escreve Alberto Dines, na última edição do Observatório da Imprensa. As abobrinhas são as historietas sem interesse, típicas da "silly season", que, como escreve o jornalista, no hemisfério meridional, se estendem por meio ano. O motivo do texto é interessante: a Folha de S. Paulo publicou, no domingo passado, uma página inteira sobre as deficiências de dicção do presidente Lula, de um ministro e de um deputado.Foi mesmo consultada uma especialista em fonoaudiologia, para analisar a magna questão. Comentário de Dines: "Se uma autoridade sofre de gagueira, miopia, insônia, ejaculação precoce, prisão de ventre, tem o lábio leporino, nariz operado, implante dentário, seios de silicone, língua presa ou qualquer outro diferencial físico ou médico é problema da sua esfera privada. Se não corre risco de vida nem tem suas faculdades mentais prejudicadas a questão não é de interesse público. Sua exploração fere o decoro jornalístico". A propósito: o Observatório criou também, recentemente o seu weblog. Chama-se Bloi. "Pretende funcionar como um fórum complementar, para que os usuários comentem o dia-a-dia da nossa imprensa".

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Cada vez mais os jornais online cobram por conteúdos. O modelo que parece ser mais adoptado (e, provavelmente, o que se revelará mais eficaz) é o de cobrar apenas por conteúdos especializados e não as notícias diárias. Em Portugal o caso mais recente é o do Expresso. Na internet, pode ainda aceder-se às notícias diárias, mas não à versão online do jornal impresso. Apenas se podem ler títulos e o primeiro parágrafo. Depois, vem a mensagem: 39,9 euros para aceder um ano. 1,9 euros para aceder à última edição. Nos EUA a situação parece ser semelhante. O E&P encontrou 21 jornais que cobram por acessos a certos conteúdos. Na minha perspectiva falta apenas criar quiosques online, ou seja, um local onde possamos ir comprar vários jornais e não apenas um. Um sistema que permita ao leitor assinar vários jornais (evitando que tenha que pagar em sítios e de formas diferentes por cada um) traria um aumento do número de assinantes de jornais online.

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"Comunicação e Cidadania" é o tema que a Direcção da SOPCOM - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação acaba de definir para o 3º Congresso da Associação. O Congresso está marcado para os dias 16 e 17 de Abril de 2004, na Universidade da Beira Interior, na Covilhã. Em contiguidade, realizar-se-á igualmente, no mesmo local, o LUSOCOM - encontro da Federação Lusófona de Ciências da Comunicação.

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Só agora tive notícia do doutoramento de Fernanda Botelho, da Escola Superior de Educação de Setúbal. A tese intitula-se Educação para a Televisão e aprendizagem do Português e foi defendida com sucesso na Universidade Aberta, tendo sido orientadoras as Professoras Emília Ricardo Marques e Dulce Rebelo. O estudo analisa o desenvolvimento da compreensão das representações da realidade em histórias teledifundidas, por alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico, no contexto das aulas da disciplina de Língua Portuguesa. E se o Ministério da Educação e as instituições que formam professores pegassem neste tipo de estudos para promover iniciativas que desenvolvam uma relação mais crítica e inteligente face aos media? Lá diz o provérbio oriental: "Mais vale acender uma luz do que maldizer a escuridão".

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Dei-me conta de que há mais um weblog português dedicado ao jornalismo. Intitula-se Fim do Jornalismo? e é da responsabilidade do jornalista Joel Pinto, do Porto. A resposta à pergunta do weblog vem no primeiro post, curiosamente assinada por Bruno Teixeira: "Não, o jornalismo não vai acabar. O que tende a acabar é o bom jornalismo, mas também se compreende porque por muito que se goste do que se faz, é complicado fazer, muitas vezes, tantos sacrifícios pela profissão... e ser tão mal remunerado (mais vezes ainda). Existe também um crescer de mau jornalismo, ou pseudo-jornalismo, que é a procura incessante da polémica, das picardias, da especulação... Um jornalista é, na sua essência, um contador de histórias e nem sempre é preciso morrer ninguém ou acontecer qualquer tipo de tragédia ou drama, para que se possa fazer jornalismo. Jornalismo é... informar e isso vai sempre ter razão de existir".

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Sobre o Media Watch Global, que vai ser criado no próximo dia 27, no âmbito do Forum Social Mundial de Porto Alegre, e a que fiz referência há dias, pode encontrar-se alguma informação complementar nos sites de Le Monde Diplomatique e de ACRIMED: - Le Monde Diplomatique: Lancement de l'Observatoire international des médias à Porto Alegre; - ACRIMED: Vers un Observatoire International des Médias.

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No Brasil foi apresentada recentemente a primeira tese de mestrado sobre weblogs. Intitulada Blog: comunicação e escrita íntima na internet, a tese foi escrita por Denise Schittine. Informações sobre as conclusões do trabalho aqui. Dica de Tema Blog.

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A Wired News chama hoje a atenção para um facto curioso: as manifestações contra uma (previsível) intervenção dos EUA no Iraque, que neste fim de semana ocorreram em território norteamericano e noutras partes do mundo, terão sido "the first mass demonstrations in memory to occur before a conflict, a testimony to the organizing power of the Internet". As manifestações, sobretudo as de San Franncisco e Washington, foram consideradas as maiores demonstrações anti-guerra desde os tempos do Vietnam. No caso de San Francisco, a historiadora e colunista do Chronicle, Ruth Rosen, escreveu: "Never before in human history has an anti-war movement grown so fast and spread so quickly" . "It is even more remarkable because the war has yet to begin. Publicized throughout cyberspace, the anti-war movement has left behind its sectarian roots and entered mainstream culture." ........ A BBC lançou ontem o site "On this day" que permite aceder a 52 anos de notícias e reportagens tratadas pela estação, muitas delas com imagens e sons de arquivo. O novo site permite um vasto conjunto de funcionalidades, desde a pesquisa, até à recepção por e-mail da informação histórica relevante relativa a cada dia.

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São já conhecidos os prazos para apresentação de comunicações ao congresso "Hacia Nuevos Paradigmas de los Medios: contenido, productores, organizaciones y audiencias", a que o Joaquim Fidalgo aqui fazia referência, há dias. Os abstracts deverão chegar por via electrónica até 15 de Fevereiro à organização (o MMLab da Universidade de Navarra), sendo comunicada até 1 de Março a decisão quanto à aceitação ou não. Uma apresentação dos objectivos e vertentes desta iniciativa pode ser encontrada aqui.

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Acabam de ser apresentados, em Lisboa, os resultados provisórios do Inquérito à Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação pela População Portuguesa 2002, com base numa amostra de 3001 indivíduos. Eis as conclusões principais: · 1 em cada 3 indivíduos utiliza a Internet (32%); · 74% dos indivíduos que usam a Internet são utilizadores frequentes; · A utilização da Internet encontra-se positivamente correlacionada com o nível de instrução: nos segmentos mais escolarizados observam-se as maiores taxas de utilização da Internet; · A utilização da Internet encontra-se inversamente correlacionada com a idade: nos escalões etários mais elevados registam-se menores taxas de utilização da Internet; · 8 em cada 10 especialistas das profissões intelectuais e científicas utilizam a Internet (81%); · 1 em cada 10 trabalhadores não qualificados utiliza a Internet.

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Elogio do crime O espectáculo está marcado para o próximo sábado ao serão. Cadastrados, condenados, criminosos serão os heróis do show que a TVI acaba de apresentar à imprensa e não se cansa de promover em antena, mesmo em horas de audiências povoadas de crianças. O programa chama-se "Eu Confesso" e será apresentado pela inevitável Júlia Pinheiro. A apresentadora de "Noites Marcianas" (na SIC) e "Gregos e Troianos" (na RTP) dava o mote, quando, com José Eduardo Moniz, enaltecia o produto perante os jornalistas: “Todos sabem que eu adoro uma boa confusão”. Não deve haver grandes dúvidas sobre o que espera os telespectadores: reconstituição de crimes, focos apontados sobre os lados mais escabrosos da vida individual e social, cenas inenarráveis de voyeurismo, ódio e vingança. Nas palavras do homem-forte do canal, teremos um programa controverso, onde não faltará a polémica. “Um programa de alto risco”, com os ingredientes todos para ser “um sucesso”.Ou me engano muito, ou estamos em vésperas de assistir a mais um salto no destempero com que as televisões comerciais têm vindo a franquear os sucessivos limiares do bom senso e do bom gosto. Desta vez, porém, pode ser que se venha a tocar numa matéria sensível: entronizar os criminosos e, implícita ou mesmo explicitamente, enaltecer o crime. De facto, depois dos sucessivos casos e escândalos que temos visto nos últimos meses, só faltava mesmo isto. Quando há dias se discutiu no Parlamento a violência televisiva, a maioria dos comentadores tomou como referencial do problema a quantidade de pontapés, murros e tiros que povoam as séries e os desenhos animados. Mas, tal como a violência dos estádios de futebol, não será um programa como "Eu Confesso" um dos mais eloquentes exemplos da violência da televisão dominante? Semanas atrás, a propósito do tratamento televisivo do escândalo da Casa Pia, julgo que foi Alfredo Barroso que escreveu um artigo no Expresso intitulado “Em directo da latrina”. Exprimia-se, como é bom de ver, em sentido figurado. Mas não tarda muito que o título se adeqúe que nem uma luva a um reality show que alguém se lembrará de produzir directamente do WC. Oxalá esteja enganado. (´Texto publicado no Diário do Minho de hoje).

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* No âmbito do Fórum Social Mundial que decorre na semana que agora começa em Porto Alegre (Brasil), será feito o lançamento público da associação internacional Media Watch Global, proposta por Ignacio Ramonet ao FSM de 2002. Esta iniciativa tenta responder à preocupação dos cidadãos por uma «despoluição dos media» através do que é designado como «ecologia da informação». Há um site independente sobre o Fórum onde se pode encontrar mais informação. (informação da Newsletter do Obercom). * O jornalista Joaquim Vieira dá hoje uma entrevista ao DN em que analisa o panorama televisivo português. Para este ano, prevê "mais do mesmo". Sobre o jornalsmo, afirma: "Como jornalista, acho que a informação televisiva, continua a ser muito influenciada por critérios de sensacionalismo, com temas que não são de interesse público, mas do interesse do público. O jornalismo é incapaz de distinguir a queda de uma bicicleta da queda de uma civilização. Os padrões são iguais para tudo. Os acontecimentos banais projectados de forma dramática são o essencial de certos espaços informativos e o importante passa despercebido". * O mais recente número da revista Journalism-Theory, Practice and Criticism inclui, entre outros artigos, "Epistemologies of TV journalism: a theoretical framework" (M. Ekstrom); "How bias shapes the news: challenging The New York Times' status as a newspaper of record on the Middle East" (Zelizer B.; Park D.; Gudelunas D.); e "Journalistic practice in digital television newsrooms: the case of Spain's Tele 5 and Antena 3" (Garcia Aviles J.A.; Leon B.). Por sua vez, quem se interessar pela relação entre comunicação, media e estilos de vida encontra alguns motivos de interesse na última edição do European Journal of Communication. * Uma Conferência Internacional sobre "Televisão, Violência, Sociedade", terá lugar no próximo dia 22 de Janeiro, pelas 9h30, nas instalações da Universidade Católica, em Lisboa. Eduardo Lourenço, Julie Firmstone (Institute of Communications Studies, University of Leeds), Maria de Jesus Barroso Soares, Manuel de Oliveira, Lopes Araújo, Mário Mesquita e Emídio Rangel são alguns dos intervenientes. * Já se encontra à venda o nº 6 da revista "Observatório". Trata o tema "Televisão, Qualidade e Serviço Público", através de textos de Francisco Rui Cádima, Charo Gutiérrez Gea, Milly Buonnano, Isabel Férin, Ana Paula Meneses, Rogério Santos e ainda um estudo da Unesco, sobre o tema da televisão pública. A revista é editada pelo OBERCOM- * Enquanto o "Público" anuncia para o início de Março o arranque da sua edição Centro, a edição Minho, que começou em Outubro último, lança na próxima sexta-feira uma página quinzenal sobre "questões ligadas à Universidade do Minho". A página é pensada "sobretudo para dar voz aos alunos da UM" e terá a dinamizá-la a estudante do Curso de Comunicação Social Ana Magalhães.

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A BBC anunciou a assinatura de um acordo de intercâmbio com a estação árabe Al-Jazeera. Baseada no Qatar, a Al-Jazeera tornou-se foco das atenções sobretudo antes, durante e após a guerra no Afeganistão, contra a Al-Qaeda e o governo do mullah Omar. O acordo agora assinado refere-se à reciprocidade de acesso a materiais informativos. Isto, que marca o reconhecimento do canal árabe como um dos grandes operadores televisivos internacionais, acontece ao mesmo tempo que nos Estados Unidos (Casa Branca e Congresso) se está a estudar a criação de um canal que consiga atingir os estados árabes através de emissões por satélite. Segundo The New York Times, "This new channel would complement the Washington-financed Radio Sawa, which in March started broadcasting a mix of Arab and Western music intended for young people, along with an hourly dose of news from the official Washington perspective. There is even a former advertising executive running a State Department campaign to "sell" America to Arabs through print and television advertising, photography exhibitions and videos".

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* Um milhão de utilizadores registados! Eis o bonito número que o Blogger anunciou há dias ter atingido.

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Na sequência do post do Manuel Pinto sobre a situação do jornalismo em Espanha, destaco hoje um artigo do Poynter. Aborda o mesmo tema: Newspapers in Spain are seriously understaffed. The implications for the quality of journalism are clear. Stories are reported over the telephone or by watching television coverage. The writing tends to be hidebound, without a sense of a reporter's presence. A single editorial worker may be responsible for three or four stories per day, as well as page production. The veterans expressed another concern about young reporters, overworked, underpaid, and desperate to avoid failure. No entanto, fica-me a ideia que a situação espanhola não é muito diferente da portuguesa. Ou será?

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A República Popular da China decidiu bloquear o acesso ao Blogspot.com. Este site, que permite a criação de weblogs e, por conseguinte, a expressão individual e de grupo, foi desactivado pelas autoridades chinesas há uma semana, segundo noticia a Reuters. Ainda sobre weblogs, tem algum interesse o texto "A Systems Explanation for the Blogosphere". Procura responder a esta questão: "Why is it that a small change in personal publishing can push Weblogs to the forefront of a new media revolution?".

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A colaboração desta semana de Lorenzo Gomis em La Vanguardia (de segunda-feira) intitula-se Cuando una noticia dura e prossegue uma reflexão iniciada uma semana antes sobre as sequelas e a cobertura do desastre do Prestige. Alguns extractos: * "De lo que sé un poco quizás es de cómo se forma la actualidad en los medios. Las preguntas del lector están al final de un proceso que empieza cuando alguien decide hacer saber a los medios que ha ocurrido algo, o avisarles que va a ocurrir para que cubran el acontecimiento en directo. El primer acto es el suceso. El segundo la noticia. El tercero el comentario. Y en ese tercer acto el lector tiene un papel importante." * "Pero no sólo es más noticia lo que provoca más comentarios, sino que es más noticia aquello que se comenta durante más tiempo. Cuanto más larga la estela de un hecho, más noticia era." * "El comentario es la defensa del público contra lo que interesa, pero no se entiende, contra lo que resulta difícil de explicar. Cuanto más difícil de explicar algo, más opiniones surgen y se contraponen, más tiempo se necesita para poner un poco de sentido en el chapapote viscoso de los hechos. Y, curiosamente, cuanta menos información precisa circula sobre ello, más duran los comentarios. Es decir, más dura el esfuerzo del público por entender lo que pasa." * "El periodismo, que vive de la difusión de lo que fuentes interesadas comunican para que se sepa, tiene también como función llegar a saber lo que hay interés en que no se sepa. Si el cliente de los medios es el público, el público necesita de los medios para que le ayuden no sólo aportando también comentarios, sino nuevas informaciones. Aunque sea con retraso."

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Gostava de dar notícia de três livros mais ou menos recentes, editados em França: * Érik Neveu (2001), Sociologie du Journalisme. Paris: La Découverte (Coll. Repères) * Yves Agnès (2002), Manuel de Journalisme. Paris: La Découverte (Coll. Repères) * Christian Delporte, Michael Palmer, Denis Ruellan (2001), Presse à scandale, scandale de presse. Paris: L´Harmattan Só pude consultar os dois primeiros.

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Chegamos à era do "We media". Dan Gillmor, jornalista e autor de um dos mais conhecidos bloggers dos EUA. Num artigo, muito interessante, publicado na American Journalism Review, Gillmor destaca as vantagens da participação da audiência no processo mediático: our readers collectively know more than we do, and they don’t have to settle for half-baked coverage when they can come into the kitchen themselves. This is not a threat. It is an opportunity. And the evolution of We Media will oblige us all to adapt. In my own case, I’ve found that my readers definitely know more than I do, and, to my benefit, they share their knowledge. O texto inclui alguns exemplos de casos em que a partilha de informação entre jornalistas e leitores foi benéfica. Esta transformação também tem alguns riscos, claro! A começar o facto do público poder pressionar os jornalistas. No entanto, os jornalistas têm que aprender a lidar com esta nova realidade. Dica de E-Media Tidbits.

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O jornalista e escritor alemão Gunther Wallraff pretendia deslocar-se à Chechenia, em reportagem que se destinava a focar a situação dos direitos humanos naquela república independentista. Assim não entenderam as autoridades russas, que o fizeram regressar ao seu país. É o que acontece à imprensa estrangeira que não se fica pelas regras de jogo estabelecidas por Moscovo. Ver a notícia no La Vanguardia.

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* "Falta de independência, censura --imposta e/ou auto-imposta--, vetos, despedimentos, penalização da discordância, concentração de meios, esquecimento dos princípios éticos, coacções e salários de subsistência" - são alguns dos males de que padece o jornalismo .... espanhol, segundo J.A. Martínez Vega, director do diário Madridpress, num texto intitulado "La Crisis de la Prensa". Para o autor, "se está jugando con la credibilidad de la prensa, que es, al fin, su único y verdadero patrimonio". * Do texto Blogging arrives, de Andrew Sullivan, no Washington Post de hoje: "Great news from the American Dialect Society. The word "blog" was the group's second favorite coinage of 2002, beaten only by "weapons of mass destruction." "Blog" is a word derived from the term "web-log," meaning a daily or even hourly writing log on the Internet. Blogs perhaps reached their most influential moment in 2002, when they spearheaded the campaign to hold Trent Lott responsible for his comments at Strom Thurmond's 100th birthday party. "Blog" was also voted "most likely to succeed." I'll say".

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António Pedro Vasconcelos faz hoje o lançamento do seu livro "Serviço público, interesses privados - o que está em causa na polémica da RTP", editado pela Oficina do. A sessão realiza-se em Lisboa, na Fundação Mário Soares, ao fim da tarde e será o próprio Mário Soares a fazer a apresentação. No início de Fevereiro será a vez de ser publicado o estudo colectivo "Televisão e cidadania - contributos para o debate sobre o serviço público". Foi escrito por um grupo de investigadores do Núcleo de Estudos em Comunicação e Sociedade (NECS), do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, entre os quais alguns membros deste weblog.

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"Everyman gets a weblog" é o título da mais recente coluna de Mark Glaser na Online Journalism Review e que declara, logo a abrir, 2003 como o ano dos weblogs. Além de abordar as recentes notícias que dão como certa a entrada da AOL no mundo dos blogs, Glaser refere-se ao diário de um inglês do século XVII, Samuel Pepys, recentemente transformado em weblog. Aqui está uma notícia sobre o tema. E aqui o "weblog de Pepys".

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*Na coluna Stop the Presses, Steve Outing enuncia os seus desejos para o novo ano relativamente ao jornalismo online. O autor resume-os deste modo: "Fix Archives, Ban Pop-ups. Plus: Get Blogging and Experiment More". Sobre os weblogs, escreve: "One notion worth acting on for 2003 is to seek out the cream of the Weblog crop. Some of the best bloggers still operate on a hobby basis, or are struggling with ineffective business models to make a living from their blogs. 2003 could be the year that mainstream media companies acquire the best blogs, underwrite them, and turn them into viable businesses. This is not only an interesting business opportunity, it also is a great way to get innovative, "non-mainstream" content onto the Web site of traditional media. It's potentially a way to make your site more appealing to younger consumers -- who, as is well known, find traditional media (especially newspapers) less relevant to their lives". Todo o artigo merece leitura. * Mark Fagan é um jornalista norteamericano que trabalha num pequeno jornal de província e que, desde há alguns anos, passou também a apresentar notícias num canal de cabo quer a sua empresa possui. Num texto que acaba de publicar este "Converged Reporter", dá os seus conselhos àqueles (cada vez mais, segundo ele) que tiverem de passar por idêntica experiência: 1. Take advantage; 2. Dress the part; 3. Don't be afraid; 4. Learn the basics; 5. Timing is everything; 6. Get to know an expert. Conclusão (do próprio): não é difícil e vale a pena. * Recordam-se, certamente, da empresa dinamarquesa Newsbooster que foi obrigada pelos tribunais a deixar de fazer links directamente para os textos de um conjunto de jornais. Pois o seu presidente acaba de lançar em Londres o mesmo conceito: um programa de pesquisa de notícias especificamente concebido para entrar em três dos mais importantes jornais dinamarqueses. "The 3-MB application for PCs for now can be downloaded free. Whereas the effect may be limited, the idea is clear: It's much harder to stop copyright infringements performed by individual users than a search engine controlled by a central server" (dica de E-Media Tidbits). * Google 2002 Year-End Google Zeitgeist é um trabalho do Google que indica alguns padrões, tendências e preferências manifestados por mais de 55 mil milhões de pesquisas ao longo do ano de 2002, em todo o mundo. Vale a pena dar uma olhada.

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"Hacia nuevos paradigmas en los medios: contenido, productores, organizaciones y audiencias" é o tema de um congresso internacional que se realiza na Universidade de Navarra, em Pamplona (Espanha), no próximo mês de Junho (dias 27-28). Mais informações, programa, etc, estão disponíveis no site do Congresso.

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A Santa Sé acha que as novas tecnologias da comunicação, como o correio electrónico ou o fax, não servem os requisitos do sacramento da penitência. Por isso, proibiu as confissões por essas vias. "A Igreja não perdoa por e-mail", diz o El Mundo.

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* Antes de mais: parabens ao Ponto Media, que entrou no seu terceiro ano de vida. Este weblog do António Granado além do seu valor intrínseco, foi e continua a ser, para muitos de nós, a luz que vai à frente. * Uma chamada de atenção para a coluna da Provedora do Leitor do DN, Estrela Serrano. Coloca elementos importantes para discutir e compreender o esforço de renovação daquele diário. * Referências a duas exposições que achei belíssimas, noticiadas pelo portal de comunicação Infoamerica (vale a pena seguir com atenção algumas mudanças gáficas e de conteúdo introduzidas no início desta semana). A primeira é sobre Colonização e imprensa nas Américas; a segunda é sobre Máquinas de escrever. * De um texto de Lorenzo Gomis sobre a informação acerca da maré negra do Prestige, no La Vanguardia: "(...) Y es que las noticias que circulan por el mundo proceden de fuentes interesadas, no hablan los que más saben, sino los que más interés tienen en que se diga algo, y los que sabiendo callan asisten impávidos al espectáculo de la confusión general. Así que tendremos que esperar a que el juez de instrucción de Corcubión acabe de investigar si Manguras desobedeció o no a la autoridad competente, aunque lo que realmente nos gustaría saber es si tenía o no razón en lo que decía (...)". * "Terrorism was the top topic on the three network TV evening newscasts in 2002, as it was the year before" - conclui, sem grande surpresa, The Tyndall Report, segundo um texto publicado pelo NY Daily News.

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Um artigo muito interessante e completo sobre weblogs e os seus usos na investigação. Foi escrito por Sébastien Paquet, da Universidade de Montréal. Incluí um conjunto de links para outros interessantes textos e é daquele tipo de trabalhos que merece ser imprimido e lido com muita atenção por quem se interessa por este fenómeno. Um excerto: Weblogging affords an opportunity for social networking. Over time, weblog editors come to be known quite well by their regular readers; these personal ties may prove invaluable in giving them opportunities that they would not have had otherwise. For instance, it is not uncommon for a weblog editor to ask for, and receive, advice or help from his readers. O autor defende também que os weblogs evoluem rapidadente porque: :: A comunidade é descentralizada; :: Existe uma diversa e grande população de utilizadores; :: Muitos editores de blogs são também desenvolvedores de software; :: Uma filosofia de partilha prevalece habitualmente na comunidade blogger. O artigo completo aqui.

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Depois de, há uns dias, ter vendido uma cidade, o site de leilões online, o E-Bay, tem à venda um jornal. O The Rapid Record, de Ohio, foi posto à venda por 35 mil dólares.

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Realiza-se a 10 e 11 de Abril próximo o I Congresso Luso-Brasileiro de Estudos Jornalísticos, que é organizado pelo Centro de Estudos da Comunicação da Universidade Fernando Pessoa e centrado no tema "Jornalismo de Referência". O Congresso, que dispõe de um site com as informações mais relevantes, conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), da Associação Galega de Investigadores da Comunicação (AGIC) e da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM).

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Dois trabalhos publicados no DN de hoje merecem referência: * A entrevista de Mário Mesquita a Armando Rafael, na qual o antigo director do DN e do Diário de Lisboa tenta "antecipar as tendências que podem marcar a informação dos jornais e das revistas ao longo de 2003". Algumas ideias: "Um jornalismo descontextualizado facilita o aparecimento de um jornalismo de estados de alma. Ora um dos papéis que a imprensa pode ter é dar esse enquadramento, mostrando que agora há uma crise, mas que já houve situações bem piores. Até porque há públicos jovens que desconhecem essas situações e que não têm, nem têm obrigação de ter, tal memória". "Assim como a retórica dos títulos inflamados não faz uma boa imprensa, também não me parece um boa ideia ficar agarrado a uma certa sobriedade monacal. Mas o jornalismo faz-se todos os dias, hoje, se calhar, mais ligado ao marketing, mas mesmo aí tem havido surpresas agradáveis, como verificar que o livro até é um bom veículo de promoção para um jornal". "Há duas vertentes que o jornalismo pode explorar e até combinar. Uma é a vertente mais narrativa da história que envolve uma personagem, e que parte da ideia de que o jornalismo constrói personagens, à semelhança do historiador e do ficcionista. O que significa uma certa aproximação a um modelo da literatura. Outra é o desenvolvimento de temas, dossiers ou inquéritos, que corresponde a uma maior aproximação às ciências sociais, e que se pode apoiar nas sondagens e em vários especialistas. Mas também pode haver pontes entre estes dois modelos. Este jornalismo mais sociológico pode ser complementado ou ilustrado com pessoas ou com exemplos em concreto". "O público que lê jornais em Portugal é restrito, mas exigente. O que torna isto tudo muito complicado são as empresas, que são obrigadas a fornecer produtos de qualidade, sabendo que o fazem para um mercado pouco elástico. Por isso, muitos gestores, habituados a grandes negócios em tempos curtos, têm grandes decepções quando chegam à imprensa". * O outro texto intitula-se "Mudar de página" e é assinado por Paulo Cunha e Silva. Reflecte sobre a mudança do local da sua colaboração, nas páginas do DN renovado. Escreve o autor, a dado passo: "O grande desafio da imprensa escrita é justamente esse: o conseguir mudar de página, compaginar-se com o seu tempo sem ceder às tentações de abastardamento que a «sociedade do espectáculo» quer impor. E o futuro da imprensa estará cada vez mais na capacidade de ela conjugar os distintos tempos deste lugar paradoxal que mistura o pequeno drama doméstico com o gigantesco drama mundial. O grande desafio é esse. O de ser profundo e superficial ao mesmo tempo. O de ser vertical e horizontal. De ser denso (pesado) sem perder a capacidade de voar. É por isso que um bom jornal é hoje o lugar ideal para experimentar aquilo a que temos chamado obliquidade". * Há ainda, na mesma edição, uma notícia sobre a tendência para pagar os serviços na Internet e que termina com uma frase que me deixou dúvidas sobre o que entende o DN por weblogs (melhor: quem escreveu a peça) : "Finalmente, os weblogs, também conhecidos por blogs (espaços pessoais de escrita na Rede, que permitem que os leitores sigam o caminho de tudo o que é publicado e arquivado), tornaram-se populares em 2002, mas espera-se um verdadeiro boom ao longo deste ano".

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Passou relativamente despercebido o 20º aniversário da Internet. A notícia encontrei-a na Internet Magazine que refere ter sido em 1 de Janeiro de 1983 que foi adoptado o Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP), substituindo um processo que limitava a rede a cerca de um milhar de computadores e que era o que usava a ARPANET, antepassada da Internet. Uma explicação mais pormenorizada do que ocorreu em 1983 pode ser lida num texto de um dos autores do TCP/IP, Vinton G. Cerf .

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Voltamos a ter a ZonaNon - revista de cultura crítica. Escreve, no editorial, Rui Bebiano que o retomar desta aventura, interrompida em Outubro último, constitui a "afirmação de espaços de comunicação independente, vocacionados para conteúdos mais preocupados com a recepção e a participação crítica do que com uma resposta meramente mimética aos estímulos dos poderes". Com dois milhares de inscritos no boletim informativo, a ZonaNon pretende "construir, fora do universo da opinião vigiada, uma margem da realidade, na qual se escutem outras vozes para além do redundante monólogo autoapologético do mercado. Vozes imersas no presente, ainda que vividas a contracorrente, capazes de alimentar, em doses cujos efeitos são produzidos ao retardador mas se podem revelar eficazes, uma comunidade crítica".

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Tempos de balanço. Tempo para ver as "Top Media Stories of 2002", propostas pelo site Iwantmedia. (Fonte: Contrafactos & Argumentos). A mesma fonte sugere-nos uma visita às "2002 media follies". Uma delas, a título de exemplo: "two-thirds of Americans in a recent poll were reported to believe that Iraq was responsible for 9/11".

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A informação livre e de qualidade pode ser um veículo importante para o combate à fome e à pobreza. Esta é apenas uma das conclusões do relatório do Banco Mundial citado numa peça do "ABC": "Dentro del mundo desarrollado, los periódicos sirven para alimentar las cabezas de sus lectores. Pero en otras zonas más alejadas de la prosperidad, el valor nutritivo de una Prensa Libre adquiere un sentido mucho más literal".

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