Weblogue colectivo do projecto Mediascópio - CECS / Universidade do Minho | RSS: ATOM 0.3 |



"O jornal essencial" ou o essencial do jornal Vale a pena ler o texto "The Essential Newspaper", do provedor do Washington Post (acesso com pré-inscrição gratuita). Excertos: "Under sustained assault from cable television, the Internet, all-news radio and lifestyles so cram-packed they leave little time for the daily paper, the industry is struggling to remake itself. . . . The changes come as circulation totals have eroded steadily for nearly two decades and as newspapers no longer play the central role in daily life they once did" (cit. repórter Frank Ahrens) (...) "I worry about the self-inflicted wounds that diminish the trust that should exist between newspapers (and television news networks) and the public, and about the increasing numbers who are not reading newspapers at all. Some of this is because newspapers are bulky things that a lot of people don't have time for and because, increasingly, people glance at them online. But this decline probably also says a lot about newspapers not being sufficiently compelling in the day-to-day lives of readers" (...) "The challenges that editors and publishers face today are tough, and smart people here and elsewhere are seeking to set the right course. Papers need to be easier to navigate and stories need to be told more concisely. But I don't think today's challenges will be met by new layouts or other superficial changes. My vote goes for more hard news, especially on Page One, more of the context that newspapers can so well provide, more probing of government and institutions at all levels, and more journalism that is unflinching yet beyond reproach -- in other words, trustworthy".

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Baleia Branca Já tem um mês de vida, este Baleia Branca, "um enorme blogue político e cultural" que "não pretende ensinar ninguém". Vindo das alturas da Covilhã, "regista os pensamentos dos autores. Na barriga da baleia cabem: Ciência Política, Filosofia, Jornalismo e Comunicação, Política, Literatura e Cinema.E mais o que a vida nos der".

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4º SOPCOM Já está disponível o site do 4º SOPCOM, que pretende "Repensar os Media: Novos Contextos da Comunicação e da Informação". Embora ainda não se conheça o programa do congresso, já está definido o calendário para apresentação de comunicações. O "call for papers" termina a 30 de Abril. O encontro está marcado para os dias 20 e 21 de Outubro próximo e será acolhido pela Universidade de Aveiro.

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Clube de Jornalistas à segunda-feira O programa Clube de Jornalistas mudou outra vez na programação da 2:. Passa a ser emitido à segunda-feira, à mesma hora (meia-noite). É, espantosamente, a terceira alteração do programa na grelha do canal. Tratar-se-á de uma experiência para descobrir em que dia da semana é que o programa resulta melhor em termos de audiência?

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Que futuro para os jornais impressos? Sob o título "Que futuro há para os jornais impressos?", o número desta semana do brasileiro Observatório de Imprensa publica um ensaio de Nilson Lage, que vale a pena ler, nas duas partes em que está estrturado. Nilson Lage é Jornalista, professor titular do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Deixo o parágrafo inicial: "Jornais e magazines experimentam, há décadas, crises mal definidas, mal compreendidas e diante das quais o peso da tradição, o conservadorismo, a pressão das hipóteses tomadas como verdade (a teoria da cultura de massa, principalmente), a arrogância e o imediatismo dos homens de marketing e a crença dogmática no próprio discurso têm impedido respostas mais lúcidas.(...)".

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Casos graves Notas de um debate sobre a relação entre jornalismo e política reportado pelo DN: "(...)Eduardo Dâmaso abordou a questão das fontes jornalísticas, defendendo uma "depuração" do relacionamento entre estas e os jornalistas. A estes compete fazer tudo ao seu alcance para "compreender" as suas fontes e antever quaisquer manipulações, disse. Para Eduardo Dâmaso, "um dos maiores factores de opacidade" nos media são as agências de informação, que acusou de oferecerem viagens aos jornalistas. Pedro Magalhães considerou "preocupante" o estado da informação na TVI, que achou "totalmente contaminada". E teceu críticas à SIC por, na noite do debate entre Santana e Sócrates, ter dado o resultado de um inquérito telefónico, concedendo vantagem a Santana, apesar de não se tratar de uma sondagem". Comentários: - Se as agências de comunicação oferecem viagens e há jornalistas que as aceitam, a denúncia de Eduardo Dâmaso deveria ter consequências. Ou não? - Tinha ficado com a ideia de que o resultado do inquérito telefónico foi divulgado não pela SIC, mas pela SIC-Notícias. O que não tira gravidade ao facto.(Apesar de tudo, vários comentadores que se encontravam, na altura, em estúdio alertaram para a falta de credibilidade dos dados divulgados).

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"Habituem-se" - II "(...) A vitória retumbante da noite de 20 de Fevereiro, com uma maioria absoluta enorme, deve ter feito subir espectacularmente os níveis dos parâmetros de julgamento pela opinião pública e publicada. Donde não será mal avisado retorquir a António Vitorino e seus pares "Habituem-se. Os media, e aqueles que actuam através deles, não perdoarão. Habituem-se". J.M. Paquete de Oliveira, in JN, 26.2.2005

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O fenómeno Abrupto O dia de ontem foi especial, aqui no "Jornalismo e Comunicação". Abruptamente, às 10h02, Pacheco Pereira entendeu abrir a comporta que dá acesso a este blogue e, de imediato, foram às centenas os que vieram à procura do post A venda da Lusomundo Media: mais do que um negócio. De um nível médio de visitas diárias que anda na ordem das 200, passou para mais de mil. A todos os que aqui vieram (e continuam a vir), sejam bem-vindos. Este é um espaço de acompanhamento crítico da actualidade mediática e jornalística. Criado na Universidade do Minho, situa-se algures entre a academia e a redacção jornalística. E como o reconhecimento é muito bonito, um obrigado ao Abrupto, por ter virado para aqui o seu holofote. Pudemos comprovar que esse blogue é um "case study" que algum dia vai ter de ser ...estudado.

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Empregados cerca de 95 % dos licenciados no Minho "O mercado laboral absorveu cerca de 95% dos licenciados em Comunicação Social pela Universidade do Minho (UM), em Braga, sendo que 81,7% desenvolve actividade nas áreas relacionadas com o curso. Este dado resulta de um inquérito, desenvolvido em 2004, a 134 indivíduos que se licenciaram entre 1999 e 2002". Acresce que "mais de 80% dos licenciados na UM trabalha em áreas ligadas ao curso" Continuação da notícia do DN aqui.

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"Habituem-se" A ler, da coluna de Vicente Jorge Silva, no DN, da qual respigo: "Ao contrário do que pretendem alguns jornalistas, cuja histeria corporativa os levou a tomar o desafio de Vitorino como uma declaração de guerra à imprensa, esse é um hábito saudável que deveria ser interiorizado por todos, jornalistas e políticos. (...) Mas uma coisa é separar águas e outra coisa é reduzir os media a um papel de papagaios oficiosos das conveniências governamentais. (...) "Habituem-se!". Pois habitue-se também o PS a uma nova relação com os media, tirando as indispensáveis lições de um tristíssimo passado."

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José Saraiva, jornalista e deputado Lá fomos acompanhar o Zé Saraiva à sua última morada. Reconhecidos por um lutador inquieto e impulsivo, polémico e provocador. Que são as quezílias e discordâncias que tivemos ao lado da grandeza da luta contra a morte que travou, sabendo bem que, em última instância, a não poderia vencer? Amigos de tantos anos, dispersos e mudados, juntámo-nos à sua volta, hoje. Melhor: foi ele que nos juntou. Obrigado, Zé.

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Anão compra gigante: Olivedesportos adquire Lusomundo A Olivedesportos venceu a corrida à compra dos activos da Lusomundo Serviços, empresa que detém a Lusomundo Media, segundo o Público Última Hora. Perguntas no ar: - Confirmar-se-á que, por detrás deste negócio, outros se perspectivam, com outros grupos de comunicação? - Quem são as entidades credoras que beneficiarão deste processo? ACTUALIZAÇÃO (22h): Conforme recomendação do Contrafactos, convém evitar precipitações, tomando como factos, ainda que previsíveis, aquilo que são apenas possibilidades. Segundo o comunicado sobre "facto relevante" da PT, enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Conselho de Administração da PT "decidiu pela alienação da Lusomundo Serviços, SGPS, SA" e "decidiu que se desenvolvam as negociações sobre esta matéria com a Controlinveste, mantendo no processo as propostas da Prisa e Investec". Acrescenta o comunicado que "assim que as referidas negociações com vista à alienação da Lusomundo Serviços chegarem a bom termo, a operação será submetida ao Conselho de Administração da PT para ratificação".

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2º Seminário FCOM Profesionales O IESE Madrid acolhe, nos dias 22 e 23 de Abril o 2º Seminário FCOM professionales. O programa, que pretende discutir a "Lógica del mercado y estándares profesionales", prevê comunicações sobre audiências, jornalismo e publicidade.

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A venda da Lusomundo Media: mais do que um negócio PTLusomundo A polarização das agendas mediática e política no processo eleitoral tem impedido que se dê a atenção devida à auscultação que a PT está fazer ao mercado com vista à venda da Lusomundo Media. E no entanto... é um dos negócios que mais repercussão pode ter no sector dos media e na reconfiguração dos grupos mediáticos. E no entanto...o que está em jogo é muito mais do que um simples negócio. Há muitos interesses em jogo, há muitos órgãos de comunicação directamente envolvidos. Há uma comissão de estrategas, que o Diário Económico dá a conhecer, que tem estado a ponderar possíveis decisões. O assunto é demasiado importante para estar apenas confinado a essa mesa. Mesmo sabendo que a situação actual (a Lusomundo Media integrada no grupo PT dependente do Governo através da golden share) deve ser alterada. (Leituras complementares: Público: Braço-de-ferro entre BES e BPI na venda da Lusomundo Jornal de Notícias: Cf a coluna do provedor "Uma questão de pluralismo" Diário de Notícias: Administração da PT analisa propostas Jornal de Negócios: Cofina e Media Capital ajustam ofertas à Lusomundo Correio da Manhã: Lusomundo com toda a informação).

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"Charme Discreto da Bloguesia" É um novo blogue colectivo que se apresenta como "um espaço de diálogo sobre Cinema e sobre as questões que se colocam no âmbito dos Estudos Fílmicos". A iniciativa cabe ao Grupo de Trabalho criado no seio da SOPCOM (Associação Portuguesa de Ciências da comunicação) "GT - Estudos Fílmicos", coordenado por Vítor Reia Baptista, da Universidade do Algarve . Enfim, um alargamento do espaço da blogosfera para que "as reflexões, as críticas e as opiniões cinéfilas e fílmicas em geral possam circular publicamente de modo livre e responsável".

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Marketing da vidinha Francisco José Viegas, no JN, a propósito de uma entrevista de Luís Paixão Martins à TSF: " (...) O momento mais glorioso chega quando o estudo de marketing "descobre" que os portugueses são pouco sensíveis às "grandes reformas" que possam colocar em risco um valor como a estabilidade. As pessoas normais gostam de uma vida normal, de um emprego, de um carro em prestações baixas e de sardinhas pelo São João. Um político, em campanha, que decida não prometer nada além da vidinha - tem a eleição garantida".

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"A notícia que tomei..." " (...) Ao referir a sua decisão de não se recandidatar, em vez dizer "a decisão que tomei", Santana afirmou "a notícia que tomei". As câmaras mostraram que o social-democrata percebeu a gaffe, que não corrigiu. No lapso está contida a osmose entre facto e notícia, o gesto político pensado sob a forma da sua divulgação pública". Miguel Gaspar, in DN, 24.2.2004

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"Clube de Jornalistas" analisa noite eleitoral nas TV's Mais logo, à meia noite (isto se a Dois não voltar a trocar as voltas ao horário), vai para o ar o programa do Clube de Jornalistas. O tema, nesta edição é a análise da noite eleitoral nas televisões. Em estúdio estarão os jornalistas Miguel Gaspar, crítico de televisão no "DN", e José Carlos de Vasconcelos, da "Visão", e o sociólogo José Barreiros. Estrela Serrano é a moderadora. Segundo nota do Clube, "são revistas imagens de momentos relevantes da cobertura jornalística dos resultados eleitorais nos três canais generalistas" e reflecte-se "sobre a televisão enquanto media dominante na cobertura das 'noites eleitorais', abrangendo os cenários, o discurso dos actores - políticos, jornalistas e comentadores, passando pela memória de idênticos momentos vividos, em eleições anteriores, por alguns dos intervenientes no debate".

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Modelos de comunicação na Internet Via e-periodistas ficamos a saber da saída, em Espanha, do livro "Modelos de Comunicación en Internet", do professor da Universidade de Vlencia Guillermo López García (ed.Tirant le Blanch, 2005). Deliciosa é a apresentação feita pelo próprio autor, no seu blogue Chapapote Discursivo: "Acabo de publicar un libro, titulado "Modelos de comunicación en Internet". Y no sólo eso, sino que además me lo he leído de cabo a rabo. Y he de decir que se trata, sin duda, del mejor libro que he leído nunca. Es increíble, te mantiene en continua tensión desde la primera a la última página. Por no hablar de su diseño, maquetación y edición. ¡Por Dios, no me hagan hablar de la suave textura del papel, la sobria elegancia de la portada, el suave aroma que se desliza en el olfato del lector al pasar página, la perfecta conjunción entre el continente y contenido que puede apreciarse en todas y cada una de sus páginas! ¿Y los contenidos? ¡Por favor, qué contenidos! ¡Tiene tantos contenidos que casi parece escrito por un alemán! Pero tal vez sea mejor que lo vean Ustedes mismos." (Consegue-se ler a introdução aqui e a enumeração dos capítulos aqui).

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Guias de estudo em jornalismo O que pode acontecer quando o jornalista deposita confiança em fontes que o não merecem: é este o tema do primeiro "guia de estudo" que a Columbia Journalism Review começou a publicar. A iniciativa, de natureza didáctica, dirige-se particularmente a professores e estudantes de jornalismo, certamente a jornalistas. (dica do Ponto Media).

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O instantâneo e o fundamentado Miguel Poiares Maduro, no DN: "A atracção da escrita dos blogues está na sua espontaneidade e liberdade. São reacções genuínas e algo "epidérmicas", daquelas que temos numa conversa entre amigos. Mas a sua publicação dá-lhes a importância de uma mensagem pública. Ficamos prisioneiros de uma opinião que, frequentemente, não é totalmente reflectida. Uma coisa é uma reacção instantânea, outra é uma opinião de fundo. Nos blogues, os dois confundem-se. É aí que está o seu risco, mas também parte do seu interesse". Na blogosfera não se fica prisioneiro de uma opinião. Os comentários e críticas de outros e a auto-reflexão podem levar à conversação, reafirmando, esclarecendo, aprofundando e, porventura, alterando o que se pensava e sentia. Não parece que seja a diferença entre a reacção espontânea e a opinião de fundo que distingue a blogosfera, mas, antes, o processo de construção pública dessa opinião. Não é que tal não possa acontecer noutras instâncias. Mas não com a vivacidade e amplitude que na blogosfera se tem visto.

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OhmyNews cinco anos de vida, com lucro e projectos de internacionalização Uma ruptura com a cultura jornalística do século XX, no arranque de um novo século e de um novo milénio. É assim que o jornal sul-coreano OhmyNews se apresenta, ele que completa hoje mesmo cinco anos de vida (dica de Steve Outing, no E-Media Tidbits), e que continua a revelar uma pujança assinalável. "Cada cidadão é um jornalista" é o lema deste projecto que tem sacudido o panorama jornalístico do país e extravasado para o resto do mundo, especialmente depois de ter iniciado a publicação de uma versão em inglês, a partir de Junho passado. O projecto considera-se uma segunda geração de jornalismo online. A sua meta é avançar para "terceira geração", cujos objectivos são definidos desta forma: - "Achieve qualitative development of citizen participatory journalism; - Going beyond criticism of the existing social establishment to propose alternatives for a new society; - Strengthen multimedia such as OhmyTV; - Globalize OhmyNews, a native Korean product; - Create financially stable and sustainable alternative for the news media". O essencial do nascimento e expansão do projecto conta-se em poucas linhas: "When OhmyNews went online on Feb. 22, 2000, its four founders ventured into unknown territory with 727 Korean citizen reporters. The man behind the philosophy that "every citizen is a reporter" is Mr. Oh Yeon Ho, a former monthly magazine journalist, who hoped to update the OhmyNews site once a week with a smattering of stories from around the country. Oh's dream of countering the stranglehold of conservative media coverage quickly caught the attention of Korean netizens. Articles started pouring in, site traffic exploded and five years later the work of some 37,000 citizen reporters is attracting not only the interest of advertisers (OhmyNews turned a profit in late 2003) but also traditional media and academics around the world.Now OhmyNews is building a global network of citizen reporters writing in English on OhmyNews International, which opened last June". NB: Feita uma correcção: não era, evidentemente, norte-coreano, mas sul-coreano.

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Obter informação, mas não a qualquer preço As respostas agrestes, ou pelo menos agastadas, de António Vitorino aos jornalistas, na noite eleitoral suscitaram já diversos comentários, de sinal contrário. O texto de opinião "Jornalistas, Atenção ao Novo Governo" que sai hoje na página de Media do Público reage ao assunto de um modo que não é surpreendente. Também ouvi esses comentários. E pensei comigo que Vitorino podia dizer o que disse e fazê-lo de outro modo. Até porque o facto de processos anteriores de constituição de governos, que ocorreram em certa medida na praça pública não foram, em si mesmos, responsabilidade dos jornalistas. O dirigente do PS podia sinalizar o que pretendia, reagindo de outro modo (acresce, de resto, que já não é a primeira vez que dá sinais do mesmo tipo de reacção agastada). Mas, dito isto, é importante que regressemos ao contexto em que esses comentários foram proferidos. Nessa noite voltámos a ver, no seu mais tosco recorte, aquelas cenas deploráveis de chusmas de jornalistas a acossarem, apertarem, atropelarem quem manifestamente não pretendia falar. Fica ali escancarado um comportamento que, não sendo novo, do meu ponto de vista contribui manifestamente para minar a imagem e o respeito público da profissão: na ânsia de sacar uma palavra, um gesto, possivelmente um descontrolo de quem não pretende falar, é a selva na sua versão mais assanhada (uma que eu conheço chama-lhe a ?lógica da matilha?). Ao jornalista cabe fazer perguntas, procurar informação relevante. Mas não de qualquer modo e a qualquer preço. Há um ponto de equilíbrio a buscar entre a natural abordagem de figuras públicas, por um lado, e a pressão ou mesmo perseguição intoleráveis, por outro. As personalidades públicas, pelo facto de o serem, estão sujeitas a um escrutínio diverso do do cidadão comum. Mas não deixam de ser titulares de direitos fundamentais. De resto, se alguém diz que não quer prestar declarações e reitera essa decisão, não se compreende por que razão alguém há-de prosseguir É por isso que me parece que o texto do Público, podendo estar a tocar num ponto sensível, esquece uma questão que cada vez é mais decisiva para a credibilidade da profissão de jornalista. Como diz o título do livro de Mário de Cavalho, "era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto". ACTUALIZAÇÃO (24.2): Ler os comentários do Aviz e do Blogouve-se sobre este assunto.

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Em defesa da liberdade de expressão na blogosfera Committee to Protect BloggersA defesa da liberdade de expressão na blogosfera constitui o objectivo principal do Committee to Protect Bloggers, constituído há cerca de um mês. A sua primeira iniciativa é o convite dirigido a toda a blogosfera, no sentido de manifestar, no dia de hoje, apoio à campanha com vista à libertação de dois bloggers iranianos, Arash Sigarchi e Mojtaba Saminejad, bem como a outros ciberdissidentes perseguidos pelo simples facto de manifestarem publicamente os seus pontos de vista

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Disponível documento sobre reforma da TV pública em Espanha O grupo que teve por missão elaborar uma proposta de reforma do serviço público de televisão em Espanha acaba de entregar o resultado do seu trabalho, que se prolongou pelos últimos nove meses. O grosso volume de cerca de 230 páginas intitula-se INFORME PARA LA REFORMA DE LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN DE TITULARIDAD DEL ESTADO. Num momento em que se perspectiva nova mexida na lei portuguesa de televisão, vale a pena estudar este documento, no qual intervieram, entre outros, Victoria Camps, Enrique Bustamante, Fernando Savater e sobre o qual o perito financeiro que acompanhou os trabalhos votou desfavoravelmente.

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Fenómeno É tal o ritmo de surgimento de textos sobre o jornalismo participativo, nomeadamente a propósito da blogosfera, que se torna impossível acompanhar e analisar toda essa produção. Sítios como o Ponto Media e o Contrafactos são de consulta imprescindível, também neste âmbito.

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Papa apela à valorização dos media Numa carta apostólica em que reconhece que "os meios de comunicação social assumiram uma tal importância que são, para muitos, o principal instrumento orientador para os comportamentos individuais, familiares e sociais", João Paulo II admite que a comunidade eclesial deve valorizar os media. No documento hoje apresentado no Vaticano, o Papa apela a "um diálogo construtivo para promover na comunidade cristã uma opinião pública informada e capaz de discernimento". (A versão espanhola pode ler-se aqui.)

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Morreu pioneiro do "novo jornalismo" Hunter S. Thompson, de 67 anos, um dos pioneiros do chamado "Novo Jornalismo", ter-se-á suicidado ontem, nos Estados Unidos da América, segundo admitiu à Associated Press a autoridade policial. Foi autor do best seller "Medo e ódio em Las Vegas" e muitos dos seus trabalhos foram publicados na Rolling Stone. Escreve o jornal International Herald Tribune que para o "novo jornalismo" a que Thompson chamava "gonzo journalism", "the writer made himself an essential component of the story" ."Fiction is based on reality unless you're a fairy-tale artist". "You have to get your knowledge of life from somewhere. You have to know the material you're writing about before you alter it." An acute observer of the decadence and depravity in American life, Thompson also (...) was a counterculture icon at the height of the Watergate era, and once said Richard Nixon represented "that dark, venal, and incurably violent side of the American character".

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Factores de exclusão digital A ler: o texto de Pedro Fonseca no suplemento Computadores, do Público, intitulado Comissão Europeia avaliou os factores de exclusão digital - A dimensão local da sociedade global . Os documentos a que o texto se refere estão aqui:eInclusion revisited: The Local Dimension of the Information Society , com o respectivo anexo estatístico.

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Fazer perguntas " (...) A capacidade de análise dos media é cada vez mais débil, sobretudo por a análise ter passado a ser assumida como um facto e não uma opinião. Para mais, a análise política desapareceu e foi substituída pela análise político-desportiva. Os jornalistas esqueceram-se de que antes de procurar respostas é preciso fazer perguntas". Miguel Gaspar, Diário de Notícias, 21.2.2005

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Weblogues na Universidade José Luis Orihuela acaba de publicar no blogue educ.ar uma tipologia e exemplos de Weblogs en la Universidad. Eis a tipologia (com link para um exemplo dos vários fornecidos): 1) Servicios centralizados de weblogs 2) Weblogs como instrumento de marketing universitario 3) Weblogs de centros/departamentos 4) Weblogs de grupos de investigación 5) Weblogs de cátedras 6) Weblogs de profesores/investigadores 7) Weblogs de doctorandos 8) Weblogs de alumnos 9) Weblogs de congresos 10) Directorios y otros recursos.

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O jogo do gato e do rato e o problema da continuidade Nicolas Pélissier, um sociólogo dos media francês, reflecte sobre a inesgotável relação entre os blogues e o jornalismo, numa entrevista concedida há dias a Le Monde: "Médias classiques et blogs jouent en quelque sorte au chat et à la souris. Les médias ont tendance à dénigrer les blogs, en disant que ce n'est pas du journalisme - d'autant qu'en France la plupart des bloggers n'ont pas de carte de presse -, qu'ils ne sont pas crédibles. Et en même temps, ces médias tentent de récupérer ce phénomène montant : ils hébergent les blogs de leurs propres journalistes. Quant aux bloggers, il se défient des médias et, en même temps, ils cherchent la caution d'un média classique. (...) Il s'est ainsi instauré, entre médias et blogs, un jeu d'interdépendance mutuelle. (...) Internet nous transforme tous en journalistes potentiels, mais l'amateurisme pose le problème de la pérennité. Je doute que cela dure. J'ai étudié les radios et les télévisions associatives, et constaté que les amateurs s'essoufflent assez vite, faute de moyens financiers. Les entreprises de presse solides reprennent alors le phénomène". (via MediaTIC)

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"Jornalismos", novo blogue Nasceu sexta-feira, batizado com o nome de Jornalismos. Tinha já um irmão mais velho, Fotojornalismos. A paternidade cabe ao fotojornalista free-lancer Gonçalo Lobo Pinheiro. Diz-se "pronto para falar acerca do Jornalismo nacional e internacional. Para falar da liberdade de expressão. Para falar de direitos e deveres, de códigos éticos e deontológicos". Bem-vindo.

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Comentadores na noite eleitoral das TVs: um mundo masculino Cada canal de televisão de sinal aberto anunciou já os nomes dos jornalistas que conduzirão as emissões desta noite eleitoral e o naipe de convidados que terão em estúdio. A RTP, com nove comentadores e três apresentadores, parece ser a estação que mais investiu, pelo menos em número, mas também pelo fato de acolher a estreia de Marcelo Rebelo de Sousa, no regresso aos comentários. Segue-se a SIC, com três apresentadores e sete comentadores; e, por fim, a TVI, em dia de aniversário, com dois apresentadores e sete comentadores. No número dos comentadores estão incluídos representantes dos partidos com assento parlamentar. Os dados da análise do conjunto de apresentadores e comentadores permite as seguintes conclusões: - O universo dos comentadores e apresentadores é esmagadoramente masculino: cerca de 80 por cento são homens; essa relação é, apesar de tudo, muito mais equilibrada entre os apresentadores: em oito, três são mulheres (Judite de Sousa, Clara de Sousa e Manuela Moura Guedes). - Do conjunto de 20 comentadores dos três canais, apenas três são mulheres, sendo que duas delas são jornalistas (Maria João Avillez e Constança Cunha Sá). Ou seja, dos três conjuntos de comentadores em representação dos partidos, todas são homens, com uma excepção (por sinal, ainda não confirmada): Ana Drago, do Bloco de Esquerda, na TVI.

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Leituras em três revistas O primeiro número deste ano do Journal of Computer-Mediated Communication (vol. 10, n. 2, Jan. 2005) inclui, entre outros motivos de interesse, os textos seguintes:

Já agora, vale a pena dizer que o Journal of Communication começou a publicar, na sua última edição, a primeira parte de um "State of the Art in Communication Theory and Research".

Finalmente, a revista francesa Réseaux dedica o seu último número, coordenado por Patrice Flichy e Frédéric Maotty, ao tema "TIC en société". A apresentação do número encontra-se em acesso livre aqui. De entre os artigos, destaco: ? LE PEER TO PEER ET LA CRISE DE L'INDUSTRIE DU DISQUE. Une perspective historique, de M.BOURREAU, B.LABARTHE-PIOL - pp.17-54? LE DEVENIR DES INNOVATIONS NON MARCHANDES SUR L'INTERNET. Une étude des modèles économiques des webradios J.BEUSCART - pp.55-78? QUÊTE DU PUBLIC ET TACTIQUES DE FIDELISATION. Une sociologie du travail et de l'usage artistique des NTIC J.FOURMENTRAUX - pp.81-110.

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Maiorias Refere o Público que Cinco de seis sondagens publicadas hoje dão maioria absoluta ao PS. O Expresso faz manchete assim: Maioria absoluta por um fio.

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Recomendações para a liberdade de expressão na Internet Uma comissão da organização Repórteres Sem Fronteiras participa desde ontem, em Genebra, numa reunião preparatória para a Cimeira Mundial da Sociedade da Informação. Para além de apelar ao fim da repressão dos internautas nalguns países, a comissão apresenta cinco recomendações relativas à liberdade de expressão na Internet: «1- Cualquier legislación que afecte a la circulación de información en Internet debe basarse en el principio de la libertad de expresión, tal y como está definido en el artículo 19 de la Declaración Universal de los Derechos Humanos. 2- Solo el internauta puede decidir a qué informaciones puede y quiere acceder en la Red. El filtrado a priori de los contenidos que circulan por ella, tanto si los hace un Estado como un operador privado, no es una solución aceptable. En consecuencia, los sistemas de filtrado solo se pueden instalar por iniciativa del internauta, y al nivel de su conexión personal. Cualquier política de filtrado a un nivel superior -nacional o incluso local- va en contra del principio de libre circulación de la información. 3- La decisión de cerrar un sitio web, incluso ilegal, en ningún caso debe tomarla un albergador, ni ningún otro prestatario técnico de Internet. Solo un juez puede decir la prohibición de una publicación digital. En consecuencia, un prestatario técnico de Internet no puede ver comprometida su responsabilidad civil o penal por el hecho de albergar un contenido ilícito, salvo si se hubiera negado a ejecutar una decisión judicial, emanada de un tribunal imparcial e independiente. 4- La competencia jurisdiccional de un Estado, en materia civil o penal, se ejerce exclusivamente sobre los contenidos albergados en su territorio, o dirigidos específicamente a sus internautas. 5- Los responsables de publicaciones digitales, incluidos los webloggers y los responsables de sitios personales, tienen que tener la misma protección y las mismas consideraciones que los periodistas profesionales ya que, igual que ellos, ejercen una libertad fundamental : la libertad de expresión.»

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Indignação Partilhará comigo esta indignação quem eventualmente ontem à noite esperou pelo programa "Clube de Jornalistas" na 2:. Na verdade, o programa está no ar há pouco mais de um ano, mas ainda não fidelizou nenhum lugar na grelha de programação. Talvez porque a tendência das estratégias de programação seja para não haver grelhas, como ouvi estes dias. Mas não deixa de ser uma falta de respeito pelo espectador e também pelo programa. A edição de ontem estava anunciada, como habitualmente (desde que o programa mudou primeiro para a 5ª feira e depois para a 4ª feira!), para a meia-noite. No entanto, por essa hora ainda faltava passar o "Contas do Dia", o "Magazine" e, extraordinário, o making-off de um filme! O Clube de Jornalistas acabou por passar já depois da uma hora da madrugada. Como se, em democracia, ouvir sobre as propostas dos partidos políticos para a comunicação social fosse coisa para se fazer já com os olhos meio-abertos, meio-fechados! Estranha forma de "aplaudir" um programa que tem o mérito de nos ajudar a pensar sobre o jornalismo e os jornalistas!

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"A Verdade" da campanha A terminar como tem decorrido, a campanha eleitoral não deixará, provavelmente, motivo para grandes recordações. Do ponto de vista comunicacional, parece um modelo gasto e repetitivo que não contribui para envolver as gerações mais novas na vida política. Dos principais candidatos nada de verdadeiramente novo, salvo, talvez a descoberta de que o secretário geral do PCP conquistou os media. Da propaganda, e para além da mediania geral, o menos que se poderá dizer é que, também a este nível, o PSD não foi bem servido. Além dos outdoors, os tempos de antena radiofónicos são do mais piroso que me foi dado ouvir. E que dizer de um jornal de campanha que dá pelo nome de "A Verdade"? Não faz lembrar qualquer coisa de tempos idos? Não encerra uma atitude preocupante perante o mundo e a vida? Se ao menos fosse verdadeiro na propaganda que faz! Mas, como observa Joaquim Fidalgo, na sua coluna semanal no Público, nem isso...

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Separar as águas João Paulo Meneses fez ontem repetida afirmação de que pretende separar águas: "Um blogue não é jornalismo". Respondi-lhe que concordava, embora também ache que "um blogue pode ser jornalismo". José Vítor Malheiros vem recordar-nos hoje, no Público, que este debate deve ser colocado num plano mais vasto. Num texto que subscrevo a quase cem por cento (e só coloco o "quase" porque ainda só li a coluna uma vez e me pareceu que coloca a blogosfera no reino do mexerico e da bagatela), ele chama a atenção para os valores fundadores do jornalismo que se podem estar a diluir com a contaminação da "lógica" da blogosfera. Há, por certo, aspectos que a coluna não trata. Mas o que trata é esclarecedor. Como este parágrafo final:

" (...) Que os blogues tenham explodido não admira. Que tenham explodido entre os jornalistas também se percebe. Que a lógica displicente de produção de um blogue (que na origem é um diário pessoal) tenha penetrado no próprio jornalismo e no relato dos factos é mais grave. Mais do que relatores, os jornalistas tornaram-se comentadores, fontes de apartes, piscadelas de olho e cotoveladas cúmplices no leitor. Como esta campanha eleitoral mostrou à saciedade (mas já vem de longe), os jornalistas têm uma dificuldade cada vez maior em guardar para si próprios os seus sentimentos e conjecturas, as suas opiniões ou os boatos de que têm conhecimento e acham que eles merecem a glória do blogue, quando não da radiodifusão ou da impressão. Seria bom que a sociedade se lembrasse de que tem o direito não só de criticar mas de exigir aos jornalistas rigor e responsabilidade".

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Analise da conjuntura político-mediática por Quino mafalda elei__es.jpg 2

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Que propõem os Partidos para o sector dos media? A escassos dias das eleições, o próximo programa do Clube de Jornalistas em A Dois vai dar a conhecer as ideias e propostas dos partidos com assento parlamentar na área dos media. São inquiridos Luís Campos Ferreira, do PSD, Augusto Santos Silva, do PS, António Filipe do PCP, Pedro Mota Soares, do CDS e Daniel Oliveira do BE. Em estúdio, os jornalistas Adelino Gomes e António Perez Metelo, e o professor e investigador dos media Rui Cádima analisam essas propostas, num debate moderado por Estrela Serrano. Entre os temas a tratar na quarta-feira cerca da meia-noite, conta-se a concentração da propriedade dos media, a regulação do sector, a clarificação do papel e da intervenção do Estado e a independência do serviço público de rádio e televisão. "A avaliação da qualidade do serviço público, a reavaliação da situação do Canal Dois e o processo de nomeação do conselho de Administração são mencionados como aspectos fulcrais. No que respeita às televisões privadas, a verificação do cumprimento do contrato de concessão (que termina durante a próxima legislatura) é salientado como relevante", sublinha a nota divukgada pelo Clube.

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Aviso aos estagiários: o mundo pode esperar "No decorrer dos vossos estágios surgem alguns entraves: ou pelas áreas a que estão afectos, ou pelos horários atribuídos, ou por interesses paralelos, ou mesmo por questões da vida pessoal de cada um. Com o devido respeito, permitam-me dizer-vos que tudo isto pode esperar". Circular interna enviada, segundo o Correio da Manhã, pelos Recursos Humanos da SIC aos estagiários dos vários canais da empresa, (via Ponto Media).

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A escola do Expresso Provavelmente a maioria dos jornalistas do Expresso não merece o que mereciam os militantes que, naquele semanário, com uma regularidade admirável, se entregam à tarefa de fabricar factos políticos: um boicote ao jornal, até que ele dê sinais inequívocos de seriedade e responsabilidade para com os leitores. O que alguns cidadãos que eu conheço já fazem há algum tempo. A verdade é que muito do jornalismo político que se faz hoje em Portugal tem por escola e matriz o semanário de Pinto Balsemão. O hoje excelso Prof. Marcelo Rebelo de Sousa foi aí que "leccionou". O que, ainda assim, continua a irritar e preocupar mais não são tanto manchetes e notícias como as de ontem, mas a sobranceria e a pretensa superioridade moral com que naquele semanário se trata, regra geral, quem levanta questões. Não seria de espantar que, ainda antes da próxima edição, surgisse por aí uma nota editorial a (re)afirmar que o Expresso tem razão. Que tem sempre razão.

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Ordem Paulo Baldaia, no Diário de Notícias: "Na sua cruzada contra os inimigos do PPD/PSD - alguns são mesmo do PPD/PSD -, Santana Lopes redescobriu os jornalistas. Faz na campanha eleitoral o mesmo que já tinha feito no último congresso ataca a comunicação social para depois se defender com recurso ao que lê nessa mesma comunicação social. Trata-se de mais um disparate em plena campanha, permitindo que Sócrates apareça a defender a liberdade de imprensa e os jornalistas.Uma jogada de alto risco, própria de quem sofre de esquizofrenia política, mas de quem sabe também que tem um pouco de razão.Pode não ser politicamente correcto dizê-lo, mas é bastante fácil fazer notar uma evidência o PPD de Santana tem "má imprensa". A vida é mais fácil para o PS de Sócrates. O jornalismo não é uma profissão isenta de defeitos e, muitas vezes, o seu principal defeito é a falta de isenção.(...)". Para o autor, a resposta passa pela criação da Ordem dos Jornalistas (com auto-regulação a funcionar). Era óptimo, se fosse tão dimples.

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Silêncio João Lopes escreve no DN: "Há dias, numa conferência em Mirandela, Miguel Cadilhe teceu algumas considerações sobre os investimentos do Estado português. Considerando que "temos que dizer basta", chamou a atenção para o facto de não podermos continuar a alimentar delírios de grandeza que conduzam a projectos que, na prática, não trazem quaisquer benefícios ao cidadão comum. (...) Foram declarações de notável seriedade e contundência, enfrentando alguns problemas de fundo da actual conjuntura portuguesa e sem receio de ir contra os lugares-comuns "patrióticos" com que, regularmente, somos massacrados. Foram também palavras que tocaram numa ferida que, aparentemente, tem sido um tema importante da actual conjuntura eleitoral. (...) Esperar-se-ia que a intervenção de Cadilhe encontrasse nos noticiários televisivos um eco, no mínimo, idêntico às mediocridades argumentativas de muitos protagonistas da cena política, todos os dias celebradas com eufóricos "tempos de antena". Mas não; Cadilhe não só não foi tema de abertura de nenhum telejornal como passou praticamente despercebido. Vale a pena perguntar: porquê?" O autor adianta duas hipóteses de explicação.

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Medidas de incentivo ao emprego nos media regionais Acaba de ser publicada no Diário da República a Portaria n.º 158/2005, de 9 de Fevereiro, que contém medidas de incentivo e apoio ao emprego e de combate ao desemprego na comunicação social regional e local. O Governo considera que este "plano de apoio à contratação de profissionais para empresas jornalísticas e radiofónicas de âmbito regional e local procura responder a uma "situação vulnerável e em acentuada crise" do sector, que assenta "num modelo organizacional tradicional e amador".

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Educação para os Media preocupa entidade reguladora do UK

A entidade reguladora dos media do Reino Unido, OFCOM, acaba de disponibilizar dois importantes documentos sobre educação para os media, da autoria de conhecidos especialistas, que fazem um ponto de situação sobre a literatura científica do campo. São eles:

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O futuro da RTP Merece atenção o texto "O pluralismo na televisão do Estado", de Mário Bettencourt Resendes, no Diário de Notícias, de que transcrevo a parte final: "O primeiro sinal sobre o futuro da RTP, em função dos resultados eleitorais, veio, curiosamente, a propósito do anúncio da colaboração de Marcelo Rebelo de Sousa no canal público. A reacção de José Sócrates, candidato a primeiro-ministro do partido que é líder destacado nas sondagens, foi suficientemente equívoca para levantar alguma preocupação. (...) É verdade que a RTP tem obrigações particulares, estabelecidas na Constituição, em matéria de pluralismo. Mas, como bem lembrava ontem o seu director de Informação, Luís Marinho, em entrevista ao Jornal de Notícias, esse objectivo mede-se em função de uma avaliação global do espaço informativo e não com uma espécie de paranóia do contraditório que transforma a prática do jornalismo numa mera soma algébrica de intervenções dissociadas de critérios de qualidade".

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Ipsis Verbis "O recurso indiscriminado e irresponsável a fontes anónimas, a rumores, a sôfregas deduções e bisbilhotices febris assentou arraiais no chamado jornalismo político. E, no entanto, é nesse terreno minado pela falta de ética, de rigor e de espírito (auto)crítico, que vagueiam almas jornalísticas iluminadas por um fervor justiceiro e moralista quase inquisitorial". Vicente Jorge Silva, DN, 11.02.2005

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Audiência do debate e das entrevistas da pré-campanha O debate entre Santana Lopes e José Sócrates, transmitido em simultâneo pela SIC e pela Dois no passado dia 3 de Fevereiro, às 20:30 trouxe à estação de Carnaxide 16% de audiência média (1.517.800 espectadores) e 35.4% de share e à Dois 7.7 de audiência média (724.900 espectadores) e 16.9% de share. No total, durante a cerca de hora e meia de debate, contactaram com a emissão mais de 5,7 milhões de telespectadores. Os números são do Mediamonitor da Marktest. Este é um caso raríssimo no nosso panorama televisivo: a mesma emissão em simultâneo em dois canais abertos (embora de vocações distintas). Torna-se, assim, possível verificar aqui os efeitos de inércia e de fidelidade aos canais, que explicam muita coisa no que respeita às audiências.

Da mesma fonte foram igualmente divulgados dados sobre o programa da pré-campanha em que Judite de Sousa entrevistou os líderes partidários, em dias sucessivos, no canal 1 da RTP:

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Sobre o pedido de desculpa do Público A "Nota da Direcção" do Público é, no fundamental, um gesto merecedor de apreço. Depois da peça de anteontem - redigida num registo que é frequente no chamado jornalismo político - e sobretudo da de ontem, seguida de um desmentido claro do próprio Cavaco Silva, não restava mesmo outra atitude, num jornal responsável. Há dois pontos importantes nesta Nota: a afirmação de que "as convicções jornalísticas", mesmo que fundamentadas, devem ser matéria de opinião e não de notícia; e que se deve respeitar os silêncios dos políticos. "Eppure si muove", como diria Galileu. Ao mesmo tempo, a nota deixa uma vaga sensação de que não está tudo dito. Se se reparar bem, a Direcção pede desculpas com base em três motivos: fazer manchete com uma convicção e não com factos comprovados; recorrer a termos ambíguos; e "falar das intenções de Cavaco Silva sem que este tivesse tomado qualquer posição pública". Por alguma razão será que o pedido de desculpas não se dirige também a Cavaco Silva. Fica, de algum modo, implícito que o jornal tinha, de facto, matéria consistente ("vinha a ser trabalhada há várias semanas e resultou do cruzamento de várias fontes"), mas que meteu, por assim dizer, "o pé na argola" quanto ao modo como tratou a informação de que dispunha. O que levanta uma antiga questão e um velho dilema do jornalismo: como conciliar informação de inegável interesse público com o respeito pela confidencialidade das fontes. Neste ponto temos o dever de ir mais longe na discussão e de pedir ao Público que também o faça. A nota restabelece uma certa "ordem jornalística" nos termos em que a temos conhecido: distante dos cidadãos, como alguém já sublinhou. É um jornalismo que não sente necessidade de, em complemento da informação publicada, prestar esclarecimentos sobre os bastidores da notícia, sobre a consistência e os interesses das fontes utilizadas, sobre o alcance e o grau de fiabilidade da matéria difundida. O que constitui uma forma de "irresponsabilidade", no sentido etimológico do conceito. Esta teria sido uma boa ocasião para ir mais longe. Ainda poderá ser.

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Marktest dá a conhecer quem são os visitantes de blogues O número de residentes no Continente, com idade superior a três anos, que acederam a páginas de blogues durante o ano de 2004 situou-se nos 602 000, um valor que representa 36.9% do total de internautas desse ano, segundo números do estudo Netpanel da Marktest acabados de vir a lume. Outros dados do mesmo estudo, relativos a 2004: os internautas portugueses passaram mais de 842 mil horas a navegar em páginas de blogues, tendo visitado mais de 57 milhões de páginas de blogs, uma média de 95 por utilizador e uma duração média individual de 1 hora e 24 minutos. Segundo o Netpanel, é possível igualmente ter uma ideia de como se distribuem os visitantes de blogues, de acordo com diferentes variáveis sócio-demográficas (cf. gravura): são esmagadoramente jovens, masculinos, residem maioritariamente na faixa litoral e pertencem em boa medidaàs classes A e B.

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A ler Na edição desta semana do brasileiro Observatório da Imprensa: - Mídia portuguesa: Notícias de graça no metrô, por Dora Ribeiro; - Estudos de Jornalismo: Kucinski analisa o colapso da razão ética (apresentação do livro "Jornalismo na era virtual", Editora Fundação Perseu Abramo/Editora Unesp; São Paulo, 2005).

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Seminário de Comunicação e Moda Começam já no dia 23 as sessões do seminário sobre "A criação de Minstyle. Estratégias de Marketing e comunicação comercial" que a Universidade de Navarra (Pamplona) promove até ao dia 11 de Maio. O objectivo da edição deste ano desta formação é «examinar a relação entre as estratégias de marketing actuais e o seu impacto cultural. Trata-se de observar como se relacionam os significados criados por acções de comunicação com a investigação das tendências sociais de consumo e as perspectivas de futuro que baralham as empresas de consultoria estratégica de mercado na Europa.»

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Perigos ou virtudes do video-jornalismo? Videojournalismus: Berufsbild, Technik, Arbeitsweisen O portal onlinejournalismus publica hoje um dossier completamente dedicado ao video-jornalismo (em alemão). Os artigos são vários: "Definição, história e presente"; "Com quê que se equipa o video-jornalista?"; "Selecção, preparação e publicação do material", etc. Num texto especificamente dedicado aos prós e contras do video-jornalismo, pondera-se as vantagens e as desvantagens de reunir num só profissional todo o trabalho do jornalismo televisivo. Por um lado, entende-se que o produto jornalístico perde qualidade à medida que se minimiza o papel do editor, por outro, entende-se que a polivalência dos jornalistas torna o seu trabalho mais independente, mais flexível e mais autêntico.

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Para ecoar não são precisos jornalistas Neste período de campanha eleitoral vieram (e certamente continuarão a vir) a público vários factos que se tornam, depois, objecto de desmentido. Um jornalismo que se fica por ecoar os alegados factos, publicitar, depois, os alegados desmentidos não é verdadeiro jornalismo, é mero amplificador. Para isso não são necessários profissionais. Bastam técnicos de registo e de difusão.

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Que fazer? Quanto o Primeiro Ministro demissionário, num período de suspensão de campanha, monta uma operação no espaço físico de um órgão de Estado que até um cego vê que é a forma mais descarada de campanha e chama para lá os jornalistas, que devem estes fazer? Limitar-se a noticiar? Denunciar a operação? Alinhar mais ou menos incomodados, sabendo que, ao fazê-lo, estão a fazer parte da operação montada?

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Quando o jornalismo se torna parceiro do jogo Dando sequência à peça de ontem sobre os alegados desejos ou apostas de Cavaco Silva quanto aos resultados das eleições do dia 20, o Público escreve hoje que "ex-primeiro-ministro mostrou-se incomodado com notícia" e, num novo texto, intitulado Cavaco tenta evitar vitimização de Santana, prossegue : "O ex-primeiro-ministro não gostou que fosse recordado, nesta altura, que defende que o melhor para o país são executivos de maioria absoluta e que prevê que o PS possa vir a conseguir governar nessas condições. Não gostou também da leitura de que esse cenário será o mais favorável à sua candidatura presidencial, além do facto de o termo "aposta", que era usado no sentido de previsão, estar a ser interpretado como um apoio ao líder socialista". (...) "Como reconheceu ao Público um colaborador do ex-primeiro-ministro aquilo é o que Cavaco pensa, mas não pode dizer porque o PSD não entenderia a sua posição. "Ele não é o Freitas", diz o mesmo colaborador, salientando que Cavaco tem as suas convicções, ou seja, que não muda de partido" Sob o título Cavaco Silva troca as voltas a José Sócrates , refere, por sua vez o Diário de Notícias: "Ao DN, uma fonte próxima de Cavaco Silva afirmou que "o professor não quer entrar em campanha" e "desmente que alguma vez tenha dito que apostava numa maioria absoluta do PS". Segundo a mesma fonte, Cavaco "ficou mal-disposto quando leu a notícia" e tratou de a desmentir formalmente junto do Público. Incomodado, este colaborador do antigo primeiro-ministro admitiu mesmo ao DN que a informação pudesse ter saído do lado de Santana, para que este se pudesse vitimizar". Comentários: - Que há aqui jogadas das fortes, parece não haver dúvidas. Que tais jogadas se cozinhem em diferentes patamares, idem. - Que o jornalismo deva dar conta de tais movimentações, idem idem. - Que um jornalismo responsável não possa ser mera câmara de eco dos jogadores em presença, que recusam dar a cara, aspas aspas. - Então, o que fazer? Só vejo um caminho (não quer dizer que não haja outros - indiquem-nos na área de comentários): esclarecer os leitores sobre as circunstâncias em que surge tal notícia, por que razão não aparecem fontes claras referenciadas, que passos foram dados e que tipo de compromissos (de não revelação) assumidos, porque é que, apesar de tudo a notícia merece divulgação. De outro modo é o próprio jornalismo que se vê enredado nas jogadas em presença e se torna ele próprio jogador, mesmo que involuntário.

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Medio Oriente: um passo histórico? Um passo histórico? Não para os três principais canais generalistas de televisão deste país. A cimeira de Sharm el-Sheikh, no Egipto e a assinatura de um "cessar-fogo mútuo e total" que se propõe pôr termo a mais de quatro anos de violência foi colocada numa posição tal dos alinhamentos dos telediários principais do dia, que nenhum dos canais tratou o assunto antes das 20.30.

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Fontes Qual delas vale mais? Em qual acreditar? Nas fontes anónimas que têm estado nas "reuniões sociais em que tem participado" Cavaco Silva, citadas pelo Público, ou numa igualmente anónima "fonte próxima do ex-primeiro ministro", consultada pela agência Lusa? E a questão de fundo será acreditar? Que dizer deste jornalismo de tiro ao alvo?

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"Webcedário", um blogue que brinca com as letras letra Y "Blog dedicado às letras, essas nossas amigas". É assim que se define o Webcedário, um blogue onde não falta a arte e o humor. E o desafio de um concurso mensal para pôr as letras a falarem entre si. No seu BI consta ainda: "Filho de uma Gramática e de um Tratado de Geometria, demonstra desde tenra idade a tendência para as letras". Vale bem a visita.

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Os blogues dos dirigentes partidários Conversando acerca dos blogues que o Sapo disponibilizou para os líderes partidários (para alguns), um colega divertiu-se com o facto de eu aludir à possibilidade de não serem os próprios líderes a escrever as notas. E, analisando bem o modo como os posts são colocados, a dúvida é mais do que legítima. É claro que o líder pode, por hipótese, acabar o jantar-comício às 23 e ir a correr escrever o post às 23.15. Ou, mais confortavelmente ainda, sentar-se no bar do hotal a beber um copo e ditar por telemóvel o seu oráculo quotidiano. Pior seria que tivesse alguém na central da campanha - em Lisboa ou na comitiva - que o fizesse por ele. Em todo o caso, era de bom tom que nos explicassem como é que actualizam os respectivos blogues.

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"Não há almoços grátis" O "Público" dedicou ontem duas páginas da secção Media ao fenómeno da imprensa gratuita. É dos nossos diários o que está em melhor posição para o fazer, o que não tira qualquer mérito à abordagem. A este propósito, vem hoje no The Guardian (consulta só a pré-inscritos)um texto de opinião de Emily Bell que tem interesse. Transcrevo o primeiro período:

"Jornais gratuitos, canais de TV gratuitos, rádio digital gratuita, descarregamentos de música gratuitoss e websites de graça. A única coisa que nos media parece continuar a não ser grátis são os proverbiais almoços".

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Jornalistas de imprensa comentadores na TV O provedor do leitor do jornal The New York Times mostra-se reticente, na sua coluna de ontem, sobre a participação de jornalistas do diário em programas televisivos, especialmente nos casos em que divulgam ali o que não publicaram no seu jornal. Em "Talking on the Air and Out of Turn: The Trouble With TV" (acesso mediante pré-registo), Daniel Okrent reflecte em torno da participação da jornalista Judith Miller num programa da MSNBC para comentar as eleições no Iraque. Uma matéria distinta que confere alguma delicadeza ao caso é que aquela jornalista é a mesma que está em risco de ir para a prisão por se recusar a revelar fontes de informação.

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Tradução de "We Media" em espanhol Acaba de ser anunciada a tradução do trabalho We Media: How audiences are shaping the future of news and information, de Shayne Bowman and Chris Willis, para espanhol. O texto em inglês foi publicado em 2003. A tradução coube a Guillermo Franco Morales, professor universitário e gestor em "El Tiempo", da Colombia, estando disponível uma versão em HTML e em PDF (2.7MB) . (dica de PJNET). Apesar da semelhança do título, este estudo não deve ser confundido com o livro "We the media", de Dan Gillmor. Mas a prova de que os dois se referenciam a um conjunto de questões próximas ou comuns é que o próprio Gillmor assina o prefácio.

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Um blogue para telemóvel A Nokia, em parceria com a Six Apart/Typepad acaba de lançar o Nokia Lifeblog, um diário pessoal que permite dar vazão aos vídeos, fotos e mensagens do telefone celular (ou do PC). Esta modalidade de blogue assenta num software que pode ser descarregado em versão de experiência, válida por 30 dias.

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Dan Gillmor em entrevista My Photo O jornal PÚBLICO publica hoje, no suplemento MIL FOLHAS uma entrevista de António Granado com Dan Gillmor, autor do livro "Nós, os Media", recentemente editado pela Presença. Nesta entrevista, Gillmor fala de um jornalismo mais participado pela audiência e sobre o futuro dos media, por exemplo, diz: «Acho que vamos ver muito mais "media" criados por pessoas que antigamente eram apenas audiências. Não-profissionais vão-se juntar com profissionais e transformar-se em repórteres-cidadãos. Não acho que eles venham a substituir os profissionais, acho que continuará a haver necessidade de profissionais. Pessoalmente, não quereria ver o jornalismo profissional desaparecer, porque acho que é uma profissão muito importante. Mas acho que os profissionais poderão ganhar muito com o conhecimento dos cidadãos comuns. Também acho que os fazedores de notícias, as pessoas sobre as quais os jornalistas escrevem, também deveriam aprender a utilizar estas ferramentas para comunicar melhor com o público. Acho que também veremos aparecer melhores ferramentas que nos ajudarão a ter um conhecimento mais apurado da conversação global que acontece todos os dias.» (A ler também o texto "Uma Conversa Sobre 'Media' ")

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Documentação do Watergate aberta ao público watergate Abriu hoje na Universidade do Texas uma exposição dos documentos de Bob Woodward e Carl Bernstein, os dois jornalistas que revelaram no Washington Post os elementos que viriam a dar origem ao "escândalo Watergate" que levou à demissão do presidente Richard Nixon. Os documentos foram adquiridos aos jornalistas no ano passado pela quantia de cinco milhões de dólares. Está lá tudo - em largas dezenas de caixas de arquivo repletas de documentos - excepto a identidade do "garganta funda" (via Washington Post). (Crédito da gravura: Humanities Research Center da Universidade do Texas, Austin).

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O que diz a Comissão Nacional de Eleições O comunicado da Comissão Nacional de Eleições sobre o modo como os media devem cobrir a campanha se fosse aplicado à letra levantaria problemas graves a praticamente todos os órgãos de informação, em particular aos da rádio e da televisão. É evidente que a CNE está a cumprir a lei, designadamente o decreto-lei 85-D/75 de 26 de Fevereiro. Mas o direito à igualdade por parte de todas as candidaturas, nos termos em que esse diploma o formula, é susceptível de ser visto como conflituando com o próprio direito à informação, produzida de acordo com os cânones do jornalismo. Perante "as acções desenvolvidas no decurso da campanha por determinada candidatura", os órgãos de imprensa "devem atribuir idêntico espaço informativo e com igual aspecto e relevo gráfico, não podem dar maior relevo a umas em detrimento das outras, com o fundamento, designadamente, na pretensa maior valia de um candidato e a irrelevância político-eleitoral de outro", estipula o diploma. Os pormenores vão até especificar os géneros jornalísticos e o número de palavras, numa lógica que, embora válida no seu fundamento, parece desactualizada no seu contexto e nas modalidades que prevê. O Sindicato dos Jornalistas, que divulgou a posição da CNE, faria bem em problematizar o assunto. Os desfasamentos entre a lei e a prática recomendariam que se reexaminasse uma e outra. (Para aprofundar o assunto, clicar aqui).

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4 países lideram prisão de jornalistas China, Cuba, Eritrea e Burma são os "países negros" no que toca a repressão da imprensa; Um estudo do Comité para a Protecção dos Jornalistas, ontem divulgado, revela que, no final de Dezembro de 2004, havia 122 jornalistas presos em todo o mundo, três quartos dos quais nestes países.

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O debate na primeira página Correio da Manhã: Sócrates e Santana discutem sem tabus Jornal de Notícias: Soube a pouco (no interior: Razão e coração em confronto - Modelo inédito mal aproveitado pelos líderes - Sócrates foi racional e Santana mais emotivo). Público: Debate morno acaba por favorecer Santana Lopes Diário de Notícias: A pequena vitória de Santana Lopes (no interior: Um embate sob o signo do boato ) Diário Económico: Debate "à americana" com poucas novidades e sem vencedor anunciado A Capital: A oportunidade perdida de Santana Lopes O Comércio do Porto: Frente a frente na TV morno e sem novidades.

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Debate transmitido pela Internet O Sapo anunciou ir transmitir pela Internet o frente-a-frente de hoje entre Sócrates e Santana. A transmissão faz-se através do canal do Sapo XL, entre as 20.30 e as 22 horas.

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É necessário intérprete Há dias, vimos Pedro Santana Lopes e vários dos seus colaboradores a interpretar - de resto de modos bastante originais e divergentes - as palavras proferidas em Famalicão, no último sábado. Acabo agora de ouvir Paulo Portas na Antena 1 a traduzir para português corrente as palavras de Nobre Guedes: quando este disse que a população de Coimbra deveria ir para a rua e impedir Sócrates de entrar na cidade, queria, de facto, dizer que o povo de Coimbra lhe devia fazer "uma barragem nas eleições".

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Perguntas Não seria desejável que uma matéria económica e politicamente tão sensível como é o processo de venda dos activos da Lusomundo Media por parte da PT fosse o mais transparente possível? Como compreender a diferença de prazos e a respectiva interpretação, de que os media deram conta nos últimos dias? Haverá quem explique o que estava em causa no prazo já vencido? E o que se joga no prazo que termina a 14 próximo? Há um calendário oficialmente estabelecido? Vale a pena transcrever o que há de oficial no site da PT Multimédia: "Lisboa, 26 de Janeiro de 2005 - A PT-Multimédia - Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. informa que, dado o interesse que os activos da Lusomundo Media têm suscitado por parte de diversas entidades, decidiu disponibilizar, por solicitação destas, alguma informação adicional sobre os mesmos activos. Eventuais manifestações de interesse na referida aquisição serão analisadas em breve no âmbito da reflexão estratégica da PT-Multimédia sobre os seus activos de media, não tendo contudo sido ainda tomada qualquer decisão pelos órgãos sociais do Grupo Portugal Telecom, nem estando agendada qualquer reunião para o efeito, nomeadamente sobre a possibilidade da alienação de todos ou parte dos activos em causa. No estrito cumprimento da legislação em vigor, a PT-Multimédia informará imediatamente o público sobre quaisquer desenvolvimentos relevantes relacionados com este assunto (...)".

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Sobre o frente-a-frente Santana-Sócrates Para além daquilo que tem sido dito sobre o debate de hoje à noite, há dois aspectos que vale ainda a pena acentuar. Um é que o formato encontrado vai pôr à prova faculdades que não têm sido comuns em Portugal, em debates desta natureza, nomeadamente quanto ao tempo de resposta e de réplica. Não vai haver aquele conhecido bordão "Se me deixar falar, eu explico...", mas, por outro lado, vai ser necessário cuidar e gerir muito bem cada resposta. Não me parece que, depois do que se passou nos últimos dias, haja "golpes sujos", mas não seria de admirar se surgissem "rasteiras" ou jogadas para tentar levar o adversário ao "tapete". Em todo o caso, incluo-me entre os que acham que este debate não será decisivo. Sê-lo-ia, porventura, se estivéssemos na parte final da campanha e num contexto de equilíbrio de previsões de resultados. O outro aspecto refere-se ao papel do Clube de Jornalistas. Não sei se as várias explicações que a Direcção tem dado no respectivo site quanto ao processo que conduziu a esta iniciativa e ao "espírito" e objectivos que lhe subjazem indiciam divergências de pontos de vista entre os associados. O que é certo é que o Clube inaugura uma forma de intervenção que é susceptível de ter continuidade e até novos desenvolvimentos, para além do quadro das campanhas eleitorais.

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Notas para uma revista de imprensa

  • O debate desta noite entre Santana e Sócrates, a emitir em directo na SIC e na Dois, "à americana", é um dos assuntos de destaque na imprensa generalista de hoje. O tom varia entre o discreto e o suspense. De qualquer modo, é o único momento em que os dois candidatos a primeiro-ministro se confrontam e discutem as suas propostas.
  • O papel dos blogues nesta campanha merece destaque no Diário de Notícias. Depois de, nos últimos dias, a imprensa ter dado destaque à "campanha" paralela que decorre no Abrupto, o DN alude ao ensaio de João Canavilhas "Blogues políticos em Portugal o dispositivo criou novos actores?" e faz uma revisão aos blogues dos líderes partidários.
  • O mesmo diário refere que Marcelo Rebelo de Sousa vai estar na noite eleitoral na RTP a comentar os resultados. Não esclarece se ele vai estar em representação do seu partido, mas supõe-se que não. O que o diário diz que ele é "tido como um potencial candidato à liderança do PSD, caso Santana sofra um desaire eleitoral". Vamos, por conseguinte, continuar a ter análises superinteressadas que passam por intervenções independentes legitimadas pelo estatuto de professor e analista político.
  • No Público há uma atenção especial à exposição das vidas pessoais e familiares dos líderes partidários no espaço público. Ao ler a peça assinada por Ana Sá Lopes intitulada "Sócrates Foi Aconselhado mas Recusou Mostrar Filhos", torna-se evidente como o referencial da acção política continua a ser profundamente associado ao masculino. Mulheres e crianças são (ou não) exibidas como peças de enfeite ou de protocolo.
  • A este propósito, deixo uma observação de Francisco José Viegas, no JN, a propósito das célebres alusões e insinuações feitas pelo líder do PSD: "Santana Lopes defende-se e diz que a sua vida é pública e conhecida. É verdade. Infelizmente para ele. Durante anos mostrou-a nas páginas das revistas, num rodopio quase infernal e esquizofrénico. Mas há figuras públicas que, com toda a legitimidade e com todo o direito, se recusam a abrir as portas de suas casas ao escrutínio e à vigilância da moral. Têm todo o direito. A vida privada não nos interessa realmente. Gostamos de imaginá-la, porque somos perversos, maldosos e humanos. Até admito que gostamos de conhecê-la. Mas achamos que, não ultrapassando a lei geral, não deve prejudicar a vida pública de ninguém".

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Podem os bloggers exigir protecção legal? Mais um texto sobre um tema inevitavelmente recorrente: "Are bloggers journalists? Do they deserve press protections?" : "An Apple lawsuit against the operators of fan websites stirs debate on whether bloggers can claim legal protections". (Autoria de Randy Dotinga em The Christian Science Monitor).

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O segmento da imprensa gratuita em grande agitação jornal gratuitoEm escassos dois ou três dias, amplia-se a oferta do diário gratuito "Metro", em França, é lançado um novo jornal em na área metropolitana de Washington e anuncia-se em Espanha o alargamento dos gratuitos a mais dois títulos de imprensa especializada. No país vizinho, ao lado dos já estabilizados "Metro Directo" e "20 Minutos", juntou-se há semanas, um pouco por todo o país, o gratuito (de "serviço público") "Qué" e, mais recentemente, o desportivo "Mediapunta". Surge agora a notícia de mais dois títulos de imprensa gratuita especializada a surgirem até Junho: "Ahora", um vespertino sobre informação política, e "20 Negocios", de informação económica. Anunicam-se ainda outros projectos de desportivos gratuitos. Em França, o grupo que edita o diário gratuito "Metro" lançou ontem mais duas edições regionais, uma que cobre as cidades de Nantes e Rennes e outra a da capital alsaciana, Estrasburgo. Neste país eleva-se a 630 mil o número de exemplares diários do metro, lidos por perto de dois milhões de pessoas. O concorrente "20 Minutes", que está prestes a expandir-se em novas zonas urbanas francesas reivindica uma distribuição quotidiana de 745.000 exemplares, presente em cidades como Paris, Lyon, Marseille, Lille, Toulouse et Bordeaux. Finalmente, o milionário Philip Anschutz, que controla o grupo de imprensa Clarity Media, lançou ontem em Washington e nas zonas suburbanas desta cidade o gratuito "Washington Examiner", detendo igualmente importantes investimentos em gratuitos noutras zonas do país. A aposta em Washington ocorre dois anos depois de o "Washington Post", aparentemente com a intenção de marcar posição no campo dos gratuitos, ter começado a publicar o gratuito "Express". ACTUALIZAÇÃO (3.2): "O diário gratuito Metro, título lançado em Portugal no final de 2004, reforçou ontem a sua presença em Espanha com o lançamento de novas edições em Santiago de Compostela e em Vigo. Segundo a agência Lusa, com a introdução destas novas versões, o título passa a estar disponível num total de 14 cidades, atingindo uma audiência superior a 1,6 milhões de leitores em Espanha" (in Diário Económico).

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Novidades Editoriais A VS Verlag, editora alemã de ciências sociais, acaba de lançar dois novos livros do sector da comunicação: Netzwerke der Medien - Medienkulturen und Globalisierung, de Andreas Hepp, que reflecte sobre o processo de globalização dos meios de comunicação, e Medienwirkungen, de Michael Jäckel, que pretende fornecer conhecimentos de base a estudantes de ciências sociais e da comunicação e a todos os que reflectem sobre a importância dos mass media nas sociedades modernas.

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10 anos de jornalismo on-line em dossier O jornal digital austríaco DerStandard.at assinala o seu décimo aniversário com um mini-dossier sobre os dez anos dos media e do jornalismo on-line na Áustria. (dica do onlinejournalismus)

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Bolsa de investigação sobre os media Está aberto até ao próximo dia 7 concurso público para uma bolsa de investigação FCT, na área de Ciências da Comunicação pelo período de 6 meses, eventualmente renovável. A bolsa destina-se a permitir a realização de trabalhos de investigação no âmbito do Projecto MEDIASCÓPIO- Estudo da Reconfiguração do Campo da Comunicação e dos Media em Portugal?, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Programa Operacional Ciência Tecnologia e Inovação (POCTI/COM/41888/2001). O local de trabalho é o Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, em Braga. Os candidatos deverão possuir licenciatura em Comunicação Social, com média final igual ou superior a catorze valores; bons conhecimentos de informática na óptica do utilizador; razoável domínio da língua inglesa (cópia do Edital e outras informações através do tel. 253604280 ou por mail).

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A ler - De Manuel Castells, a intervenção no recente Forum Social Mundial, sobre Innovation, information, Technology and the Culture of Freedom: Open Source as Social Organization of Production and as a Form of Technological Innovation Based on a New Conception of Property Rights. (via Intermezzo) - De Jennifer Dorroh, na edição de Fevereiro Março da American Journalism Review, The Ombudsman Puzzle: The relationship between the public and the media is troubled. It seems logical for a news outlet to assign someone to listen to audience concerns and analyze its news coverage. So why are there so few ombudsmen?

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"O fantástico mundo da mentira" No Público: "O PSD não poupa esforços na campanha eleitoral. O mais recente produto de marketing é um pequeno livro, intitulado "O fantástico mundo da mentira", em que o PSD apresenta 18 notícias, que pretende desmontar, e que, segundo o partido de Pedro Santana Lopes, fazem parte "de uma estratégia de alguns órgãos de comunicação social" para "todas as semanas criar uma mentira para desestabilizar". Continuação aqui.

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Novos livros de comunicação apresentados hoje NotSil rieffel O novo livro de Cristina Ponte "Notícias e Silêncios. A cobertura da Sida no Diário de Notícias e no Correio da Manhã" é hoje apresentado, às 18 horas, na livraria Almedina (centro comercial Atrium Saldanha), em Lisboa. Este trabalho "mostra-nos, de forma sistematizada, não só o que tem sido produzido - em Portugal e no estrangeiro - sobre a Sida como tópico de comunicação, mas também nos dá, através da pesquisa realizada, uma ideia de como as mensagens sobre a Sida têm passado para a opinião pública" Na ocasião, será apresentado igualmente o livro da mesma colecção, "Sociologia dos Media", de Remy Rieffel. Este volume "fornece dados e pistas de reflexão sobre o impacto dos meios de comunicação na vida política, social e cultural, sobre a emergência de uma opinião pública, sobre as técnicas de propaganda e de publicidade. Além disso, analisa os comportamentos dos que produzem a informação, os jornalistas, e dos que a recebem, os públicos dos media tradicionais e das novas tecnologias da informação e da comunicação". Na calha encontram-se dois novos títulos: as traduções de Sociologie du Journalisme, de Erik Neveu, e de The Elements of Journalism, de Bill Kovach and Tom Rosenstiel. (Declaração de interesse: sou, juntamente com Joaquim Fidalgo, co-director da colecção de Comunicação da Porto Editora, que edita estes livros)

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Notícias online: "espaço mais monológico do que dialógico" Apontamento de Eva Dominguez, no E-Media Tidbits:"(...) it seems that although Internet interactivity puts the basis for more users' participation in the making of news, the dominance of traditional media makes the end result more a monological than a dialogic space. One may think that "mediatization" of the Internet also would mean that the professional norms of the old media would apply for the good. But some studies of this issue show that it is not always related, because publishers hire "inexperienced, low-paid journalists" who cannot cope with so much work and exigency".

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Babel jornalística Via Ponto Media, este texto de Tim Porter "Redefining the language of journalism": "The language of journalism is changing. The terms that define the components of the craft are in flux. The vocabulary of newspapers is under challenge by both critics of the industry?s rigidity and by evangelists for new forms of journalism. The result: A journalistic Babel where confusion reigns.(...)"

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A insinuação "(...)A insinuação é uma arma retórica de grande peso pois permite dizer sem dizer e, principalmente, dar a entender que se diz sem se ter dito e sem se ter provas do que se diz. Não é preciso saber nada para se insinuar algo, não é preciso ter uma ideia. Quando se insinua, não só não é necessário justificar o que se disse como se pode até jurar que não se disse. É um ataque que não exige coragem nem permite defesa, que se esconde na própria fuga, dissimulado e inimputável (...)". José Vítor Malheiros, in Público, 1 Fev.2005

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